Técnicas de scalping: quais são e como funciona?

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O mercado de criptoativos é tão volátil quanto o mercado financeiro de ações, mas ao contrário deste, as compras tendem mais para o curto do que para o longo prazo, o que favorece a realização de técnicas de scalping.

Ao longo de um dia, uma criptomoeda promissora pode ter variações significativas e se o objetivo é não ficar muito tempo com o ativo em mãos, é preciso ficar atento e acompanhar de perto a cotação.

Isso significa que além de tempo, o scalper precisa trabalhar com um ‘zoom’ que amplia suas análises para identificar brechas de oportunidades que passariam batidas em análises mais amplas (macro).

Para ser um scalper de sucesso, primeiro, é necessário entender bem sobre a técnica, o mercado no qual se está negociando e ter uma estratégia para gerenciar o dinheiro, minimizando os riscos que são bastante altos. Neste artigo, vamos explicar:

  • O que é scalping?
  • Qual a diferença entre o scalper e o day trader?
  • Como funcionam 4 técnicas de scalping?

Boa leitura!

O que é scalping?

O scalping é uma técnica que consiste em aproveitar brechas de oportunidades no mercado para fazer compras e vendas em intervalos curtíssimos de tempo, que podem chegar a segundos de um para o outro

Essa técnica é bastante comum no mercado financeiro de ações, mas também é aplicado no mercado de criptoativos, uma vez que também é um ambiente altamente volátil, ou seja, as oscilações de preço para cima ou para baixo acontecem muito rápido.

Então, ao mesmo tempo que gera oportunidades, o scalping traz riscos de perdas consideráveis se a estratégia não for a mais afiada possível. Ainda sim, não é possível prever 100% de sucesso todas as vezes.

Quem se dedica às técnicas de scalping é chamado de scalper que  escolhe esse método ousado como sua principal forma de atuação, apesar de não ser a única, pois é necessário investir tempo para executar essa técnica.

O termo scalper reflete bastante a atividade praticada, pois, em inglês, o termo é uma gíria para cambista, que também é uma figura conhecida aqui no Brasil.

Ou seja, um scalper é aquele que investe em um ativo para depois vendê-lo quando este estiver escasso no mercado. A intenção é aproveitar o que um momento e situação oferecem, pois a ideia é não reter o ativo por muito tempo nas mãos.

Qual a diferença entre o scalper e o day trader?

Uma dúvida bastante comum de quem conhece essa técnica é: qual a diferença entre o scalper e o day trader?

De forma simples, podemos dizer que o scalper é um tipo de trader, pois ambos são focados em operações de curtíssimo prazo. Porém, como as técnicas de scalping costumam ser bem mais curtas, nem todo trader é considerado um scalper.

Então, a diferença está na configuração geral da estratégia do operador no mercado cripto. 

Uma das características do scalping é se antecipar em relação às demandas do mercado, identificando ativos que possuam tendência de valorização mesmo ainda estando em baixa. 

Para isso, os indicadores de análise técnica são ferramentas utilizadas para dar suporte às tomadas de decisão.

Por meio das análises, os scalpers permanecem focados às microvariações do mercado que acontecem em períodos curtos. Essa posição exige ainda mais rapidez para conseguir considerar todas as variáveis que apontam um bom momento de compra/venda.

O scalper também precisa ser um operador atento, pois nem toda situação vai favorecer as técnicas de scalping. Então, é necessário observar e identificar o momento certo.

Como funcionam 4 técnicas de scalping?

Devido a rapidez e o dinamismo das operações, existem técnicas de scalping adequadas, principalmente quando falamos de mercados voláteis como o de criptomoedas. Conheça cinco que auxiliam no trabalho:

1. Análise técnica

A análise técnica é uma das técnicas de scalping baseada em análise gráfica por meio de indicadores e métodos matemáticos que ajudam a estudar as operações e, assim, identificar início e fim de tendências para fazer compras e vendas mais assertivas.

Como o scalping foca em brechas de oportunidade, o recomendado é que a análise técnica considere vários timeframes. Isso porque os indicadores analisam os períodos que já passaram. 

Então, para ter uma análise mais fiel do momento, os scalpers deixam os indicadores e se baseiam nos padrões que eles apontam. 

2. Price action

Outra técnica de scalping é o price action que também é uma análise gráfica, mas focada apenas no padrão gráfico do preço do ativo e figuras de candle (barras que indicam pontos de reversão ou continuidade de uma tendência). Não se utiliza indicador técnico.

Nesta técnica, também se recomenda trabalhar com vários timeframes para não cair em padrões genéricos e conseguir visualizar as oscilações mais de perto. O price action pode ser aplicado com outras técnicas para melhorar a qualidade das decisões.

3. Tape Reading

O tape reading (leitura de fluxo) é considerado uma das técnicas de scalping mais eficazes, pois consegue fazer uma leitura em tempo real, o que permite aproveitar os momentos favoráveis à operação desejada.

Geralmente, esses períodos têm um curto prazo de duração e conseguir aproveitá-los é o objetivo de todo scalper. Analisando as ofertas de compra e venda de um ativo, é possível identificar as altas e baixas para executar as ações.

É importante destacar que o tape reading exige experiência para fazer a leitura correta dos dados e identificar oportunidades realmente vantajosas. Quem tem como objetivo fazer scalping no mercado cripto deve investir em estudos de tape reading.

4. VWAP

O VWAP é a sigla para Volume Weighted Average Price, que significa preço médio ponderado por volume e é um tipo de média móvel que atribui peso aos preços que obtiveram maior volume de compra.

A média de VWAP é utilizada por scalpers como ponto de ruptura ou de suporte e resistência. Porém, é sempre utilizada junto com outras técnicas de scalping.

Isso porque as médias móveis estão associadas a movimentos de tendência, o que não é o caso das operações curtíssimas de scalping que não significam uma tendência em si, apenas uma oscilação.

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