NFT no Instagram: como publicar seus tokens não fungíveis nessa rede social?

NFT no Instagram

Desde o dia 4 de agosto de 2022, as publicações de NFT no Instagram se tornaram uma realidade. Isso mesmo! Se você tem um token não fungível e quer postar no seu feed de uma das maiores redes sociais do mundo, agora pode fazer isso facilmente!

Após o Twitter dar os primeiros passos nessa direção em janeiro de 2022, agora, chegou a vez de uma das empresas de Mark Zuckerberg permitir que os usuários façam o mesmo. 

Essa novidade é parte de uma das estratégias da “dona do Instagram”, a Meta. A antiga Facebook, agora tem como foco o metaverso, por isso, os NFTs entraram no radar da companhia.

Para fomentar a adoção dessa função entre os colecionadores de tokens não fungíveis usuários da rede, o próprio Zuckerberg fez uma postagem com um card em seu perfil pessoal:

“Em homenagem à expansão dos NFTs colecionáveis ​​digitais para mais 100 países no Instagram e ao lançamento de novas integrações com Coinbase e Dapper, estou compartilhando meu futuro cartão de beisebol NFT antigo, que alguém encontrou recentemente e me enviou … 😂 @mcomicconnect tem a história de fundo no meu cartão de beisebol”.

Achou interessante? Quer saber se postar NFT no seu perfil do Instagram é tão fácil quanto publicar uma foto no seu feed? Então siga a leitura deste artigo e confira todos os detalhes dessa nova função!

O que é NFT no Instagram?

NFT no Instagram é a publicação de tokens não fungíveis em uma das maiores redes sociais do mundo.

Se você não lembra (ou ainda não sabe) o que é NFT, daremos uma “pincelada” neste assunto.

NFT é a sigla para o termo em inglês “non-fungible token”, que em português significa “token não fungível”. Trata-se de ativos digitais criptografados e únicos, relacionados à criptoarte.

O valor financeiro dos NFTs está atrelado à sua exclusividade e originalidade. Para você ter uma ideia do quanto os tokens não fungíveis podem ser valiosos, a obra “Everyday’s: the First 5000 Days”, de Michael Winkelmann, mais conhecido como Beeple, foi vendida por US$70 milhões!

De acordo com dados da Statista, divulgados em uma reportagem do site IstoÉ Dinheiro, o Brasil é o segundo maior mercado de NFTs do mundo. Por aqui, já são mais de 5 milhões de donos de non-fungible token, deixando nosso país atrás somente da Tailândia, que tem 5,6 milhões.

Agora, falando especificamente da liberação de postagem de NFT no Instagram, a ideia da Meta é que os colecionadores de mais de 100 países que tiveram essa função liberada — incluindo o Brasil — possam publicar seus tokens não fungíveis comprados ou criados para todo o mundo, impulsionando ainda mais esse mercado.

Como colocar NFT no Instagram? 

Para postar NFT no seu perfil do Instagram é preciso vincular a conta da rede social à carteira digital na qual a criptoarte está armazenada. Inicialmente, algumas das wallets suportadas são a MetaMask e a Trust Wallet. Futuramente, haverá expansão para a Dapper, Phantom, entre outras.

No que se refere às redes blockchain, as escolhidas inicialmente pela Meta para essa funcionalidade são a Ethereum e a Polygon. Mas isso também tende a ser modificado em um futuro próximo, visto que a ideia é integrar também a Solana e a Flow.

Postando NFT no seu Instagram na prática 

A parte “técnica” de tudo isso deve ter ficado clara, não é mesmo? Agora, você deve estar se perguntando: “E como postar NFT no meu Instagram, na prática”?

Para isso, o usuário dessa rede social deve:

  • acessar o perfil e logar;
  • clicar nos três “risquinhos” que tem no lado superior direito da tela;
  • procurar por “Colecionáveis digitais” e entrar;
  • ao fazer isso, a seguinte mensagem aparecerá:

“Compartilhe colecionáveis digitais com seguidores e fãs. Conecte uma carteira digital para compartilhar seus NFTs. Conecte com segurança carteiras digitais como Trust Wallet e Rainbow. Compartilhe sua coleção de várias blockchains. Você será marcado(a) nos colecionáveis digitais que criou ou possui”.

  • em seguida basta clicar em “Começar”;
  • uma nova mensagem com orientações aparecerá, tais como a orientação de que é possível desconectar a sua carteira digital a qualquer tempo;
  • lida as diretrizes, clique em “Continuar”;
  • a tela seguinte pedirá para você escolher uma das carteiras. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, as listadas eram Coinbase Wallet, Dapper, MetaMask, Rainbow e Trust Wallet;
    • caso não utilize nenhuma dessas carteiras, há um link logo abaixo que diz “Não vejo minha carteira listada”. Ao acessá-lo, verá a seguinte informação: “No momento, só aceitamos essas carteiras em dispositivos móveis. Para conectar outra carteira, acesso o Instagram.com no seu desktop“; 
  • agora, caso a sua carteira seja uma das aceitas, a tela seguinte será a de login para acessar a sua wallet ou para a loja do seu sistema operacional para baixar o app correspondente;
  • a partir daí, basta seguir o passo a passo de cada carteira para publicar o seu NFT no Instagram. 

Vale a pena publicar NFT no Instagram?

Publicar NFT no perfil do Instagram pode ser interessante tanto para quem cria esse tipo de criptoarte quanto para quem coleciona. 

Para os criadores, esse pode se tornar mais um canal de divulgação do trabalho. Já para quem coleciona, uma forma de compartilhar o que tem e, quem sabe, fazer um bom negócio, caso tenha interesse em vender o token não fungível.

E se alguém printar a tela e copiar o meu NFT e quiser ganhar em cima disso?“. Se essa é a dúvida que está na sua cabeça agora, saiba que a originalidade é uma das principais bases desse tipo de item. Além disso, toda a negociação de compra e venda só pode acontecer em uma rede blockchain. 

Assim, se alguém surgir com uma imagem para comercializar fora dessas condições, saiba que não terá vez entre quem conhece desse mercado.

Inclusive, o próprio Instagram facilita essa identificação. Na imagem publicada aparece uma marcação “Colecionável Digital”. Ao clicar sobre ela, é possível ver informações sobre aquele token não fungível, e os perfis do criador e do atual dono.

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Yuri Cervantes, tem 33 anos, cursou engenharia elétrica na Universidade Presbiteriana Mackenzie formando-se em 2013. Atuou como Engenheiro, Mediador de conflitos, Negociador e Gestor de comunidades. Na Bitso, lidera os esforços de comunidade estando presente na construção deste novo cenário empoderado por cripto.