Como funciona a valorização das criptomoedas? 4 fatores que influenciam os preços

como funciona a valorização das criptomoedas

Você já parou para pensar como funciona a valorização das criptomoedas? Fases da lua, influência da maré, Mercúrio retrógrado, estações do ano? Nada disso! Um dos principais fatores que pode fazer o preço de uma cripto subir ou descer é a lei da oferta e procura, condição que acaba sendo impactada por diversas outras situações.

Sabe quando todo mundo está falando de um determinado produto — por exemplo, um smartphone novo — e você pensa: “Nossa, deve ser muito bom mesmo, já que todo mundo está comentando e comprando. Acho que quero um também!”. No universo das moedas digitais acontece mais ou menos dessa forma.

Isso significa que o contrário também é real. Ou seja, se tem muitas pessoas falando coisas negativas de um determinado produto, a tendência é que ele fique “encalhado” nas lojas, não é mesmo?

Ainda que essa seja uma maneira bastante simplória de explicar como funciona a valorização das criptomoedas, ela já dá uma boa ideia que influências externas são os principais parâmetros que levam seus preços para cima ou para baixo constantemente.

Quer entender melhor como essa volatilidade funciona? Então basta continuar a leitura deste artigo!

Como funciona a valorização das criptomoedas?

Então, vamos lá! Afinal, como funciona a valorização das criptomoedas? Aqui, partimos do princípio que não estamos falando das stablecoins, que são as moedas digitais cujos valores são pareados com a cotação de uma moeda fiduciária, geralmente o dólar.

Por comumente serem cotadas na proporção de 1:1 — 1 dólar = 1 stablecoin — esse tipo de cripto tende a ser mais estável, com oscilações pequenas e relativas apenas à moeda padrão a qual está relacionada.

Em outras palavras, quer dizer que se o dólar, o euro ou outro “dinheiro” que está sendo usado como referência para essa moeda digital sobe, o “poder” dessa stablecoin sobe também. 

Mas, em linhas gerais, essas mudanças de preço não costumam ser tão expressivas, visto que os países que detém as moedas fiduciárias estão sempre buscando meios de manter suas economias estáveis.

Também por essa razão, as stablecoins costumam ser compradas como uma forma de proteger reservas financeiras do impacto da inflação, especialmente em países com moeda local considerada fraca. 

Entenda mais sobre stablecoins assistindo a este vídeo exclusivo da Bitso!

O que é Stablecoin e para que serve?

Por isso, quando se fala em como funciona a valorização das criptomoedas, estamos nos referindo a ativos digitais como Bitcoin, Ether, Bitcoin Cash, entre outros que quando têm suas cotações puxadas para cima ou para baixo afetam significativamente as carteiras dos seus detentores e seu potencial de rentabilidade em transações de compra e venda.

O que influencia a alta e a baixa do preço dos criptoativos?

Ok, isso até ficou claro, mas, na prática, como funciona a valorização das criptomoedas? Se é essa a dúvida que está rondando a sua mente agora, segue a resposta! 

A valorização das criptomoedas e tokens funciona em decorrência de vários fatores, sendo os que mais se destacam:

  • lei da oferta e procura;
  • posicionamentos externos;
  • aplicações e funcionalidades das criptomoedas;
  • comportamento das baleias.

Lei da oferta e procura

Como dissemos logo na abertura deste artigo, a lei da oferta e procura é uma das que mais impactam o preço das moedas digitais. Isso porque, quanto mais pessoas se interessam por determinada cripto, mais o seu valor tende a subir. 

Esse é, basicamente, o mesmo parâmetro utilizado por diversos outros setores econômicos, nos quais o preço de um produto e/ou serviço sobe conforme mais consumidores se interessam por ele. 

O mesmo princípio é válido para o caminho inverso, ou seja, quando o interesse diminui, o preço das soluções segue a mesma linha.

Posicionamentos externos

Mas o que leva o interesse das pessoas por algo aumentar ou diminuir. No caso das criptomoedas, acontecimentos de outros mercados e até posicionamento de figuras influentes costumam gerar bastante impacto, o que, consequentemente, afeta as cotações.

Por exemplo, o anúncio da troca de nome da empresa Facebook por Meta elevou o preço das criptos voltadas para o metaverso nos dias próximos a essa notícia, como a MANA, que é um token nativo da Decentraland utilizado para compra e venda de terrenos virtuais nessa plataforma.

Elon Musk, bilionário e dono de diversas empresas, é outra figura que influencia bastante o sobe e desce do preço das criptomoedas. Quando anunciou que a Tesla, uma das suas empresas, aceitaria o Bitcoin como forma de pagamento, a valorização dessa moeda digital subiu. 

Porém, dias depois ele mudou de ideia, informando via seu perfil no Twitter que não aceitaria mais esse meio de pagamento, especialmente devido à maneira como a BTC é minerada e seu reflexo negativo no meio ambiente. O resultado? A queda do valor do Bitcoin logo após a publicação.

E não podemos deixar de citar também que Musk é um defensor e entusiasta declarado do Dogecoin que, apesar de ser uma memecoin, se mantém em destaque também em decorrência do posicionamento do bilionário.

Aplicações e funcionalidades das criptomoedas

As maneiras como as criptomoedas podem ser utilizadas também chamam a atenção e movimentam seus preços.

O Bitcoin, por exemplo, já é utilizado em diversos países, inclusive no Brasil, como meio de pagamento para os mais variados produtos e serviços. 

Por aqui, quem tem na carteira a criação de Satoshi Nakamoto pode comprar de peças para bicicleta até imóveis. Em outros lugares, de pizza até viagens espaciais podem ser pagas com BTC.

O que queremos dizer com isso é que, quanto mais aplicações e funcionalidades um criptoativo têm, mais as pessoas se interessam por ele e, por consequência, sua valorização aumenta.

Comportamento das baleias

Se der uma navegada pelo nosso dicionário cripto verá o termo baleia, que nada tem a ver com o grande mamífero marinho.

No mundo das moedas digitais, baleias são pessoas físicas ou jurídicas que detêm grandes volumes desses ativos — sendo considerado para esse título ter entre 1 mil a 10 mil unidades de Bitcoin.

Quando essas baleias “se movimentam” nesse imenso oceano, ou seja, realizam operações de compra e/ou venda de criptos, os volumes transacionados são bastante elevados — na casa dos milhões. 

Esse comportamento, por sua vez, reflete em todo o mercado, fazendo com que os preços subam ou desçam, de acordo com o tipo de negociação feita.

Percebe quanta coisa pode afetar a valorização de uma criptomoeda? Por isso, acompanhar tudo o que envolve esse mercado é essencial para criar boas estratégias. 

Aqui, no blog da Bitso, você fica por dentro de tudo! Aproveite que está aqui e confira agora mesmo diversos outros artigos que vão ajudar você a entender melhor esse universo!

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