Se você pretende viajar para a terra dos nossos hermanos argentinos em breve, é fundamental que entenda como está a inflação na Argentina.
Próxima de chegar aos 100% ao ano, ainda em 2022, essa taxa inflacionária faz com que o peso argentino, moeda oficial do país, perca cada dia mais força e poder de compra.
Apenas para você ter uma ideia do quanto esse percentual é extremamente alto, no Brasil a inflação acumulada em 12 meses é de 6,47% — segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, considerando até outubro de 2022.
Na Argentina, praticamente o mesmo número é a taxa inflacionária mensal: 6,3% no mês de novembro de 2022, de acordo com informações do Indec, Instituto Nacional de Estatística e Censo, divulgado em reportagem da Folha de S.Paulo.
O que tudo isso significa na prática? Resumidamente, que você precisa de muitos pesos argentinos para usar no país durante a sua estadia por lá, especialmente considerando que 1 peso equivale a 0,031 reais, na cotação de hoje (dezembro de 2022).
Comparado ao dólar americano, então, essa diferença é ainda mais significativa: cada peso argentino vale, apenas, US$ 0,0060.
Somado a tudo isso, há um ponto que torna essa desigualdade cambial ainda mais discrepante, que é o fato de haver um quase “cardápio de câmbio” no país.
Esse inclui câmbio com diferentes bases e nomes, digamos, um tanto interessantes, tais como Dólar Coldplay e Dólar Catar.
Depois de todas essas informações, ficou claro por quais motivos você precisa saber mais sobre a inflação da Argentina antes de embarcar para lá?
Neste artigo, você entenderá tudo sobre esse tema e, o mais importante, como proteger o seu dinheiro durante uma viagem para esse país.
Por isso, siga a leitura e confira!
Como aconteceu a evolução da inflação na Argentina?
A evolução da inflação na Argentina vem em uma significativa crescente nos últimos anos, afetando seriamente o bolso e o dia a dia da população local e dos turistas que visitam o país.
Por exemplo, em 2002, em uma das suas crises cambiais, a taxa de inflação mensal nesse país ficou na casa dos 7%, conforme explica Fernando Ulrich, economista especialista em criptomoedas, no vídeo “Argentina com inflação de 83% e confusão de taxas de câmbio, mas há uma alternativa” em seu canal no YouTube.
Seguindo essa tendência de elevação, a inflação na Argentina ultrapassou 80% nos últimos 12 meses (leitura de setembro de 2022), e como dissemos logo na abertura deste artigo, pode bater 100% ainda este ano.
Entre os principais motivos que levaram o país a chegar a este cenário estão:
- déficit fiscal das contas públicas, que em 2021 bateu quase 4,5%, e segue em linha de crescimento em 2022;
- dívida no PIB de quase 80%, da qual boa parte é referente à dívida externa, o que significa que o valor é em dólar.
Junto a esses pontos, as reservas internacionais da Argentina estão caindo. No mês de novembro já estavam abaixo de US$ 40 bilhões — apenas como comparação, o Brasil tem mais de US$ 350 bilhões de reserva para honrar com suas obrigações externas.
Consequentemente, essas situações fazem com que o peso argentino se desvalorize cada dia mais e perca, consideravelmente, seu poder de compra.
As diferentes taxas de câmbio no país
Um ponto que causa ainda mais interferência na inflação da Argentina é o fato de terem sido criadas diferentes taxas de câmbio para o dólar. Cada uma delas resulta em um valor diferente de conversão entre o peso, a moeda fiduciária do país, e o dólar americano.
O Dólar Blue, que é o dólar paralelo argentino, tem valor definido pela movimentação de compra e moeda da moeda nas ruas, e pode ser considerado o mais utilizado e, portanto, o primeiro dessa lista.
Conforme apontado no portal Ámbito, em dezembro de 2022, o Dólar Blue estava em 308,00 na venda e em 312,00 na compra.
Mas, como dissemos, há diversas outras cotações, tais como:
- Dólar Coldplay, criado por conta da do show da banda que leva esse nome: 167,89 pesos na compra e 218,52 pesos na venda;
- Dólar Catar, devido à Copa do Mundo: 350,48 pesos de referência;
- Dólar Turista, usado para viagens ao país: 306,67 pesos de referência.
O que fazer durante inflação alta?
Até o presente momento, não há indícios de mudanças no cenário da inflação na Argentina. Por isso, se você pretende visitar esse país, é fundamental encontrar maneiras de proteger o seu dinheiro da taxa inflacionária.
Geralmente, quando uma pessoa se planeja financeiramente para uma viagem, ela precisa considerar qual meio de pagamento levar. No caso da Argentina, é nítido que converter reais em peso é algo inviável, decorrente da perda de valor que a moeda terá.
O cartão de crédito, outra solução comum de ser considerada em viagens internacionais, gera o risco de pagamento de taxas inesperadas, as quais diferem de operadora para operadora.
Nesse cenário, as criptomoedas se tornaram a melhor opção para proteger o seu dinheiro contra a inflação, tanto argentina quanto do próprio Brasil.
Por que as criptomoedas protegem contra a inflação?
As criptomoedas protegem contra a inflação porque permitem a conversão das moedas fiduciárias, a exemplo do peso e do real, em ativos digitais pareados ao dólar americano, euro, ou outra moeda mais sólida, reduzindo a volatilidade.
No caso, estamos falando das stablecoins, que é um tipo de criptomoeda com valor de mercado equiparado a outro ativo. Na prática, significa que, se for usado o dólar como base, 1 stablecoin vale o mesmo que 1 dólar.
Isso também quer dizer que, independentemente do lugar do mundo onde você esteja, a valorização das suas stablecoins será a mesma. Por conta dessa característica, é que essas criptos protegem seu dinheiro da tão temida inflação.
Como usar criptomoedas na Argentina?
A situação da inflação na Argentina deve ter ficado clara para você, bem como a maneira de proteger o seu dinheiro dela.
Mas a pergunta que, muito provavelmente, está na sua cabeça agora é: “Como usar criptomoedas na terra dos hermanos?” A resposta para essa pergunta é simples: com a ajuda da Bitso!
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