5 erros financeiros para evitar na gestão do próprio dinheiro

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Provavelmente, você já cometeu erros financeiros que prejudicaram sua vida gerando dívidas momentâneas. Porém, muitas vezes as pendências se arrastam por meses e até por anos, pois a maioria se torna uma bola de neve por causa das taxas de juros. 

Os altos e baixos da gestão financeira pessoal tem grande influência do momento econômico do país.

A pandemia da Covid-19, por exemplo, impactou diretamente o mercado e reduziu quase pela metade a renda de 46% da população brasileira. Consequentemente, a parcela de pessoas endividadas também cresceu. 

A última edição da ‘Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor’ feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou os principais tipos de dívidas no país:

  • 86,5% cartão de crédito;
  • 19,9% carnês; 
  • 11,7% financiamento de carro;
  • 9,2% crédito pessoal;
  • 9,1% financiamento de casa;
  • 6,5% crédito consignado;
  • 5,7% % cheque especial;
  • 0,6% cheque pré-datado.

Por isso, é importante aprender os pilares da educação financeira para ter o máximo de disciplina tanto para evitar quanto para superar os erros.

Para te ajudar nesse objetivo, reunimos os principais erros financeiros cometidos pelas pessoas e como revertê-los para ter uma relação saudável com o próprio dinheiro.

Continue lendo e confira!

Quais são os principais erros financeiros (e como evitá-los)?

Listamos os erros de gestão financeira mais comuns e que, na maioria das vezes, levam as pessoas a passar por grandes dificuldades. Mesmo se você já estiver enfrentando algum problema em relação ao seu dinheiro, evitar esses erros pode ser a chave para a sobrevivência e a recuperação da estabilidade.

Descubra quais são esses erros financeiros e como sair deles.

1. Ter gastos excessivos e supérfluos

Um dos principais erros financeiros é gastar excessivamente e com itens supérfluos toda sua renda sem se preocupar com o futuro — e por futuro, nos referimos ao fim do mês. 

Provavelmente algum amigo ou você mesmo já se viu sem ou com muito pouco dinheiro logo depois de receber, não é mesmo? Além das despesas básicas para manter uma casa serem altas, outras contas como o cartão de crédito, comprometem boa parte da renda e são a principal causa de dívidas.

A forma mais simples de controlar esse comportamento é começar a fazer um controle financeiro pessoal. Ou seja, listar todas as despesas, definir a prioridade e cortar os gastos em excessos que não permitem que seu salário renda. 

O objetivo é ter qualidade ou invés de quantidade para conseguir traçar metas para melhorar o padrão de vida e não apenas gastar, pois o caminho até o fim do mês é longo. 

2. Pagar por serviços que não usa

Você é do tipo que não resiste a propostas imperdíveis como a assinatura do plano premium da academia ou um combo de serviços de streaming baratíssimo? 

Esse tipo de ação pode até ser vantajoso, mas você não tem tempo para aproveitar as aulas extras do plano premium da academia e você só gosta realmente de um dos serviços de streaming do combo. Então, está pagando por serviços que não usa, certo?

Passar um pente fino nas contas é uma etapa importante do controle financeiro e vai ajudar a ter um planejamento de despesas mais enxuto e não passar por dificuldades. 

Esses cortes nas contas ainda abrem oportunidade para fazer investimentos com esse dinheiro, que podem render e gerar lucro. Sabia que dá para investir 200 reais por mês?

3. Depender de dinheiro emprestado

No início do texto citamos os principais tipos de dívidas e entre elas estavam o crédito pessoal, o crédito consignado e o cheque especial, que são alternativas para obter dinheiro emprestado.

Porém, todas essas operações têm taxas de juros, algumas bem altas, como a do cheque especial, que podem criar uma espiral de dívidas que aumenta a cada mês. 

Então, antes de pedir dinheiro emprestado é preciso planejar e ter cuidado, pois as parcelas vão ser cobradas todos os meses e é preciso mantê-las em dia. 

Por isso, o recomendado é pegar dinheiro emprestado quando for para algum objetivo maior, por exemplo, comprar um carro e não para manter as despesas mensais, pois é um erro financeiro que pode custar caro.

4. Não ter uma reserva de emergência

Para não chegar ao ponto de pegar dinheiro emprestado, é preciso evitar um erro financeiro comum que é não ter uma reserva de emergência, ou seja, dinheiro guardado.

Se você faz parte desse time, depende exclusivamente do seu salário e não tem nenhuma fonte de renda extra. Isso não é ruim, mas vai exigir que você monitore melhor os seus gatos como falamos no item #1.

Na hora de fazer o controle financeiro, você pode criar uma estratégia para fazer a reserva de emergência e se comprometer a guardar uma parte da renda. 

Muitos educadores financeiros recomendam ter, no mínimo, o equivalente a três meses do valor total de despesas mensais guardado para conseguir lidar com qualquer imprevisto.  

5. Não fazer nenhum tipo de investimento

Além de pensar em curto prazo, outro erro financeiro frequente é não fazer nenhum tipo de investimento pensando no futuro.

A maioria das pessoas tem desejos imediatos e, por isso, acabam gastando todo dinheiro, sem nunca pensar em uma forma de poupar para a aposentadoria ou para um objetivo maior como comprar uma casa, carro ou fazer uma viagem.

Existem diversos tipos de investimentos no mercado financeiro tradicional tanto de curto prazo quanto de longo prazo, que são acessíveis para quem é mais conservador e não tem tanto dinheiro para investir. 

E para quem deseja inovar existem outras possibilidades como o mercado de criptomoedas promissoras, que são ativos digitais cada vez mais populares e com tendência a se desenvolverem cada vez mais. 

Leia também: Entenda qual a diferença entre renda fixa e renda variável.

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Agora que você sabe quais são os erros financeiros mais comuns, a gestão do seu dinheiro pode melhorar bastante e ainda evoluir, criando novas oportunidades para o presente e para o futuro.

Se você se interessa por moedas digitais, procure uma exchange de criptomoedas (ou corretora) que é a responsável por possibilitar a compra, venda e armazenamento de criptoativos para começar com segurança.

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