Parece que os animais gostam mesmo de fazer parte do mundo das criptomoedas, já reparou? Se consultar um dicionário cripto, verá que existem baleias, sardinhas, touros e ursos — sim, até ursos, e é sobre eles que falaremos neste artigo.
No setor financeiro, que inclui o mercado de criptomoedas, um dos termos que é bastante utilizado é o “bear trap’’, que na tradução para o português significa “armadilha para urso”.
Resumidamente, é uma expressão usada para apontar um período no qual os preços dos ativos estão em queda — na verdade, em sucessivas quedas — gerando pessimismo dos investidores.
Neste momento, você deve estar se perguntando por quais razões um cenário de baixa nas cotações foi relacionado à imagem de um urso, não é mesmo? Bem, uma das explicações é que esse animal, quando vai atacar suas vítimas, comumente faz isso em um movimento que vem de cima para baixo, utilizando suas garras para, praticamente, esmagá-las.
Uma movimentação parecida é realizada pelos ativos, que saem de um período de alta para um de queda, puxando a cotação para baixo.
Porém, é possível crer também que essa relação foi feita pelo fato dos ursos hibernarem. O motivo é que, durante períodos em que uma criptomoeda está desvalorizada (dormindo) ela pode se tornar menos atrativa, dependendo do que levou o essa baixa de preço.
Muito interessante, não acha? Mas o que fazer enquanto as armadilhas para urso estão armadas? Será que é possível se proteger desses ataques?
Confira agora o que é bear trap, como identificar, como e quanto influencia no mundo das criptomoedas e como operar durante esse período.
Afinal, o que é bear trap e como funciona?
Assim como dissemos na explicação inicial, bear trap é termo usado pelo mercado financeiro, de maneira geral, para identificar uma época de baixa valorização de um determinado ativo.
Isso indica que, no universo das criptomoedas, essa expressão representa a fase em que uma moeda digital está com seu preço em queda.
Uma das principais características do bear trap é que essa baixa da valorização acontece repetidas vezes, fazendo com que qualquer tentativa de alta seja rapidamente derrubada. Por causa disso, os investidores começam a se posicionar com pessimismo, visto a incerteza apresentada pelo ativo e a ausência de sinais de melhora.
Como reflexo, isso pode levar ao chamado “efeito manada” (olha os bichos aí de novo!), que é quando diversas pessoas seguem o que a maioria está fazendo, mesmo sem uma análise prévia das consequências daquele comportamento.
Os motivos que levam a essas quedas tão expressivas são os mesmo que provocam a volatilidade das criptomoedas, tais como oferta e demanda e acontecimentos externos. A grande diferença, no entanto, é que mesmo notícias vistas como positivas tendem a não modificar esse cenário.
Por que armadilha para urso e como identificar uma?
Ok, tudo isso deve ter ficado claro para você, mas ainda resta responder uma pergunta bem importante: por qual razão esse perfil de baixa da cotação de uma criptomoeda é considerada uma “armadilha para urso”?
Um dos principais motivos é que esse período pode levar os detentores de cripto a fazerem movimentos errados de compra e/ou venda, decorrente de uma impressão equivocada de alta ou de queda.
Por exemplo, imagine que um criptoativo teve seu preço puxado para baixo. Comumente, isso leva as pessoas a comprarem com a expectativa de venderem quando houver a valorização, certo?
No entanto, se esse ativo digital estiver em um período de bear trap, essa possível alta não acontece — como já dissemos, por mais que haja tentativas de subir o preço, elas são rapidamente derrubadas.
Assim, quem comprou pensando em lucrar com a diferença de valor entre a compra e venda pode acabar ficando com as criptos paradas (hibernando) por um bom tempo. E é aí que está a armadilha!
E como identificar um momento como esse, até como uma tentativa de evitar perdas financeiras? Não existe outra forma de reconhecer um potencial ataque de urso do que acompanhando de perto as movimentações desse mercado.
Isso significa que é fundamental estudar sobre criptomoedas, bem como acompanhar os principais acontecimentos desse mercado.
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Como operar durante o bear trap?
Ursos não assustam você? Então pode seguir com suas operações de criptos mesmo quando eles não estiverem dormindo!
E como fazer isso de uma forma segura? Bem, o primeiro passo é alinhar as transações à sua estratégia e ao seu perfil de investidor. Em seguida é preciso agir com muito mais cautela que a aplicada em outros cenários, visto que esse é bem mais desafiador e cercado com mais incertezas.
Uma forma de fazer isso é acompanhar bem de perto o sobe e desce dos preços das moedas digitais, verificando potenciais tendências de valorização e desvalorização. Nessa hora, saber como analisar gráficos de criptomoedas faz toda a diferença.
Com todos esses pontos ajustados é possível aproveitar o momento para comprar ativos digitais, com o propósito de realizar transações futuras de vendas, visando obter lucro entre o valor de compra e o de venda.
Comumente, a venda dos ativos durante a baixa tende a não ser sugerida, considerando que, dependendo do percentual de queda, a perda financeira é quase inevitável.
Tem como se proteger do bear trap?
Em linhas gerais, a melhor forma de se proteger das armadilhas para urso é conhecendo bem o mercado das criptomoedas, suas movimentações, tendências, expectativas e projetos.
Esse conhecimento mais apurado contribui para a identificação de momentos mais propícios para realizar as operações, o que colabora para evitar que se perca dinheiro.
Assim como já comentamos, não há outra forma de fazer isso do que acompanhando de perto esse universo, e a Bitso pode ajudar você com isso!
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