Em meio a tantos termos que são usados no mundo das criptomoedas, esse diz respeito aos tokens de utilidade. Ainda não compreendeu? Então segue a nossa linha de raciocínio que tudo vai ficar mais claro!
Utility token é um tipo de moeda digital que tem por objetivo dar ao seu detentor acesso a produtos e/ou serviços específicos. Ou seja, o propósito dessa cripto não é funcionar como um meio de pagamento para compras diversas, nem como uma reserva de valor, embora em alguns casos podem ser utilizadas para esse fim.
Gerados pelo seu próprio emissor, os tokens de utilidade podem ser fontes de descontos, ingressos exclusivos, compra de itens únicos, entre outras possibilidades.
Já ouviu falar dos fan tokens? — sim, uma coisa puxa a outra nesse universo. Fan tokens são ativos digitais criados para aumentar o engajamento dos fãs de algum esporte, sendo um dos que mais se destacam nesse cenário, o futebol.
Esses tokens permitem que os torcedores opinem sobre decisões que precisam ser tomadas para aprimoramento do clube (participação em votações), mas também possibilita que consigam descontos maiores em entradas para os jogos, comprem produtos exclusivos, como camisetas autografadas, entre outros benefícios similares.
Para quem oferta, é uma forma de gerar uma nova fonte de receita; para quem adquire, uma maneira de ficar mais próximo do seu time de coração. Ah! É isso mesmo que você está pensando: os fan tokens fazem parte do grupo dos tokens utilitários!
Quer conhecer melhor como tudo isso funciona? Então continue a leitura deste artigo e confira mais sobre utility token, o que é, como são criados, quais as vantagens, como adquirir e mais!
Utility token: o que é?
Então, vamos lá: utility token, o que é? Utility token são tokens de utilidade. Na prática, são ativos digitais criados para servirem como meio para acesso e aquisição a produtos e serviços específicos de uma empresa.
Desenvolvidos e armazenados em uma rede blockchain — sendo a mais comum a Ethereum — os utility token não têm por objetivo funcionar como reserva de valor, assim como não operam como moeda digital que permite a compra de itens que não são nativos da companhia que o criou.
Em outras palavras, para explicar sobre utility token, o que é e como funciona, podemos dizer que esse tipo de cripto se compara a um programa de fidelidade.
Fazer essa analogia é possível visto que um dos seus maiores objetivos é dar aos seus detentores benefícios exclusivos, tais como descontos, acesso a produtos e serviços únicos, participação em sorteios, entradas VIPs, entre outras vantagens relacionadas.
Exemplo de utility token
Um bom exemplo de utility token é Chiliz (CHZ), ativo digital utilizado por times como Corinthians, Manchester City, Barcelona e Paris Saint-Germain para promover o engajamento dos seus torcedores.
A ideia é a mesma que explicamos anteriormente: gerar fonte de receita para os clubes em troca de acesso e itens únicos para os detentores desse fan token.
Aqui, vale destacar que não apenas o futebol “entrou nessa jogada” — é que, aqui no Brasil, esse acaba sendo o esporte mais popular. Mas tênis, hockey no gelo, basquete, MMA, automobilismo, futebol americano e jogos eletrônicos também oferecem utility token para os seus fãs.
Utility token: de onde vem?
Até aqui, demos a definição do utility token, o que é, para que serve e alguns exemplos, certo? Agora, você deve estar querendo saber de onde ele vem, não é isso?
Ainda que operem de forma descentralizada como outros ativos digitais, os tokens de utilidade não precisam ser minerados como a maioria das criptos — essa prática costuma ser opcional e definida por seus idealizadores.
Isso quer dizer que os utility tokens podem ser criados livremente, de acordo com a necessidade e a intenção de aplicabilidade e uso do seu emissor.
Dessa forma, o processo de geração de tokens de utilidade pode acontecer de maneira única (com a quantidade total que será disponibilizada gerada de uma só vez), ou gradualmente, seguindo um calendário predeterminado.
Independentemente do método como são gerados, os utility tokens podem ter uma quantidade máxima de unidades que entrarão em circulação definida previamente.
Também cabe aos seus criadores estabelecer como podem ser feitas as transações entre os detentores e o valor que será atribuído a cada cripto desse tipo. Caso queiram, é possível também manter seus códigos-fonte abertos, ou deixá-los imutáveis.
E no caso da opção de mineração que mencionamos, é possível ainda definir se querem ou não que seus interessados resolvam problemas computacionais complexos, em um processo chamado de mineração.
Mas, de modo geral, isso tende a não acontecer, especialmente considerando que essa ação não traz novas camadas de segurança ao ativo digital, visto que ele já faz parte de uma rede blockchain existente, o que o torna dependente de outra criptomoeda.
Utility token: como é definida sua valorização?
O preço de um utility token pode ser definido seguindo diferentes critérios. Por mais incrível que pareça, até questões motivacionais e emocionais podem fazer seu valor subir ou descer rapidamente — por exemplo, quando o time idealizador do token de utilidade ganha um campeonato inédito para ele, conquista que deixa os fãs felizes e empolgados com o crescimento do clube. Ainda, na contratação de uma grande estrela, que aumenta as expectativas de títulos daquele clube.
Outro fator que impacta na cotação desses ativos digitais é a oferta e demanda, ou seja, quanto mais procurado, mais caro tende a ficar.
Em linhas gerais, é possível dizer que o valor de um utility token tem como base o preço que o mercado está disposto a pagar por ele em um determinado momento, considerando as questões como as que acabamos de citar.
Novos projetos e aplicações, formas de uso e cartela de benefícios também são exemplos de fatores que tendem a impactar a volatilidade dos preços desses tokens.
Utility token: como adquirir?
Poder de voto e acesso a serviço e produtos exclusivos são as principais vantagens de ter um utility token para chamar de seu!
Não sabe como adquirir um, ou vários, desses ativos digitais? Nós explicamos! Há, basicamente, dois caminhos: o primeiro é comprando direto com outra pessoa que tem, mas está colocando o ativo digital à venda.
O segundo é por meio de uma exchange, que são corretoras que facilitam a compra e a venda de criptomoedas e tokens.
A primeira opção tende a ser um tanto arriscada. Especialmente se não conhecer a pessoa que está vendendo, você pode ser vítima de um golpe, como pagar e não receber o token.
Por outro lado, as corretoras são empresas que trabalham oficialmente com isso, por esse motivo, têm procedimentos seguros para todos os envolvidos nessa transação.
Na Bitso, por exemplo, você consegue negociar Chiliz e vários outros tokens de utilidade e moedas digitais.
Para saber como, acesse agora o site da Bitso e confira!