Muito além de ser somente a base de criação das criptomoedas, o futuro do blockchain é bastante promissor, com a tendência de abranger diversos outros mercados além do mundo cripto. Pelo menos é o que indica um relatório da International Data Corporation, IDC, empresa global de inteligência de mercado.
Segundo o levantamento, a previsão é que, até o ano de 2024, os gastos totais de companhias de todo o mundo com a adoção de soluções blockchain cheguem a quase US$ 19 bilhões.
Aqui, podemos partir do seguinte princípio: se há demanda, há um motivo! Uma das razões do uso mais amplo dessa tecnologia por negócios de diferentes segmentos pode ser o fato de as redes blockchain garantirem processos absolutamente seguros e rastreáveis.
Seu modo de funcionamento evita, por exemplo, ataques de hackers e o acesso às informações e dados que estão sendo transacionados.
E ainda que algum dos blocos que formam determinada rede seja acessado, para conseguir fazer qualquer alteração ou ação fraudulenta é preciso desvendar os códigos de todos os outros que estão conectados a ele. Ou seja, deve dar um trabalho imenso para os golpistas, não acha?
Apenas com essa definição, é possível prever qual será o futuro do blockchain? Se considerarmos a inclinação para um mundo cada vez mais digital, e a necessidade de processos mais rápidos e seguros, tudo indica que sim.
Dito isso, o que os próximos anos dessa rede está guardando para nos entregar? Vista a sua roupa mais futurista e siga com a leitura deste artigo para descobrir!
O que é blockchain?
Para falarmos sobre o futuro do blockchain é preciso, primeiro, voltar ao passado e explicarmos um pouco sobre o conceito e a proposta dessa rede. Então, vamos lá: afinal, o que é blockchain?
Blockchain é uma rede de tecnologia formada pela junção de blocos digitais. Esses blocos, na verdade, são códigos criptografados que fazem o armazenamento de alguma informação ou dado específico.
Sua camada de segurança é atribuída ao fato de que é preciso criar e validar cada um dos blocos e, somente após esse processo, eles podem ser unidos aos demais para formarem a cadeia.
O blockchain na prática funciona da seguinte forma: um bloco é criado e carrega consigo determinados dados. Em um intervalo padrão de tempo, outro bloco é gerado e nele constam as informações do anterior e as novas.
Ou seja, além de armazenar as suas próprias referências, cada um dos blocos guarda também a impressão digital do seu antecessor.
Somado a todos esses pontos, o sistema também exige que seja inserida uma assinatura digital para que sejam validadas as operações e garantida a integridade e segurança dos dados. Depois de confirmados esses processos, o bloco com a informação fica na blockchain para todo o sempre, disponível para quem quiser consultar.
Outro detalhe que é interessante você saber é que se estima que essa tecnologia começou a ser estudada e desenvolvida nos anos 1990. No entanto, foi apenas em 2009, devido ao surgimento do Bitcoin (BTC), a primeira criptomoeda do mundo, que ela ganhou reconhecimento e importância.
Em quais setores o blockchain é mais usado atualmente?
Também é preciso destacar quais setores já usam essa rede atualmente para podermos apontar uma direção quanto ao futuro do blockchain, concorda?
O mercado financeiro, principalmente o de criptomoedas, é um dos que mais utiliza essa tecnologia.
Nesse segmento, o uso do blockchain possibilita aumentar o número de transações que podem ser realizadas, analisadas e processadas a cada segundo, e também adiciona uma nova camada de segurança às operações.
Além desse setor, a tecnologia está sendo usada para realizar transações e fazer o rastreamento de ativos tangíveis, a exemplo de imóveis, automóveis e até produção agrícola. Entram nessa lista também os ativos intangíveis, tais como direitos autorais, registro de patentes e criação de marcas.
Os NFTs, tokens não fungíveis, são outros ativos digitais que precisam de uma rede blockchain para existirem. As obras de artes e itens colecionáveis virtuais são criados e negociados nesse sistema.
E claro, não podemos deixar de citar os contratos inteligentes, ou smart contracts, que formalizam acordos livres de intermediários, de forma menos burocracia e autoexecutáveis.
Qual a expectativa para o futuro do blockchain?
Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é que ela permite a realização de diferentes tipos de transações e negociações totalmente livres de intermediários, o que contribui para processos mais rápidos e baratos, além de mais seguros.
Esse benefício, inclusive, pode ser um dos motivos de o futuro do blockchain e das suas aplicações serem tão promissores.
Ainda de acordo com o relatório da IDC citado anteriormente, a tendência é que o setor bancário lidere os investimentos em soluções com essa tecnologia — segundo aponta o estudo, esse mercado responderá por quase 30% da aplicação mundial em blockchain já em 2021.
A ideia é que a rede contribua para otimizar e aumentar a segurança de processos voltados para rastreamento e gerenciamento de pagamentos e liquidez.
Na sequência estão a aplicação da tecnologia para verificação de originalidade e autenticidade de produtos, e também o uso do blockchain no setor de serviços, especialmente no que se refere ao acompanhamento do envio de mercadorias (logística) e de pagamentos realizados.
Quais são as vantagens da tecnologia blockchain?
Mas além de saber o que é possível esperar do futuro do blockchain, é bem interessante que você conheça também as suas principais vantagens — afinal, suas moedas digitais nascem e vivem nesse ecossistema, então, nada mais justo que saber tudo sobre ele!
Entre os benefícios que mais se destacam nessa tecnologia estão:
- os processos são realizados sem a necessidade de intermediários ou supervisão de órgãos fiscalizadores, o que os tornam mais rápidos, fluidos e desburocratizados;
- o armazenamento de dados não está centralizado em um único lugar, deixando mais difícil possíveis ataques cibernéticos;
- o próprio funcionamento da rede (criação de blocos interligados) a torna totalmente segura, visto que é preciso desvendar todos os códigos para ter acesso à informação armazenada.
Agora que você sabe muito mais sobre a tecnologia por trás das moedas digitais, que tal conhecer outros pontos interessantes sobre elas? Continue estudando aqui, no blog da Bitso