O dinheiro na era digital: conheça os impactos na sua vida

Imagem representando o dinheiro na era digital

O papel do dinheiro na era digital tem se transformado a cada dia, promovendo alterações no próprio conceito de moeda, mudando a relação com os usuários, acompanhando as mudanças de consumo e, principalmente, seguindo os avanços da tecnologia. 

No centro da transformação digital do mercado financeiro, estão as possibilidades virtuais, como as criptomoedas, disponíveis em milhares de opções. Apesar de distintas, elas possuem a característica comum de poderem ser transacionadas 24h por dia, 7 dias na semana. Outra similaridade entre esse tipo de moedas digitais é que operam de forma descentralizada, ou seja, independentemente de governos, Banco Central ou instituições financeiras privadas.

Entre 2010 e 2020, a quantidade de pessoas que usam criptomoedas aumentou de forma significativa, tornando o Bitcoin uma cobiçada moeda digital. O surgimento de uma nova forma e aplicação de dinheiro tem sido o centro de muitas discussões, tanto nos segmentos financeiros quanto em rodas de conversas.

Por isso, entenda os impactos dessas mudanças no mercado, saiba quais são as novas formas e aplicações do dinheiro na era digital e veja como trazer isso para o seu dia a dia! 

O que é o dinheiro na era digital?

O dinheiro de papel já vinha perdendo espaço para os cartões de crédito, os sistemas de aproximação e as transferências facilitadas, como o PIX. É possível dizer ainda que, historicamente, o mercado sempre teve à disposição dinheiro em papel em quantidade inferior ao transacionado, não existindo de forma física, apenas nos registros dos bancos.

A pandemia iniciada em 2020 acelerou ainda mais o processo rumo ao dinheiro digital. Mesmo antes disso, a prática já indicava que o dinheiro virtual permitia transações mais ágeis e funcionais em comparação às cédulas de papel, já que podiam acontecer fora do horário comercial e em praticamente qualquer localização física.

Além do início da digitalização do dinheiro, que tem sido gradual ao longo das décadas, é possível observar dois outros pontos de virada quando falamos da transformação tecnológica do mercado financeiro: o blockchain e a possibilidade de descentralização da moeda – ou seja, o uso das criptomoedas.

Blockchain como ponto de partida do dinheiro digital

Blockchain remete ao termo em inglês “cadeia de blocos” e é apontado como a principal inovação tecnológica. Trata-se de um banco de dados que armazena as informações sobre negociações de criptoativos. Cada novo bloco na cadeia da rede carrega todas as transações feitas com cada ativo, inclusive a emissão de novas moedas.

O registro das informações é coletivo, visível a quem quiser consultar, mas de forma criptografada, por questões de privacidade. Caso ocorra um pagamento de uma transação comercial em Bitcoin, não é possível saber quem são as pessoas ou instituições envolvidas. Cada operação gera uma assinatura digital única.

Podemos ver o registro da transação no blockchain por meio do celular ou do computador e esse registro é para sempre, não há como voltar atrás de uma operação. Um dos motivos para isso é o fato de o bloco novo sempre registrar as informações de todos os blocos anteriores – imagina o trabalho para mudar todos os blocos? Praticamente impossível!

A segurança é um dos fatores mais importantes do blockchain

Ataques de hackers na internet acontecem o tempo todo e nem mesmo as moedas digitais estão imunes a eles. Porém, com o uso do blockchain, a chance de sucesso desses golpes é muito menor.

Especialistas afirmam que o código único gerado pela transação passa por uma fase de verificação, feita pelos usuários logados à rede, chamados “mineradores”. Esse processo é essencial para evitar fraudes. A segurança é ampliada pela existência de um hash, assinatura criptográfica específica do bloco.

O hash é um código numérico e matemático único. Esses códigos são interligados em conjunto, numa ordem cronológica imodificável, formando uma corrente (daí o nome block – de “bloco” – e chain – de “corrente”). Qualquer ataque, para ter sucesso, exige a alteração dos registros feitos por cada computador ligado ao blockchain. Por isso, a dificuldade de isso acontecer na prática.

Portanto, fica claro que o ambiente inovador e a segurança das criptomoedas se dá pelo blockchain. No entanto, apesar de essa tecnologia ser muito associada às criptomoedas, também pode ser – e já é – empregada por diversas empresas em setores muito presentes no nosso dia a dia, como a área jurídica, pela transparência de acordos, e em logística, pela rastreabilidade de objetos.

É por isso que esse cenário leva especialistas a acreditarem que a funcionalidade e a tecnologia do blockchain ajudarão também o mercado financeiro para além das moedas digitais. Entre os principais benefícios, destaque para a segurança da informação em operações de saldos e valores.

O grande interesse é em relação à proteção dos dados privados dos consumidores, que incluem informações financeiras que são, constantemente, alvos de ataques hackers.

Considerando que cada vez mais processos e atividades são realizados de forma digital, inclusive com a troca de informações entre sistemas e plataformas distintas, garantir a integridade dos dados em todas as etapas é uma necessidade crescente.

Nesse caso, estamos falando de um mercado bastante amplo. Somente na plataforma digital do governo do Brasil, há mais de 100 milhões de usuários cadastrados. A pandemia iniciada em 2020 também elevou o número de operações digitais, tanto nas ações do governo como na rede privada.

O número de dispositivos móveis cadastrados no país passa de 424 milhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Traçando as mesmas projeções de pessoas cadastradas numa economia globalizada, pode-se afirmar que as possibilidades são ainda maiores.

Uso de moedas descentralizadas: as criptomoedas

Com o dinheiro na era digital, duas organizações em localidades distantes, como Brasil e Japão, por exemplo, são capazes de realizar operações financeiras para pagamento de uma negociação, utilizando as chamadas criptomoedas. O mesmo ocorre em compras cotidianas, que você realiza na sua empresa ou na sua vida pessoal, envolvendo produtos e serviços.

A ideia das moedas digitais já era debatida na década de 1980 e teve sua grande entrada nas conversas com a chegada do Bitcoin, num whitepaper de 2008. Depois disso, sua popularidade tem crescido e levado o conceito e o acesso às criptomoedas para toda a população, especialmente a partir da década de 2020.

Hoje, o valor de mercado das moedas virtuais, juntas, ultrapassa os US$3 trilhões – cerca de R$16,5 trilhões – em ativos no mundo todo. A explicação para esse cenário está nas mudanças no setor financeiro, impactadas pelo avanço da tecnologia.

As moedas digitais carregam as características da transformação digital, aplicadas ao mercado financeiro. 

Uma carteira digital ou wallet precisa ser usada por quem tem criptomoedas, já que permite o acesso aos recursos da moeda, seja de forma virtual ou em hardware. Por meio de um aplicativo instalado em um smartphone, por exemplo, é possível consultar saldo, transações, ativos e muito mais.

Vale destacar que todo criptoativo “vive” no blockchain, as carteiras guardam apenas as chaves que dão acesso a eles.

A popularização tem ainda reforço com a cultura da inovação no mercado. Há menos regras e o acesso aos dados está na palma da mão – dá para usar o dinheiro digital a partir de um smartphone!

Opções de moedas digitais 

A principal criptomoeda atualmente é o Bitcoin, mas outros nomes têm se tornado cada vez mais conhecidos, como Ether, Litecoin, Chainlink. A estimativa é de que existam mais de 7 mil ativos virtuais. Em comum, todas as criptomoedas oferecem a possibilidade de tentar trazer soluções novas e virtuais ao cotidiano das pessoas, sem muitas barreiras.

Para se ter ideia da dimensão e da confiabilidade que as criptomoedas estão ganhando, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que pretende direcionar 1% do Tesouro da cidade para elas, mais especificamente para o Bitcoin, a cobiçada moeda digital.

Dinheiro digital como uma realidade hoje

Segurança, praticidade de uso, conectividade, novos hábitos de consumo e inovação no segmento financeiro fazem o dinheiro na era digital ganhar diferentes aplicações. 

É fato que a tecnologia do blockchain e a penetração das criptomoedas no mercado já estão em vigor, conquistando uma rede cada vez maior de usuários e sendo usadas com mais frequência nas atividades do dia a dia. Por isso, é indispensável entender como funcionam e, consequentemente, adotar seu uso!O aplicativo da Bitso é a porta de entrada para a economia global! Você pode comprar e vender Bitcoin ou outras criptomoedas, e também pode armazenar suas moedas digitais. Baixe o aplicativo agora mesmo!

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