Ah, esse mundo dos ativos digitais é mesmo cheio de termos diferenciados. E caso ainda não tenha reparado, alguns deles envolvem até bichos, como é o caso do bull trap.
Bull trap, que na tradução para o português significa “armadilha para touros”, é uma expressão utilizada para representar um momento otimista desse mercado, especificamente quando as especulações apontam para uma possível alta na valorização de uma determinada criptomoeda.
Sobre isso, vale destacar que esse termo é utilizado por todo mercado financeiro, por isso, você também pode encontrá-lo ao pesquisar sobre ações, fundos imobiliários, entre outros tipos de investimentos.
Mas voltado para as criptos, o fato de haver uma tendência de alta não significa, necessariamente, que esse cenário se concretizará — e é aí que está a armadilha para touros!
Explicando de outra forma, apesar de ser um momento potencialmente promissor, existe uma grande chance de haver perdas financeiras (inclusive bem expressivas) nas operações realizadas nesse período, prejuízos esses decorrentes da não concretização das previsões de alta dos preços.
Esse conceito chamou a sua atenção? Então confira agora, neste artigo, o que é bull trap, como ele afeta as transações de criptoativos, como identificar e se proteger dessas armadilhas.
O que é bull trap?
A expressão bull trap está relacionada ao termo bull market, utilizado para representar um momento no qual um determinado mercado, como o criptomoedas, dá indícios que está saindo de um período de baixa e se encaminhando para um de alta.
Por conta dessa possível subida nos preços, os entusiastas e investidores se sentem fortemente otimistas, tanto que costumam até assumir riscos maiores nas operações de compra e venda que pretendem realizar.
Comumente, essa valorização fora do habitual é superior a 20% em comparação à cotação anterior, por isso desperta o interesse das pessoas e as levam a “agitar” o setor, com uma quantidade de transações maior que a geralmente realizada.
A armadilha de touro está armada quando essa expectativa não se concretiza. Ou seja, quando as especulações não se sustentam e o valor da criptomoeda (ou de outro ativo) cai tão expressivamente quanto subiu.
É possível comparar esse cenário a um “alarme falso’’, ou algo que era tido como certo e, por diferentes acontecimentos, não se realizou e prejudicou quem estava envolvido.
Mas tecnicamente falando, o bull trap acontece quando um bem supera a sua marca histórica de crescimento, levando os investidores à euforia e fomentando mais transações de compras, na expectativa de possuírem algo que está em franco crescimento.
Entretanto, logo após esse pico, a queda é rápida e intensa, causando a desvalorização do ativo e a perda financeira de quem o adquiriu com a intenção de vender posteriormente.
Qual a diferença entre bull trap e bear trap?
E como dissemos logo no início deste artigo, vários animais dão nome aos termos usados no mercado de criptomoedas. Além do touro temos também o urso, que aparece no conceito bear trap.
Bear trap, que significa armadilha para urso, pode ser definido como o oposto do bull trap. O motivo é ele faz referência aos períodos de queda expressiva de preço de uma determinada moeda digital.
Nesse caso, a armadilha acontece quando as pessoas aproveitam o momento de baixa para comprar determinada cripto com o intuito de vendê-la quando o preço subir. Acontece que essa época não chega, ao contrário, o ativo digital sofre ainda mais quedas, se desvalorizando mais e gerando prejuízos financeiros consideráveis para os seus detentores.
Mas por que comparar esses momentos a ursos e touros? Se é essa a dúvida que está na sua mente agora, prepare-se para a resposta!
Quando um urso vai atacar a sua presa, geralmente, seu movimento é de cima para baixo. Comparando isso às cotações de criptomoedas, elas estavam em alta e, rapidamente, se posicionaram em baixa.
Já os touros fazem um movimento inverso, posicionando seus chifres de baixo para cima, arremessando sua vítima para o alto com rapidez e força. Também fazendo um comparativo com o mercado de ativos digitais, indica uma desvalorização seguida de uma valorização expressiva, e até inesperada.
Como operar com criptomoedas durante esse período?
Para operar com criptomoedas em períodos assim, é bem importante redobrar os cuidados. Comumente, o objetivo de quem faz transações nesse mercado é comprar o ativo na baixa e vender na alta a fim de obter lucros, certo?
Mas quando o setor está em bull market, há também quem aproveite essa alta para adquirir ativos, sob a especulação de uma valorização posterior ainda mais expressiva.
No entanto, é essencial ter em mente que isso pode não acontecer — olha a armadilha de touro aí! Por essa razão, antes de qualquer operação, é sugerido acompanhar quais são os eventos mais importantes relacionados à cripto e, com essas informações, alinhar à estratégia pessoal, ao perfil do investidor e, somente depois, tomar a decisão.
É possível identificar uma armadilha de touro?
Sim, é possível identificar uma potencial armadilha de touro, porém, isso costuma não ser tão fácil assim.
O motivo é que para se antecipar a um cenário como esse é essencial acompanhar bem de perto todas as movimentações do mercado, como forma de ter base para avaliar se as expectativas que estão sendo comentadas realmente têm chances, ou não, de se concretizarem.
No que se refere aos ativos digitais, especificamente, a maneira mais indicada de fazer isso é estudando sobre criptomoedas. Isso pode ser feito de diversas formas, tais como:
- fazendo cursos online;
- fazendo cursos presenciais;
- lendo notícias de sites especializados e fonte confiáveis;
- assistindo vídeos no Youtube;
- acompanhado blogs de exchanges.
Com esses dois últimos meios de aprendizado, a Bitso pode ajudar você! O canal no Youtube está repleto de vídeos que falam sobre as principais criptomoedas, suas características, redes e tudo mais que envolve esse universo.
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