Descobrir como reduzir tarifas bancárias pode ser uma boa maneira de economizar uma quantia considerável de dinheiro ao longo do ano. Já parou para pensar que se você paga, por exemplo, R$ 35 de pacote de serviços para o seu banco, ao final de 12 meses terá “perdido” R$ 420!
Por ser um valor mensal relativamente baixo, a maioria das pessoas não se atenta, ou não se incomoda, de entregar esse dinheiro às instituições bancárias. Mas essa é apenas uma das formas que essas entidades têm de obter faturamento. Há várias outras cobranças que são feitas que pouca gente percebe, mas que podem pesar no bolso.
Neste ponto você deve estar pensando: “Mas se não é só o pacote de serviços, o que são tarifas bancárias?” Entenda por tarifas bancárias todas as taxas que são cobradas pelos serviços prestados por bancos, instituições financeiras e instituições de pagamento dos clientes.
Nesse contexto estão inseridas, por exemplo, cobrança por emissão de folha de cheque ou de boletos de cobrança, saques, emissão de extratos impressos, entre outras.
“E teria como diminuir todo esse custo, considerando que precisamos dos serviços e produtos bancários para guardar e movimentar o nosso dinheiro?” Se essa é a sua dúvida, saiba que sim, é possível pagar menos taxas para os bancos e demais instituições relacionadas.
Quer saber como? Então continue a leitura deste artigo e confira como reduzir tarifas bancárias com sete estratégias distintas.
Quais são as tarifas bancárias que você pode ter que pagar?
Mas antes de irmos para as dicas de como reduzir tarifas bancárias, é preciso que você entenda o que pode estar sendo cobrado, muitas vezes sem que você se atente, pelo fato de ser um processo automático.
Algumas das tarifas bancárias mais comuns de serem praticadas pelas instituições desse setor são:
- taxa de TED (Transferência Eletrônica Disponível) e de DOC (Documento de Crédito);
- saques além do limite mensal estabelecido no pacote de serviços;
- emissão de extrato impresso, também além do limite do pacote de serviços;
- transferências para entre contas de outras instituições, seguindo o mesmo critério anterior;
- folhas de cheque além do permitido no pacote de serviços;
- emissão de segunda via de cartão.
Mas, afinal, como reduzir tarifas bancárias?
Agora que você sabe o que pode ser cobrado, confira sete formas de como reduzir tarifas bancárias e gere economia também nesse serviço. São elas:
- procure reduzir a quantidade de bancos com os quais se relaciona;
- tente diminuir o valor do seu pacote de serviços mensais;
- sempre que possível, prefira os serviços online;
- priorize os meios de pagamentos digitais;
- evite fazer saques em caixas eletrônicos de redes terceirizadas;
- use outras soluções para transferência de valores;
- tenha sempre uma quantia mínima disponível na sua conta.
Procure reduzir a quantidade de bancos com os quais se relaciona
É comum que as pessoas utilizem bancos tradicionais para receber o salário, ou para manter uma aplicação na caderneta de poupança, ou então porque o cartão de crédito tem limite maior, e assim por diante. Isso até pode ser um hábito interessante para separar despesas e até investimentos, desde que não gere tarifas maiores a serem pagas.
O que queremos dizer aqui é que você terá de arcar com custos ainda maiores se quiser ter acesso a todos os pacotes de serviços que essas instituições oferecem não é mesmo?
Vamos usar como exemplo os valores que citamos logo na abertura deste artigo. Ou seja, se para um banco você paga R$ 420 por ano, se usar três instituições distintas estará gastando (absurdos) R$ 1.260 ao final de 12 meses. Já pensou quanta coisa dá para fazer com esse dinheiro?
Justamente por esse motivo, a ideia é diminuir a quantidade de bancos com os quais se relaciona, comparando os prós e contras de cada um e, preferencialmente, optando por um banco digital, visto que esse tipo de instituição tende a não ter cobrança de tarifas.
Tente diminuir o valor do seu pacote de serviços mensais
Ao escolher com qual banco vai ficar, converse com quem gerencia a sua conta e peça que apresente a você diferentes opções de pacotes de serviços mensais.
Comumente, cada um desses pacotes têm uma determinada quantidade de operações e soluções que podem ser usadas sem cobranças extras. Alinhe essa oferta aos seus hábitos e contrate aquele que tenha menor preço.
Não deixe de considerar também o que cada um contempla. Por exemplo, se você não usa cheque, verifique se há um pacote sem esse serviço e se essa é uma opção mais barata.
Sempre que possível, prefira os serviços online
Lembra que falamos que extratos impressos tendem a ser cobrados?
Por conta disso, sempre que possível, dê preferência às consultas online via aplicativo ou internet banking. Além de mais baratas, são muito mais rápidas e práticas para o seu dia a dia.
Priorize os meios de pagamentos digitais
O mesmo princípio de troca de mundo físico para o virtual vale para os meios de pagamento. Isso quer dizer, ao invés de pagar suas compras com dinheiro em espécie, dê preferência para cartões de débito, pagamentos por aproximação, entre outras opções digitais semelhantes.
Aqui, vale destacar um ponto muito importante: usar métodos de pagamentos digitais para pagar suas compras e contratações de serviços é muito mais eficiente e seguro. Porém, se você não tiver um bom controle financeiro pessoal, pode rapidamente se perder nos seus gastos.
Por conta disso, cuidar de todos os valores que entram e saem é primordial para não gastar mais do que você pode.
Evite fazer saques em redes terceirizadas
Entretanto, se realmente for preciso sacar dinheiro, se programe para, de maneira segura, não fazer esse processo várias vezes ao longo do mesmo mês, pois isso pode gerar cobranças extras, como já explicamos.
Além disso, procure evitar o uso dos caixas eletrônicos de redes terceirizadas. Eles são bastante úteis quando o local onde você está não tem caixa próprio do seu banco. No entanto, as tarifas cobradas por essas operações tendem a ser elevadas quando excedem a cota mensal de saques gratuitos. Por isso, sua utilização deve ser orientada para o uso emergencial e não deve se tornar uma rotina.
Use outras soluções para transferência de valores
E se precisar pagar uma pessoa ou uma empresa, busque soluções mais baratas para fazer isso. Trocar o saque por transações online já é uma boa saída, mas vale considerar que essas operações geram cobranças.
Para fazer um TED ou um DOC, boa parte dos bancos costumam cobrar dos seus clientes. Por sua vez, o Pix é gratuito para todas as pessoas físicas. Apenas verifique qual o limite de transferência diária que o seu banco determinou para a sua conta e, se necessário, solicite ajuste antes de realizar a operação.
Tenha sempre uma quantia mínima disponível na sua conta
Por fim, fechamos a nossa lista de como reduzir tarifas bancárias sugerindo a você que mantenha sempre uma quantia mínima na sua conta, especialmente se utilizá-la pouco durante o mês.
Essa prática ajuda a evitar que você entre no cheque especial — e pague juros por isso — caso alguma taxa, ou mesmo o pacote de serviço, sejam debitados sem que se lembre deles.
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