Dicionário cripto: 40 termos para entender o mundo das criptomoedas

dicionário cripto

Se você quer entender mais sobre o mundo das criptomoedas, existem termos e siglas que devem estar no seu dicionário cripto para que fique mais fácil entender os contextos onde eles são usados.

Para te ajudar nessa tarefa, reunimos neste artigo uma lista das principais palavras que devem estar no seu vocabulário. Continue lendo e conheça alguns desses termos que sempre acabam aparecendo nos conteúdos sobre o tema!

Dicionário cripto de A a Z

No dicionário cripto que criamos abaixo, listamos os principais termos desse universo e os apresentamos em ordem alfabética. Pronto para aprender? 

1. Altcoin 

Altcoin é o termo usado para se referir a todas as outras opções de criptomoedas criadas depois do Bitcoin (a primeira e mais relevante de todas as criptomoedas). 

Também são chamadas de moedas alternativas. Alguns exemplos são o Litecoin, Cardano e Solana, entre outras.

2. ATH 

ATH é a sigla para All Time High, que significa o valor de cotação máximo que uma criptomoeda já atingiu no mercado até um determinado momento desde que foi criada e lançada.

3. ATM

Já ATM é a sigla para Automated Teller Machine que, em potuguês, pode ser traduzido como caixa eletrônico. Essas máquinas permitem que usuário faça compra e venda de criptomoedas promissoras usando cartão de débito ou dinheiro. São bem comuns nos Estados Unidos e na Europa.

4. Baleia ou Whale

Baleia ou Whale é o termo empregado para caracterizar uma pessoa que detém um alto volume de criptomoedas que, ao fazer grandes movimentações de venda, pode interferir na cotação do mercado. 

A expressão é uma analogia à baleia que, ao nadar no oceano, movimenta grandes volumes de água por causa do seu tamanho. 

5. Bear Market

Bear Market é um termo emprestado do mercado financeiro tradicional que significa que os preços dos ativos estão caindo e no qual os mercados apresentam sucessivas quedas, com o pessimismo tomando conta dos tomadores de decisão.

Tem esse nome por se parecer com o ataque de um urso, normalmente de cima para baixo, ao usar suas garras e força para esmagar suas vítimas. 

6. Blockchain 

Blockchain é o nome dado ao sistema onde são feitas e registradas todas as transações de compra e venda de Bitcoin e outras criptomoedas. É um ambiente digital público com rede criptografada e, por isso, altamente seguro. 

7. BTC 

No dicionário cripto, BTC é a abreviação do nome da criptomoeda Bitcoin.

8. BTD 

BTD é um acrônimo para Buy the Dip que, em tradução livre, significa ‘comprar na queda’. 

Essa é uma estratégia de compra dos usuários do mercado cripto que esperam o valor de uma criptomoeda que está em alta diminuir um pouco antes de comprá-la para depois vendê-la quando sua cotação voltar a subir novamente.

9. Bull Market

O Bull Market é o momento de euforia nos mercados no qual investidores e analistas estão otimistas com as perspectivas futuras das empresas e do país como um todo. 

A consequência imediata desse movimento é o aumento generalizado do preço dos ativos e da melhora nas expectativas, o que retroalimenta essa tendência de alta.

10. Carteira 

No dicionário cripto, carteira ou wallet (inglês) é onde um comprador guarda suas moedas digitais de forma segura. São softwares que permitem gerenciar o saldo e todas as transações que o dono da carteira precisa executar.

11. Cold wallet 

Já a cold wallet é o termo usado para se referir a versão da carteira de criptomoedas offline, ou seja, aquela em que os ativos digitais comprados ficam em uma plataforma não conectada à internet. 

O objetivo é proteger as moedas de acesso não autorizado, ataques de hackers e outras ações de invasão. 

12. Day trader 

Outro termo do dicionário cripto é day trader que significa uma pessoa que faz operações de compra e venda diariamente e de forma rápida para obter lucros (mesmo que menores), aproveitando as oscilações de cotação das criptomoedas. 

13. DeFI 

DeFi ou Finanças Descentralizadas é outro termo do dicionário cripto e tem como objetivo oferecer os produtos financeiros tradicionais, como empréstimos, seguros e investimentos, mas incorporando os conceitos de blockchain, descentralização e transparência.

14. ETH

ETH é a abreviação do nome da criptomoeda Ether, a segunda maior moeda digital, apenas atrás do Bitcoin.

Leia também: Onde comprar Ethereum? 2 maneiras de ter esse ativo digital na carteira.

15. Exchange

No dicionário cripto, exchange é o termo utilizado para as corretoras digitais de criptomoedas (como a Bitso!) por meio das quais são feitas as operações de compra e venda de moedas digitais.

16. FOMO

FOMO é o acrônimo para ‘fear of missing out’, ou seja, é o medo de perder alguma coisa, ou, no caso do mercado cripto, uma oportunidade de compra de uma moeda digital que se mostrou vantajosa. 

17. FUD

Outro acrônimo do dicionário cripto é FUD. O ‘Fear, Uncertainty and Doubt’, em tradução livre, ‘medo, incerteza e dúvida’ que muitos compradores sentem em relação às transações no mercado de criptomoedas pela alta volatilidade dos ativos. 

18. GPU

Uma Graphic Processing Unit (GPU) é a unidade de processamento gráfico responsável por fazer a renderização digital em um sistema de computador. Por ter mais potência, velocidade e eficiência, é melhor que um CPU tradicional para fazer a mineração no blockchain.

19. Gráficos 

Gráficos são ferramentas visuais que permitem observar a oscilação de preços de uma criptomoeda ao longo do tempo. Normalmente, o período que está sendo analisado pode ser customizado por quem analisa a informação.

20. HODL (ou hold)

O termo HODL entrou para o dicionário cripto por causa de um erro de digitação da palavra “hold” — que significa “segurar” em inglês — por um usuário do fórum Bitcointalk, em 2013. 

No contexto do mercado de criptomoedas, significa manter/segurar seus ativos digitais para venda mesmo em caso de quedas bruscas.

21. Hot wallet

Hot wallet é o termo usado para as carteiras de criptoativos que estão online, conectadas a internet e prontas para serem movimentadas. É o oposto de cold wallet. 

22. ICO 

ICO é outro termo do dicionário cripto que significa a oferta inicial de um token. Antes desse evento, são divulgadas informações importantes sobre o projeto e seus desenvolvedores

para que a pessoa que analisa tome a melhor decisão. É comparável ao IPO, que é quando uma empresa lança ações na Bolsa de Valores.

23. Input

Input é o endereço do ponto de origem de uma transação Bitcoin, que pode ter mais de um endereço.

24. Kilohashes

O termo kilohashes se refere à validação e mineração de criptomoedas e significa mil hashes por segundo (1.000 h/s).

25. Lastro

Lastro é um conceito da área de economia que significa a associação da garantia de um ativo digital a outro ativo com valor tangível como dinheiro, ouro etc. 

26. Mineração 

Mineração, outro termo popular do dicionário cripto, é o processo de geração de criptoativos e também funciona como forma de validação de uma transação na rede blockchain.

27. NFT

Outra palavra importante do dicionário cripto é o NFT que significa token não fungível e pode ser uma obra de arte, uma imagem, uma foto, um item colecionável ou qualquer bem único e original com valor monetário. 

A proposta é entregar aos seus detentores algo exclusivo que, devido à sua singularidade, tem características de individualidade e escassez.

28. Phishing

O phishing é uma técnica criminosa para aplicação de golpes online. No mercado de criptomoedas, os criminosos enviam um e-mail informando que é preciso uma atualização de segurança na carteira. 

Porém, ao inserir a chave privada e senha pelo link enviado, os golpistas roubam o acesso e limpam a conta. 

29. Pool

Pool ou pool de mineração é um grupo que minera criptomoeda de forma conjunta. Como o processo exige energia e potência, as pessoas se unem para otimizar o processo e diminuir os custos.  

30. PoW

Proof of Work ou apenas PoW é a prova de que uma transação foi validada e legitimada no mercado. Cada operação tem um código que é enviado à rede blockchain e os mineradores concorrem para decodificá-la primeiro. 

31. Pump e dump

No dicionário cripto, pump e dump são dois movimentos diferentes. Pump é o aumento da cotação de uma criptomoeda repentinamente. Já, dump é o movimento contrário, isto é, quando a cotação baixa e a moeda digital desvaloriza muito rápido.

Fazer o pump e dump simultaneamente é considerado fraude, pois o fraudador aumenta deliberadamente o preço de um ativo e depois realiza operações falsas para vendê-lo quando o valor estiver realmente alto.   

32. Rekt

O rekt é uma expressão utilizada para falar de uma pessoa que perdeu todos ou quase todos os seus criptoativos por causa de uma oscilação repentina na cotação.

33. Rug pull

Rug pull é uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “puxador de tapete”. No dicionário cripto, essa ação caracteriza um golpe em que um desenvolvedor divulga um novo projeto, por exemplo, um novo token, vende e depois some com as criptomoedas obtidas com a operação falsa.

34. Satoshi ou SAT

Além de ser o nome do misterioso criador do Bitcoin (desconhecido até hoje), no dicionário cripto, o termo Satoshi ou SAT também representa a menor fração possível do Bitcoin que é 0,00000001 BTC (que equivale a 1 Satoshi).

35. Shill

Shill é como é chamada uma pessoa que promove de forma maliciosa uma criptomoeda para inflar seu valor, atrair novos investidores e aumentar seus próprios lucros.

36. Shitcoin

O shitcoin também faz parte do dicionário cripto e é o nome dado às criptomoedas que possuem baixa ou não tem reputação no mercado.

37. Stablecoin

Uma stablecoin é uma criptomoeda que tem seu valor baseado em uma moeda convencional como o dólar, por exemplo, ou outro ativo de valor. O objetivo é que elas mantenham uma paridade 1:1 com um ativo da economia real, como moedas fiduciárias ou metais preciosos.

38. Ticker

No dicionário cripto, o ticker é o nome dado aos símbolos de cada criptomoeda, como LTC (Litecoin) e XRP (Ripple).

39. Token

Token é um tipo de ativo digital construído sobre uma infraestrutura já existente, ou seja, que roda em uma blockchain já estabelecida – a mais importante e popular talvez seja a blockchain Ethereum, no qual milhares de tokens são transacionados. 

40. Volatilidade

A volatilidade é uma característica que marca a oscilação dos preços de uma criptomoeda ao longo do tempo no mercado cripto. Quanto maior a variação, mais volátil uma criptomoeda é considerada.

Coloque seu conhecimento em prática

Agora que você tem um dicionário cripto como base, pode entrar nesse mercado com mais conhecimento e consultar esse material a hora que quiser!

Para atuar com segurança, procure uma exchange de criptomoedas (ou corretora) que é a responsável por possibilitar a compra, venda e armazenamento de criptoativos.

A Bitso é uma exchange de criptomoedas internacional que permite fazer transações em poucos minutos e com muita segurança.

A partir de R$ 25, você pode começar a explorar o mundo dos ativos digitais hoje mesmo. Como fazer isso? Acesse agora mesmo o site da Bitso ou baixe o app, disponível para Android e iOS, crie sua conta e junte-se aos mais de 4 milhões de clientes da nossa plataforma.

Quer ficar expert no mundo das cripto? No Blog da Bitso, você tem acesso fácil a esse tipo de informação e muito mais relacionado ao mundo das criptomoedas.

NOVOS termos para adicionar: 

ASIC

Um Application-Specific Integrated Circuit, ou ASIC, é um circuito integrado específico de aplicação. Em termos práticos, o ASIC é um tipo de hardware em formato de chip, criado para fazer mineração de criptomoedas. As principais fabricantes de equipamentos com o chip são a Bitmain, a Canaan, a KNC, a BitFury, a Cointerra e a Spondoolies.

A tecnologia do chip ASIC é superior a das placas CPUs e GPUs e, portanto, mais rápida e eficiente para minerar Bitcoin. O chip é capaz de processar o algoritmo de prova de trabalho do BTC, o SHA256, com desempenho melhor, o que dá vantagem para os mineradores que utilizam o equipamento. 

Ativos Digitais/Virtuais

Outro termo-chave do dicionário cripto, os ativos digitais são a representação virtual de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para a realização de pagamentos ou com o propósito de investimento.

A definição foi oficializada pela Lei nº 14.478, chamada de Marco Legal dos Ativos Virtuais no Brasil, que estabeleceu as regras para as negociação (compra, venda e posse) e transações de ativos imateriais. Isso inclui as criptomoedas, stablecoins, NFTs, entre outros. 

A atividade das empresas do mercado cripto também foi validada e será gerenciada pelo Banco Central. 

Block Explorer

O Block Explorer, ou explorador de blocos, é um mecanismo de conexão que permite ao usuário se conectar diretamente com uma blockchain e visualizar os blocos da rede separadamente. Um recurso que dá mais transparência ao mercado cripto.

Dessa forma, é possível consultar os registros das transações em blocos específicos — cabeçalho, idade, recompensa, ID do usuário ou grupo minerador, nº de transações (TX) e status da transação — ou apenas estudar a estrutura e o funcionamento da blockchain pelas atividades dos detentores de criptomoedas.

As ferramentas de Block Explorer mais populares são: Bitupper Explorer, Multihash, Bitaps, Mempool, Blockchain Info e Blockstream.

Candlestick

O candlestick é um gráfico que mostra o comportamento dos preços de um ativo digital, cuja representação visual é muito parecida com o formato de uma vela. Nele, está representado o histórico, ou seja, tudo o que aconteceu com o valor do ativo em um período de tempo específico.

A ferramenta é utilizada nas operações de trade, ou seja, compra e venda de criptomoedas. O gráfico mostra quatro valores de preços (abertura, fechamento, máxima e mínima) e o padrão do ativo (alta ou baixa), que é diferenciado pelas cores verde e vermelho.

Custódia

Custódia é a ação de proteger ou guardar algo ou alguém. No mundo cripto, a custódia de criptomoedas significa fazer a guarda desses ativos digitais, usando formas seguras disponíveis no mercado, como as wallets (digitais ou físicas).

O objetivo é garantir a proteção e a segurança dos ativos contra tentativas de roubo, golpes e fraudes. Toda pessoa que tem criptoativos faz esse trabalho de custódia. Também existe a custódia remunerada, onde uma pessoa é paga para cuidar e proteger bens do patrimônio digital de terceiros.

Cypherpunks

O Cypherpunks é um grupo que defende a privacidade dos usuários na era eletrônica e a criptografia é o recurso utilizado pelos membros para colocar essa ideia em prática. O termo vem da união das palavras em inglês “cypher” (referente à criptografia) e “punk” (movimento contestador). 

O grupo começou nos anos 90 e reunia matemáticos, hackers, criptógrafos, desenvolvedores e cientistas. Em 1993, foi publicado o manifesto Cypherpunk com as ideias defendidas, que inspiraram a existência das criptomoedas como conhecemos hoje.

Leia mais >>> A história dos Cypherpunks: conheça o grupo que viabilizou as criptomoedas.

Dust transaction

Na tradução literal, dust transaction significa “transações de poeira”. Calma, na prática, a analogia faz sentido. As dust transactions são transações de quantidades muito pequenas de criptomoedas, ou seja, tão minúsculas quanto um grão de poeira. 

Uma transação dentro de uma blockchain é considerada uma “dust” (poeira) quando o seu valor é menor do que a taxa real pela movimentação. Por isso, essas pequenas operações são consideradas antieconômicas e consideradas “spam” para as redes. 

XRP

A XRP, ou Ripple XRP, é a criptomoeda nativa da blockchain XRP Ledger, uma rede descentralizada criada com a finalidade de auxiliar bancos e empresas a realizarem transações rápidas e baratas. O projeto é da empresa Ripple Labs. 

Dentro de sua plataforma, a XRP é a moeda-ponte utilizada para mediar a realização e o recebimento de pagamentos de qualquer lugar do mundo de forma instantânea. A criptomoeda também já é aceita em alguns sites de e-commerce. 

Em maio de 2022, a XRP foi considerada uma das 10 maiores altcoins do mercado de moedas digitais.

Moeda fiat

O termo moeda fiat se refere às moedas fiduciárias, ou seja, o dinheiro em papel moeda emitido e controlado por um governo e seu banco central, que define as políticas monetárias. O real, o dólar, o euro e a libra são alguns exemplos de moeda fiat. 

No mercado cripto, as stablecoins são as moedas digitais lastreadas por uma moeda fiat na proporção de 1:1. Isso significa que esses ativos têm uma garantia de valor e estabilidade na cotação comparada às demais criptos, por causa do ativo ao qual é ligada. Os principais exemplos são TrueUSD e a DAI.

Halving

O halving é um processo específico da blockchain do Bitcoin que reduz a quantidade de BTC emitido pela metade, sempre que a rede completa 210 mil blocos minerados, o que garante a escassez da criptomoeda e, consequentemente, o alto valor no mercado.

O ciclo de halving acontece, em média, a cada quatro anos. Quando ele se concretiza, o valor da recompensa que os mineradores recebem pelos Bitcoins também diminui. 

O próximo halving é esperado para 2024 e o valor recebido por quem minerar vai ser de 3,125 BTC por bloco minerado — em 2023, data da atualização deste artigo, a taxa de recompensa é de 6,5 BTC.