“Compre na baixa e venda na alta”. Quem participa do mercado financeiro já ouviu essa frase ser repetida como um mantra entre os traders. Para a primeira parte dessa citação existe uma estratégia muito aplicada que é o buy the dip. Já ouviu falar dela?
De forma direta, a expressão buy the dip significa “comprar na queda/baixa”. Ou seja, um ativo baixou, então os traders correm para comprá-lo, claro, esperando que ele valorize, ou seja, entre em uma tendência de alta.
Porém, quem dera os cenários financeiros fossem tão previsíveis, não é mesmo? O buy the dip é uma estratégia válida, mas existem vantagens e desvantagens de aplicá-la.
Para te ajudar a entender melhor o conceito e a prática de buy the dip, montamos esse artigo com os principais pontos que você deve saber.
Continue lendo e aprenda!
O que é buy the dip?
O buy the dip é uma estratégia de compra de ativos financeiros que significa “comprar na queda”, ou seja, quando o valor cai é hora de ser ágil e fazer a compra.
Esse movimento de queda é lido como uma oportunidade para adquirir um ativo vantajoso que tende a se valorizar a longo prazo.
O conceito é simples, mas a prática exige bastante atenção, pois, por mais que o preço seja o fator determinante, é necessário analisar o momento atual do mercado como um todo.
Como funciona o buy the dip?
O buy the dip funciona dentro de mercados voláteis como o de criptomoedas promissoras, ações, títulos, fundos de índice, etc. Isso porque, como são influenciados por diversos fatores, os preços oscilam de acordo com a tendência do momento.
No caso das criptomoedas isso é ainda mais comum, pois é impossível garantir que um dia será igual ao outro no mercado cripto.
Então, os traders que operam no esquema de buy the dip reservam uma parte de seus ativos ou dinheiro e, literalmente, esperam que os preços de mercado caiam.
Aqui, cabe uma observação importante: um mercado tem centenas de produtos financeiros disponíveis e dentro de cada categoria existem milhares de opções. Então, é importante definir quais são mais interessantes para sua carteira e mantê-los no seu radar de análises diárias.
Assim, no momento que o preço de uns dos ativos que se está rastreando cair, o trader pega parte ou todo seu capital que estava reservado e faz a compra do ativo.
Essa estratégia diminui o custo de aquisição médio e pode gerar um retorno do investimento maior, caso os ativos comprados em baixa permaneçam na carteira e ainda tenham uma tendência de alta em longo prazo.
Qual a hora certa para o buy the dip?
Entender o que é e como funciona o buy the dip é fácil, concorda? Mas como identificar o momento certo de colocar a estratégia em prática e adquirir as criptomoedas nas quais você está interessado?
Existem táticas e indicadores de mercado financeiro que dão suporte às análises técnicas que são essenciais para as tomadas de decisão.
Junto desses recursos existem plataformas de análise de mercado que possuem gráficos que são a base para identificar o momento mais propício para o buy the dip.
É válido ressaltar que esses gráficos mostram as movimentações passadas de uma criptomoeda, então, olhar as projeções anteriores e tirar conclusões é relativamente fácil.
A parte desafiadora é prever as quedas antes que elas aconteçam e, ainda mais difícil, saber até quando essa tendência de baixa vai durar.
Então, existe o fator imprevisibilidade, mas conhecer o ativo no qual se está interessado, sua maturidade no mercado, volume de negociação, histórico de desempenho, ajuda na decisão de aproveitar ou não o buy the dip.
Porém, é importante estar disposto a arcar com um certo grau de risco quando se trata da compra de criptomoedas, pois é difícil cravar com 100% de certeza se é uma queda real ou uma queda semipermanente nesse mercado.
Buy the dip vs. ciclos do mercado cripto
Dentro da metodologia de análise técnica do mercado financeiro existe uma teoria importante chamada Teoria das Ondas de Elliott, que estabelece os ciclos de mercado.
As Ondas de Elliott, nome do seu criador, também são aplicáveis no mercado de criptomoedas e esse conhecimento impacta as decisões baseadas na estratégia buy the dip.
Como explicamos acima, é difícil prever a valorização de uma moeda digital depois de uma queda ou mesmo se o movimento é uma queda e não uma pequena correção.
A Teoria das Ondas de Elliott serve como apoio para que os traders tracem uma lógica para a forma como vão operar com o buy the dip.
Elliott determinou três fatores básicos para os ciclos de mercado: o padrão, a relação e o tempo. Dessa forma, o mercado executa um movimento cíclico contínuo em que para cada sequência de cinco ondas de avanço (alta) acontecem três de ondas declínio (queda).
A primeira, terceira e quinta onda são consideradas a tendência principal e, por isso, também recebem o nome de ondas de impulso. Já a segunda e a quarta ondas são chamadas de ondas corretivas.
Assim, depois da quinta onda, começam as ondas de correção, que são três no total, e recebem o nome de ABC. Cada onda se divide em três submovimentos: dois que continuam o movimento de correção e um oposto que corrige a tendência.
Por isso, é preciso tomar cuidado para que as ondas de correção não sejam mal interpretadas, assim como a leitura correta dos movimentos das ondas como um todo.
Além das correções, existem as extensões na duração de uma onda e desdobramentos que interferem na variação dos preços, o que dificulta as projeções.
Para usar o buy the dip e melhorar os resultados, é válido investir em conhecimento tanto sobre as Ondas de Elliott (que é um tópico profundo e complexo) e outros indicadores que vão ajudar nas suas transações no mercado cripto.
Se você decidir comprar utilizando a estratégia de buy the dip, certifique-se de construir um portfólio diversificado e composto por diferentes classes de criptoativos.
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