IOTA: o que é e qual a diferença para as outras criptomoedas?

IOTA o que é

Vamos direto ao assunto: IOTA, o que é? É bem provável que você não saiba responder essa pergunta, e está tudo bem! Mas antes de darmos a explicação completa, despertaremos um pouco mais a sua curiosidade destacando que IOTA é uma criptomoeda que não se baseia em uma rede blockchain. Chocante, não?

Mas por que estamos trazendo essa informação para você? Bem, quem é entusiasta do vasto universo de criptoativos sabe que existe uma quantidade imensa de criptomoedas bem diferentes umas das outras. Conhecê-las mais a fundo é uma ótima maneira de saber mais sobre seus projetos e, com isso, identificar seus potenciais de crescimento.

A IOTA, por exemplo, tem como foco de aplicabilidade a indústria de Internet das Coisas (IoT). Se acessar o blog oficial dessa cripto, da IOTA Foundation, verá que ela está descrita como “um projeto ambicioso que está em andamento desde 2015“. Empresas como Accenture, Bosch, Fujitsu, entre outras, são citadas como “entidades líderes mundiais” participantes do projeto. 

Considerando todos esses pontos, se torna bem interessante conhecer essa cripto um pouco mais, concorda? Afinal, conforme o mercado de Internet das Coisas cresce, as chances de essa cripto crescer também aumentam. 

Por isso, confira agora, neste artigo, todos os detalhes sobre essa moeda digital, começando com a definição de IOTA, o que é, como surgiu, para que serve, se é possível minerá-la e muito mais!

IOTA, o que é e como funciona?

Afinal, IOTA, o que é? É uma criptomoeda ou não? Sim! IOTA é uma criptomoeda criada em 2015 por David Sønstebø, Sergey Ivancheglo, Dominik Schienere e Serguei Popov.

Supervisionada por uma organização sem fins lucrativos, a IOTA Foundation, um dos principais pontos que a difere dos outros ativos digitais é o fato de não utilizar a tecnologia blockchain.

Para o seu desenvolvimento, uma alternativa a essa rede foi criada, chamada Tangle. A explicação técnica sobre o que é Tange é um tanto complexa, mas, em linhas gerais, consiste em um conjunto de grafos que armazenam as operações. 

Apenas para esse conceito ficar mais claro, grafos são um composto de vértices interconectados de dois em dois. Em outras palavras, é possível definir como uma fórmula matemática que pode ser aplicada em diferentes situações.

Mas voltando à IOTA, o que é e como surgiu, diferentemente das moedas digitais criadas e movimentadas em uma rede blockchain, essa para ter a sua transação validada precisa de duas operações prévias aprovadas, de modo a garantir que elas não sejam conflituosas.

Essa característica também leva a outro ponto diferente da blockchain: na tecnologia Tange a mineração e o consenso não podem ser feitos por pessoas que não fazem parte dessa rede, visto que os processos necessários são inerentes e específicos dela.

Dica extra! Entenda mais sobre blockchain e como funciona assistindo a este vídeo exclusivo da Bitso!

O que é Blockchain e como funciona? Conheça essa tecnologia inovadora

Para que serve essa criptomoeda?

Sobre a IOTA: o que é, check! Como funciona, check! Quando foi criada, check! Principal diferença em comparação às outras criptos, check também! Resta agora saber para que essa criptomoeda serve, certo?

Como dissemos logo no início, a IOTA é voltada para a Internet das Coisas e para todos os serviços e soluções relacionadas a esse mercado. Por conta disso, esse ativo digital e sua tecnologia podem ser utilizados para:

  • criação de processos de votação;
  • nano e microtransações dessa moeda entre pessoas e/ou empresas;
  • transferência de dados criptografados.

Quais são as vantagens e as desvantagens da IOTA?

Uma das principais vantagens da IOTA é que suas transações não geram cobrança de taxas. Isso acontece porque as validações são feitas pelos próprios usuários, que fazem esse serviço em troca que as suas operações sejam validadas por outras pessoas que compõem a rede.

Essa característica também exige menos esforço computacional, o que torna a rede mais leve, rápida e escalável, especialmente quando comparada ao Bitcoin.

Somadas a esses benefícios, outros que merecem ser destacados são:

  • menos tempo para a finalização das transações, visto que esse processo é feito internamente;
  • exigência de menos recursos computacionais;
  • possibilidade de fazer operações offline, as quais são concluídas quando a conexão com a internet se restabelecer;
  • não passa por bifurcações ou forks;
  • resistência a ataque de hackers;
  • descentralização;
  • versatilidade;
  • segurança.

Com todos esses pontos positivos, chega a ser um tanto complicado apontar alguma desvantagem da IOTA. 

No entanto, vale considerar que, assim como as demais criptomoedas, antes de adquiri-la é essencial conhecer mais a fundo o seu projeto, suas formas de utilização, liquidez, volatilidade e outras questões relacionadas que podem afetar sua valorização e uso atual e futuro.

É possível minerar a IOTA? 

E a pergunta que não quer calar e que deve estar rodando na sua mente agora: é possível minerar a IOTA? A resposta é não, não é possível minerar IOTA. E o motivo é que esse processo não é necessário!

Considerando que as próprias transações já servem para validar as operações, ou seja, a rede usa uma razão distribuída não sequencial, a mineração se torna dispensável.

Como ter IOTA na sua carteira?

Para ter IOTA na sua carteira, você pode utilizar os mesmos meios usados para compra de outras criptomoedas, que são adquirindo diretamente de outra pessoa, ou via exchange.

Uma diferença que você precisa saber sobre esse criptoativo em especial é que ele é negociado em MIOTA, termo criado para definir um milhão de IOTA — ou seja 1 MIOTA = 1.000.000 IOTAs.

Fora isso, os cuidados necessários nesse tipo de operação acabam sendo os mesmos que os aplicados a outras moedas digitais, por exemplo:

  • verificar se seu perfil de investidor é realmente compatível com esse mercado;
  • escolher uma exchange confiável e segura;
  • estudar sobre criptomoedas e acompanhar os últimos acontecimentos desse mercado para verificar questões como valorização e desvalorização da moeda em questão.

Quanto a esse último tópico, os conteúdos produzidos pela Bitso podem ajudar você. Confira o nosso blog, canal no Youtube e as redes sociais Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn e fique por dentro de tudo desse imenso universo dos ativos digitais!

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