Vamos direto ao assunto: sim, as criptomoedas são seguras! Isso porque o mercado, que vem se consolidando e ganhando espaço entre os investidores nos últimos anos, conta com o suporte de tecnologias transparentes e incorruptíveis — com o blockchain (falaremos sobre ele neste artigo!).
Para te ajudar a entender a fundo o que torna as criptomoedas um investimento seguro, separamos alguns fatores para abordar neste artigo.
O primeiro fato que comprova isso vem da composição do seu próprio nome: o termo “cripto”, que vem da palavra criptografia.
A criptografia é um processo que impede que pessoas não autorizadas acessem dados de algo, por exemplo, de mensagens trocadas via aplicativos, de transações bancárias, entre outros.
Essa camada de segurança também garante que informações sejam transmitidas via web de forma segura. Isso acontece porque, mesmo se cair nas mãos de fraudadores, é preciso decifrar os códigos para ter algum tipo de acesso ao que está sendo enviado e/ou recebido.
A criptografia, portanto, garante a integridade, a identidade e a confiabilidade de dados, e foi aplicada a esse tipo de moedas digitais justamente por serem ativos descentralizados, ou seja, que não são emitidos, nem gerenciados, por governos, órgãos fiscalizadores ou bancos centrais.
Em outras palavras, o fato de as criptos serem cifradas já atribui um status de segurança e credibilidade.
Porém, há outras três razões pelas quais podemos afirmar que as criptomoedas são seguras. Quer conhecê-las? Então continue a leitura!
Por quais razões as criptomoedas são seguras?
Existem diversos motivos pelos quais as criptomoedas são seguras. Aqui está o nosso top 3:
- funcionam em uma rede blockchain;
- só quem tem acesso às chaves pode movimentá-las;
- a identidade de quem tem a criptomoeda é preservada.
Funcionam em uma rede blockchain
Esse fato, por si só, já confirma que as criptomoedas são seguras. Mas, para você entender a razão dessa afirmação, precisamos explicar no que consiste uma rede blockchain.
O blockchain pode ser definido como um protocolo de confiança e de segurança. Trata-se de uma tecnologia que possibilita o envio e o recebimento de diferentes informações e dados, sem que seja preciso a supervisão e/ou a autorização de uma entidade oficial para a realização desse processo.
Uma rede blockchain, local onde são criadas e movimentadas as criptomoedas, é formada por conjuntos de códigos que se conectam uns aos outros, como se fossem blocos de informações.
No caso das moedas digitais, esses blocos armazenam dados sobre a operação que está sendo realizada.
A segurança acontece pelo fato de eles estarem conectados uns aos outros. Por conta disso, de nada adianta ter acesso e decifrar os códigos de apenas um. Somente tem a informação completa do que está sendo efetuado quem decodifica os demais blocos.
Só quem tem acesso às chaves pode movimentá-las
Outra razão que comprova que as criptomoedas são seguras é que cada endereço gerado na rede blockchain resulta em chaves exclusivas, sendo uma pública e uma privada.
A chave privada, como o próprio nome sugere, é só sua e dá acesso às criptos guardadas na sua carteira. Por isso, ela jamais deve ser divulgada, pois quem tiver essa informação nas mãos pode facilmente movimentar (ou mesmo roubar) as suas moedas digitais.
A identidade da pessoa que tem criptomoedas é preservada
Quando você usa o seu cartão de débito ou de crédito, todos os envolvidos na validação desse processo sabem o seu nome e diversas outras informações ao seu respeito, certo? Porém, nas operações com essas moedas digitais, isso já não acontece.
Sabe as chaves que acabamos de citar? Elas são criadas baseadas em uma espécie de pseudônimo, o que garante que a sua identidade se mantenha preservada.
Quando a sua ordem de compra ou venda é inserida em uma rede blockchain, o papel dos mineradores (pessoas e empresas com supercomputadores que fazem a validação desse processo) é verificar a validade da operação, como, por exemplo, se realmente existe saldo suficiente para a realização da operação pretendida. Porém, eles não sabem quem está por trás delas.
Aqui, vale um adendo: por mais que haja esse suposto anonimato, é importante que você saiba que já existem meios de rastrear as chaves e identificar sua origem. Esse procedimento é usado principalmente para evitar casos de lavagem de dinheiro e terrorismo.
Por que as criptomoedas são seguras para o lojista ou empresário?
Se você é lojista ou empreendedor e está avaliando a possibilidade de incluir criptoativos como métodos de pagamento aceitos, pode se tranquilizar. Trata-se de uma alternativa bastante segura e, inclusive, benéfica em relação ao dinheiro físico, por diversos motivos.
A seguir, listamos alguns deles.
1. Mais segura contra roubos
Se você tem um estabelecimento, certamente sente preocupação ao acumular em caixa altas quantias de dinheiro físico, certo? Isso porque o volume rapidamente se torna alvo de roubos, o que prejudica a segurança do ambiente como um todo.
Com criptomoedas, o problema é eliminado. Isso porque nenhuma quantia em dinheiro vivo é transacionada, e todas as informações referente à venda em cripto ficam armazenadas no sistema blokchain, que já mencionamos neste artigo.
2. Transações mais transparentes e com fortes mecanismos antifraude
Outro benefício do blockchain é a transparência das transações. É possível acompanhar o percurso do ativo desde o momento em que sai da wallet do comprador até a hora em que chega à sua carteira.
Além disso, muitas corretoras de criptoativos trabalham com fortes mecanismos antifraude (como a Bitso), e contribuem para que as transações realizadas tenham alto nível de confiabilidade.
3. Negociações feitas sem trocas de senhas ou dados sensíveis
Compras e vendas feitas no ambiente cripto contam com a tecnologia peer-to-peer (ou ponto a ponto, também conhecido como P2P). Isso significa que nenhum intermediário tem acesso a nenhum dado sensível da operação, incluindo senhas ou dados de identificação dos envolvidos.
4. Sem risco de estorno
Em transações realizadas na blockchain, não é possível alterar nenhum dado uma vez que a operação é registrada. Isso significa que usuários mal intencionados não podem cancelar compras ou solicitar estornos, como ocorre com operadoras de cartão de crédito.
Quais são as criptomoedas mais seguras?
A seguir, você conhece algumas das criptomoedas consideradas altamente seguras por investidores e demais especialistas do mercado. Explicamos um pouco sobre elas e os motivos pelos quais são considerados ativos confiáveis.
Bitcoin
O Bitcoin é considerado a principal criptomoeda em vigência no mundo.
Além disso, é conhecido como um criptoativo que oferece segurança contra fraudes digitais, por conta da complexidade de sua tecnologia e do banco de dados criptografado utilizado para registrar suas transações (o já conhecido blockchain).
Além disso, o BTC é considerado confiável, pois, desde a sua criação, em 2008, não há registros notáveis de fraudes no sistema.
Ether
Ethe (ETH) é uma das moedas virtuais mais populares, ocupando o segundo lugar na lista de criptomoedas com maior valor de mercado.
É a moeda digital da rede Ethereum, uma plataforma blockchain que opera no modelo DeFi (sigla em inglês para finanças descentralizadas) e tem o mesmo conceito de rede distribuída que o blockchain — fator que evidencia sua preocupação com segurança.
USDCoin
Lançado em 2018, o USDCoin, ou USDC, é uma stablecoin pareada 1:1 em relação ao USD (Dólar americano). Em outras palavras, é uma criptomoeda desenvolvida para que 1 USDC seja sempre igual a 1 USD. A moeda se diferencia por O USDC se diferencia pela sua busca por transparência e por se manter em conformidade com as regulamentações.
Tether
Outra stablecoin, a Tether (USDT) tem seu preço ligado aos dólares americanos (USD. Por manter a razão de 1 para 1, assim como o USDCoin, o Tether tenta se manter na média de 1 USDT sendo igual a 1USD. Atualmente, a Tether é uma das moedas estáveis mais difundidas no mercado cripto.
Bônus: um pouco sobre a volatilidade das criptomoedas
Em geral, especialistas em investimentos classificam como mais seguras as criptomoedas que apresentam bom desempenho ao longo dos anos.
Entretanto, ainda que possamos listar criptomoedas com bom potencial de valorização e crescimento, não podemos deixar de falar sobre a volatilidade do mercado.
Embora os investimentos em criptomoedas e até sua adoção como método formal de pagamento em estabelecimentos sejam comprovadamente seguros, há um fator de oscilação de preços ligado ao mercado: a chamada volatilidade.
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), órgão autorregulador do mercado financeiro brasileiro, define o conceito como o “grau de variação dos preços de um ativo em determinado período, medido pelo conceito estatístico de desvio-padrão dos retornos logarítmicos”.
Nesse sentido, dizemos que o grau de volatilidade das criptomoedas é cerca de 100%, ou seja, pode variar de maneira considerável em curtos de períodos de tempo.
Mas calma! A volatilidade não torna os criptoativos menos seguros. Apenas demanda que seus investidores conheçam técnicas e boas práticas para lidar com a oscilação e aproveitar oportunidades de compra ou venda, como:
- diversificação da carteira de ativos;
- investimento em stablecoins;
- consideração da relação risco x retorno (quanto maior o risco, maior o potencial de retorno);
- conhecimentos de análise gráfica.
Para te mostrar que volatilidade e segurança dos ativos não são conceitos interligados, te convidamos a ler este artigo, sobre as 5 criptomoedas mais voláteis da história. Observe que muitas delas foram citadas no tópico anterior como ativos seguros!
Como aumentar a segurança nas transações com criptomoedas?
O mercado de criptomoedas é seguro. Sua estrutura e tecnologia foram criadas justamente para proteger todas as operações realizadas nele. Mas, infelizmente, existem muitas pessoas com más intenções que elaboram e aplicam diferentes planos e golpes para lesar os outros.
Por isso, por mais que tenha ficado claro que as criptomoedas são seguras (o ativo digital em si), ninguém está livre de ser vítima de uma fraude nesse setor.
A boa notícia é que existe uma série de boas práticas que ajudam a se esquivar de situações como essas.
A fim de evitar que isso aconteça com você, aqui vão algumas sugestões:
- não acredite em conselhos ou promessas mirabolantes sobre lucros rápidos, garantidos, altos. Isso não existe num mercado de risco como o das criptomoedas;
- jamais forneça dados que dão acesso à sua carteira digital, tais como em conversas via contatos telefônicos, mensageiros como WhatsApp ou Telegram, ou e-mail, por mais que acredite que se trate de uma comunicação real da corretora com a qual mantém relacionamento, ou de uma pessoa vista como “confiável”;
- evite fazer transações diretas, ou seja, de pessoa para pessoa, se você tem pouco domínio técnico. Procure dar preferência à intermediação de uma corretora conhecida no mercado. Isso evita, por exemplo, pagar pela compra de uma moeda digital e não receber;
- é preciso considerar alguns critérios na hora de escolher qual exchange de criptomoedas utilizar para não cair em “ciladas”, tais como verificar o tempo de atuação no mercado e quais são as camadas de segurança oferecidas nas transações.
A Bitso, exchange internacional, já realizou mais de 27 milhões de operações durante os seus mais de 7 anos de existência.
São mais de 4 milhões de pessoas que usam nossa plataforma de cripto e realizam os seus processos de compra, venda e guarda com a gente.
Se as criptomoedas já são seguras, realizar suas negociações em uma empresa como essa torna tudo muito mais confiável.
Quer saber, em detalhes, como tudo isso funciona? Então acesse agora mesmo o site da Bitso e confira os serviços disponíveis, como criar a sua conta e quais criptos e tokens você pode comprar e vender!
