Onde investir sua reserva de emergência? 7 opções de aplicação

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Em dúvida de onde investir sua reserva de emergência? Entre as opções você tem a tradicional poupança, as contas digitais com remuneração pelo CDI, os fundos de renda fixa, entre outros. 

Mas, seguindo a linha Jack, vamos por partes! Isso porque o primeiro passo para definir onde investir sua reserva de emergência é ter bem claro na mente que se trata de um valor guardado para usar em situações imprevistas.

Ou seja, ele só deverá ser sacado quando você realmente precisar dele, como nos casos de consertos urgentes no seu imóvel, pagamento de uma dívida hospitalar, entre outros problemas inesperados semelhantes.

Isso quer dizer também que a quantia destinada para esse fim pode ficar um bom tempo parada. E como dinheiro parado não é interessante, na hora de definir onde investir sua reserva de emergência é bastante prudente escolher um produto financeiro que gere certa rentabilidade, se possível, previsível.

Além desse ponto é preciso pensar também na segurança oferecida pelo produto financeiro, na liquidez e no processo de retirada do valor, considerando se isso implicará no pagamento de taxas, qual seria o valor e outras regras que podem resultar em algum tipo de perda financeira.

Registrou todas essas informações? Então continue a leitura deste artigo para conferir sete sugestões de onde investir sua reserva de emergência.

7 sugestões de onde investir sua reserva de emergência

Vamos direto ao assunto! Entre as opções de onde investir sua reserva de emergência estão:

  • Poupança
  • Contas digitais com remuneração pelo CDI
  • CDB com liquidez diária
  • Fundos DI
  • Fundos de Renda Fixa
  • Tesouro direto
  • LCI e LCA

Poupança

Mesmo não sendo o investimento mais rentável, a poupança segue como a primeira opção que passa na mente dos brasileiros quando o assunto é guardar dinheiro, independentemente da finalidade.

Segundo dados da pesquisa “Raio-X do Investidor Brasileiro”, da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os quais foram divulgados no site Valor Investe em maio de 2021, a poupança ainda é a preferida por 29% dos 3.408 entrevistados.

Entre as razões dessa preferência podem estar o fato de ser um tipo de investimento amplamente conhecido, visto como seguro, fácil de ser adquirido e movimentado. Como existe a figura da conta poupança, é possível fazer pagamentos direto dessa conta, sem precisar movimentar para a conta corrente.

Contas digitais com remuneração pelo CDI

T. Harv Eker, autor do livro “Os segredos da mente milionária”, apresenta para os leitores da sua obra uma série de boas práticas que podem ajudar a melhorar suas vidas financeiras. Uma delas é dividir a receita mensal em diferentes contas bancárias, tais como para necessidades básicas, diversão e poupança para despesas em longo prazo.

Considerando essa sugestão, você pode guardar o seu fundo de reserva em uma conta digital com remuneração atrelada ao CDI – significa Certificado de Depósito Interbancário -, que é um índice que serve como base para investimentos de renda fixa

De modo geral, as instituições financeiras que oferecem contas digitais com esse tipo de retorno tendem a pagar entre 100% a 120% do valor desse índice, equivalente ao que está aplicado.

CDB com liquidez diária

O CDB, Certificado de Depósito Bancário, basicamente significa emprestar o seu dinheiro para o banco em troca do pagamento de juros.

Esse retorno pode ser feito de três formas distintas:

  • pré-fixado: com rendimentos fixos;
  • pós-fixado: de acordo com a rentabilidade do CDI;
  • híbrido: junção dos dois modelos anteriores.

Protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) se, porventura, a instituição financeira quebrar, você tem a garantia de recebimento de até R$ 250 por aplicação realizada. Mas fique sempre de olho se a liquidez é diária, pois isso indica que você pode sacar o seu dinheiro a qualquer momento caso seja necessário.

Fundos DI

Os Fundos de Renda Fixa Referenciados DI são formados por títulos tanto públicos quanto privados. Seu rendimento pode ter como base o CDI ou a Taxa Selic e costuma ser pós-fixado.

Um ponto a se considerar sobre esse tipo de investimento é que ele não tem proteção do FGC. Ainda, o resgate deve ser D+0 ou no máximo D+1, que significa que você pode pegar o dinheiro no mesmo dia ou no próximo dia útil.

Fundos de Renda Fixa

Se você investir sua reserva de emergência em Fundos de Renda Fixa, estará aplicando seu dinheiro em títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto ou debêntures, que esão as dívidas de empresas.

A rentabilidade desse modelo de produto de investimento costuma ser próxima do CDI. Mas vale se atentar ao prazo de liquidez, que pode ser no estilo D+3, isso quer dizer, conseguir ter o valor nas mãos três dias úteis após a solicitação.

Tesouro direto

E por falar em Tesouro Direto, esse tipo de investimento são títulos públicos do governo federal. São “papéis” que têm o poder de oferecer um empréstimo à União. Dessa forma, a pessoa contribui com a geração de receita para o país e, em troca, recebe juros por isso.

Suas formas de rentabilidade podem ser pré ou pós, essa última baseada em índices como Selic ou IPCA, que é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

Os títulos podem ser comprados de volta pelo governo e pagos em um dia. Por isso, é preciso se atentar ao vencimento para não ter perdas financeiras.

LCI e LCA

LCI é a sigla para Letras de Crédito Imobiliário, e LCA significa Letras de Crédito do Agronegócio. Ambas as opções são títulos privados, gerados por instituições financeiras, e protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

No ato da contratação você já fica sabendo suas taxas e prazos, e seu retorno pode ser pré ou pós-fixado. Uma das vantagens é que esses investimentos são isentos de pagamento de Imposto de Renda. Mas cuidado: são pouquíssimas opções de LCI e LCA com liquidez diária. Elas existem, mas não são a maioria, então de olho nisso. 

Para a reserva de emergência sempre dê preferência para a rapidez em sacar os recursos em relação à rentabilidade potencial.

Como fazer a reserva de emergência?

Agora você já sabe onde investir sua reserva de emergência, certo? Mas ainda se lembra o passo a passo de como fazer “sobrar um dinheirinho” no final do mês para isso? Só para garantir, vamos relembrar algumas boas práticas que podem ajudar nesse processo!

São elas:

  • comece organizando a sua vida financeira, por exemplo, levantando as dívidas e verificando a melhor maneiras de fazer a quitação;
  • adote o hábito de se planejar e de acompanhar suas finanças constantemente, anotando gastos e dividindo sua receita, de modo que cubra campos como despesas fixas, gastos pessoais e investimentos sem gerar “aperto” no final do mês;
  • com os dois passos anteriores ajustados, determine quanto você quer guardar para formar o seu fundo de reserva e tente não deixar de cumprir o que foi estabelecido;
  • escolha um produto financeiro para receber o seu dinheiro, considerando pontos como segurança, liquidez e rentabilidade, sempre relacionando esses critérios ao seu objetivo e perfil de investidor.

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