O que é token inflacionário? Por que você precisa conhecê-los?

o que é token inflacionário

A inflação é um desequilíbrio econômico que provoca uma série de efeitos negativos para o nosso bolso, a exemplo da desvalorização da moeda fiduciária e do aumento dos preços de produtos e serviços. Mas será que isso existe no mundo cripto? Para ter essa resposta, você precisa saber o que é token inflacionário.

Token inflacionário é um tipo de criptomoeda gerada continuamente, ou seja, sem limite definido de quantas unidades podem ser criadas. Esse modelo de cripto faz parte de um novo campo econômico do sistema blockchain, que é chamado de “economia de token” ou “tokenomics”.

Ah, então para entender o que é token inflacionário terei que, primeiro, saber o que é tokenomics? E por que eu preciso saber de tudo isso?” É essa a dúvida que você está tendo agora? Então vem com a gente que vamos esclarecê-la!

Comece guardando na sua mente que a economia de tokens é um termo usado para definir todas as características de um criptoativo que o fazem se tornar interessante para potenciais compradores. Desse modo, o token inflacionário é uma dessas qualidades.

Uma das principais vantagens dos tokens que têm esse perfil é que eles fazem parte de um cenário de oferta maior do que a demanda. Considerando que o suprimento afeta o valor das criptomoedas, a tendência é que tenham valores abaixo dos praticados pelos que seguem um caminho inverso, que são os tokens deflacionários.

Essas explicações ainda estão um pouco confusas? Então siga a leitura deste artigo para entender, em detalhes, o que é token inflacionário, características, exemplos e funcionamento.

Afinal, o que é token inflacionário?

O token inflacionário é aquele que não tem limite de produção, sendo gerado por meio de uma mineração contínua. Nesse cenário, existem algumas variações, que são os tokens que têm limitação de geração anual, e os que têm como base um cronograma perpétuo predefinido.

Em resumo, seu modo de produção funciona semelhante aos das moedas fiduciárias, que não têm volume de fabricação limitado. Entretanto, a maior diferença entre esses dois ativos, é que o token inflacionário faz parte de um modelo financeiro descentralizado, com regras de funcionamento e de emissão definidos por sua comunidade e não por um governo ou órgão regulamentador.

Aqui, vale fazer um adendo de comparação entre esses dois mundos: no universo cripto, os termos inflação e deflação estão utilizados como referência ao modo de fornecimento de uma determinada criptomoeda, e não necessariamente ao seu poder de compra.

Ou seja, significa que as moedas digitais inflacionárias são aquelas que aumentam constantemente em número, afetando ou não seu potencial de aquisição.

Quais são as principais características do token inflacionário?

Assim como dissemos na nossa explicação inicial sobre o que é token inflacionário, trata-se de um ativo digital que é gerado continuamente. Considerando essa definição, é possível entender que as suas principais características são o conceito de infindável, inacabável e infinito.

Isso é bom para a economia do mundo cripto? A resposta é: depende! Em linhas gerais, quando a oferta é maior que a demanda, a tendência é que o preço do ativo digital caia, visto que sua procura é baixa.

Para quem deseja comprar a criptomoeda em questão, esse é um cenário bastante interessante, pois se torna possível, por exemplo, adquirir mais quantidades a um custo reduzido.

Por outro lado, isso pode afetar estratégias de negociação que têm como intuito a obtenção de lucros, especialmente se a valorização do ativo digital cair ainda mais entre o momento de compra e o momento de venda.

Exemplos de token inflacionário: Bitcoin é?

Uma ótima maneira de entender melhor o que é token inflacionário é conhecendo alguns exemplos, concorda? Um bom para trazermos aqui é o Dogecoin (DOGE).

A memecoin que tem um cachorro da raça Shiba Inu como símbolo, e Elon Musk como um dos seus maiores divulgadores, não tem limite de fornecimento — inclusive, até o momento em que este artigo estava sendo escrito, quase 133 bilhões já estão em circulação.

Vale dizer que quando o Dogecoin foi criado, a ideia era que ele tivesse um limite de fornecimento de 100 bilhões de DOGE. Mas devido à sua popularização, em 2014 seus desenvolvedores descartaram essa definição, tornando-o, portanto, um token inflacionário.

Mas, e a primeira e mais famosa criptomoeda do mundo, a BTC, é uma cripto inflacionária? A resposta para essa questão é um tanto contraditória.

O motivo é que o Bitcoin foi criado com uma oferta limitada de 21 milhões de unidades. Limitação essa que descaracteriza o conceito de inflacionário no mundo cripto, concorda?

Porém, entretanto, todavia, o número de BTCs circulantes não está diminuindo com o passar do tempo, ao contrário, está aumentando — neste momento já são mais de 19 milhões.

Considerando essas vertentes, o mais correto a se dizer é que o Bitcoin é uma criptomoeda inflacionária atualmente, visto que ainda há unidades a serem mineradas. No entanto, quando seu limite for atingido, ela passará para o status de moeda digital deflacionária.

E o que é uma moeda digital deflacionária?

E já que falamos o que é token inflacionário, nada mais justo do que falar também o que é uma moeda digital ou um token deflacionário, não é mesmo?

Uma criptomoeda ou token deflacionário é aquele que tem a sua oferta circulante reduzida ao longo do tempo. Isso acontece porque esses ativos digitais são criados com um limite definido de unidades a serem mineradas.

Um token que segue essa característica é o Cardano (ADA), cujo fornecimento máximo estabelecido é de 45 bilhões de unidades — até o dia em que este artigo está sendo escrito, quase 35 bilhões já estavam em circulação.

Uma vez que o total de ADA estiver circulando, a oferta desse ativo digital se tornará escassa — mais ou menos no estilo: quem tem, tem, quem não tem, precisa comprar de quem tem. 

Seguindo os parâmetros do mercado financeiro, a tendência com isso é que o Cardano se valorize, já que a oferta será menor que a demanda.

Para quem tem ativos digitais que entraram no status deflacionário, as chances de aumentar a lucratividade em processos de compra e venda aumentam, visto que, comumente, o preço dessas criptos e tokens se elevam, conforme dissemos.

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Yuri Cervantes, tem 33 anos, cursou engenharia elétrica na Universidade Presbiteriana Mackenzie formando-se em 2013. Atuou como Engenheiro, Mediador de conflitos, Negociador e Gestor de comunidades. Na Bitso, lidera os esforços de comunidade estando presente na construção deste novo cenário empoderado por cripto.