O que é FTM? Por que é interessante ter esse token?

Fantom FTM

O FTM é o token nativo da rede Fantom, que pode ser usado para gerar liquidez para a cadeia blockchain e recompensa para seus detentores, permitir a participação nas decisões da plataforma, entre diversas outras aplicações.

Descubra o que é FTM e tenha mais uma opção para diversificar sua carteira de ativos digitais! Isso porque esse é o token nativo da rede Fantom, uma plataforma de finanças descentralizadas que utiliza um mecanismo de consenso próprio, chamado Lachesis.

E por que é interessante adquirir um token desse tipo? Um dos motivos é que, no universo cripto, costuma existir um triângulo de possibilidades, que é a situação na qual você somente consegue atingir dois objetivos se um terceiro ficar de fora. No caso, esses objetivos são segurança, escalabilidade e descentralização. 

Por sua vez, o projeto da plataforma Fantom tem como premissa o audacioso propósito de conseguir esses três pontos que acabamos de citar em uma mesma “tacada”. E é justamente por esse motivo que vale a pena você dar atenção para esse token!

O fato é que sua aplicabilidade o torna bastante promissor, e os ativos digitais que adquirem essa característica tendem a ser mais procurados por investidores, comportamento que eleva seu valor de mercado e as chances de obter lucratividade em processos de compra e venda.

Apenas para você ter uma ideia desse potencial, uma das máximas desse criptoativo foi em 2021, quando ele deu um salto de mais de 13.000%, indo de US$ 0,016 a unidade, para US$ 2,28 em 365 dias. 

Como comparação, no mesmo período a Dogecoin (DOGE), subiu aproximadamente de 2.400%, segundo informações apresentadas no site InfoMoney.

Viu por que vale a pena saber o que é FTM, como funciona e quais são as formas de uso desse token? Então, siga a leitura deste artigo e confira tudo sobre ele agora mesmo!

Neste artigo você aprenderá:

  • o que é FTM;
  • por quais motivos esse token foi criado;
  • o que é e como funciona a rede Fantom;
  • quais problemas essa rede resolve;
  • as principais vantagens e desvantagens do FTM;
  • onde e como comprar esse token de governança.

O que é FTM?

O FTM é o token nativo da plataforma de finanças descentralizadas Fantom, o qual pode ser usado de diferentes maneiras nessa rede, tais como conferir liquidez e pagar aos seus detentores recompensas por isso, ou para realizar e receber pagamentos dentro da solução. 

Outra forma de uso do FTM é como token de governança dessa rede, o que dá aos seus detentores o direito de opinar e participar das deliberações relacionadas a essa blockchain. Assim, quanto mais tokens FTM a pessoa tiver, mais votos ela terá e maior é seu poder sobre as decisões de melhoria da rede Fantom.

Quantas unidades de FTM existem?

Segundo apontado pelo próprio site da Fantom, a oferta total do FTM é de 3,175 bilhões de unidades. Atualmente, mais de 2,1 bilhões estão em circulação, enquanto o restante está reservado para apostas de recompensas. 

A estima que, caso essas recompensas permaneçam nos níveis que estão no momento — fator que depende das decisões de governança —, serão necessários, aproximadamente, mais de dois anos para a distribuição total das recompensas, resultando na circulação completa do FTM.

Aqui, vale destacarmos que a escassez é um dos critérios que podem aumentar o valor de uma cripto. Na prática, funciona mais ou menos assim: quanto mais escassa uma moeda digital é, e mais aplicabilidades relevantes tiver, mais cara ela fica porque se torna difícil encontrá-la no mercado.

Por isso, quem as detêm, tem a chance de praticar preços de venda mais expressivos e, com isso, aumentar a lucratividade nesse tipo de operação.

Entenda mais sobre os valores das criptomoedas no artigo: “Como funciona a valorização das criptomoedas? 4 fatores que influenciam os preços

Por que o token FTM foi criado?

Outra forma de entender melhor o que é FTM, é conhecendo como esse token surgiu e por quais motivos ele foi criado, concorda? Mas para iniciarmos essa explicação, será preciso falarmos, primeiro, sobre o funcionamento das redes blockchain para finanças descentralizadas.

Considerando as características do universo cripto, podemos dizer que grande parte dos projetos relevantes acabam se relacionando com uma das duas maiores redes de blockchain: Bitcoin e Ethereum. 

A primeira abriu a porta para que tudo isso fosse viabilizado, e a segunda representou um conjunto razoável de avanços. Contudo, as duas avançaram muito em aspectos de segurança e descentralização, essenciais para a evolução das Finanças Descentralizadas (DeFi)

Quando não resolvidas internamente algumas questões, por meio de outros projetos cripto ou mesmo de DApps algumas soluções começaram a surgir. Ainda assim, uma ponta seguia sendo problema: a escalabilidade.

O problema da escalabilidade nas redes blockchain

Se segurança e descentralização são um pouco mais óbvias já pelos seus termos, escalabilidade talvez não seja tão trivial. Entenda esse conceito como a capacidade que uma plataforma tem de crescer sem perder as características que lhe atribuem valor.

Isso pode parecer algo distante, mas fica fácil de entender quando lembramos do exemplo básico do Bitcoin sendo usado como moeda. 

A primeira transação comercial com Bitcoin foram duas pizzas adquiridas por 10.000 unidades, em 22 de maio de 2010. 

Naquele momento, por se tratar de uma rede bem menos utilizada se compararmos a hoje, tal transação deve ter sido efetivada em poucos segundos. Atualmente, a mesma transação demoraria vários minutos e ainda demandaria taxas que custam talvez mais até que várias pizzas.

É justamente essa a dificuldade de escalabilidade trazida pelo crescimento: certamente, há adaptações ao crescimento, mas, na média, fica bem mais complicado efetivar as mesmas transações de quando quase não havia uso.

A criação da rede Fantom e seu token FTM

Seguindo com a explicação sobre o que é FTM, precisamos destacar que a rede Fantom surge nesse meio tempo que acabamos de mencionar como uma alternativa aos impasses apresentados.

Se podemos identificar a rede Bitcoin como primeira geração, e a Ethereum a rede que abriu uma segunda, temos no Fantom um exemplo direto de rede que promove certa atualização geracional.

A Fundação Fantom, criada para supervisionar serviços oferecidos por essa rede, foi criada pelo cientista da computação sul-coreano Ahn Byung Ik em 2018, e foi logo ao final do ano seguinte que a rede principal da Fantom, de nome Opera, passou a funcionar.

O objetivo dessa rede é de servir de alternativa para a rede blockchain Ethereum, a fim de equilibrar os três itens do triângulo de possibilidades de uma vez só: segurança, descentralização e escalabilidade.

O que é a rede Fantom e como ela funciona?

A Fantom é, portanto, uma plataforma regida por contratos inteligentes que, de maneira descentralizada e com código aberto, serve para a transação de ativos digitais e também o desenvolvimento de DApps.

Para além de tudo isso, ainda oferece ferramentas que permitem a integração com DApps já existentes na rede Ethereum e, como incentivo para essa migração, oferece recompensas via staking.

Se você está se perguntando onde entra a criptomoeda FTM nessa sequência de inovações, aqui está a resposta: esse é o token interno que funciona nessa rede, servindo como ativo financeiro e também como token de governança (cada unidade serve como um voto nas decisões on-chain solicitadas na rede).

Pode ser que todas essas características que elencamos até agora não tenham chamado sua atenção. Mas é em função de tudo isso que o maior diferencial prático da rede Fantom acontece: as transações se dão de maneira consideravelmente mais rápida (são milhares de transações permitidas por segundo) e cada uma apresenta um custo de frações de um centavo.

O que possibilita que isso aconteça é o conjunto de tecnologias que estão envolvidas em sua operacionalização. Vamos a elas!

Lachesis e Opera: base do funcionamento da rede Fantom

São duas as camadas de tecnologia que permitem que a rede Fantom funcione. São vários os termos técnicos, mas não se assuste, auxiliaremos você para entender tudo isso logo em seguida, combinado?

Lachesis: camada interna de funcionamento

A primeira camada, que envolve o chamado consenso geral, chama-se Lachesis. Nela, temos a rede de proteção que fornece segurança e velocidade para as transações.

Aqui, temos um mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS) que é Tolerante a Falhas Bizantinas Assíncronas (da sigla em inglês aBFT) por meio do uso de um Algoritmo Acíclico Direcionado (da sigla em inglês DAG). 

Mais importante do que entender como essas tecnologias funcionam em termos operacionais é saber o que elas trazem de novo. Vamos passo a passo, para você compreender tudo!

Proof of Stake (PoS)

O consenso PoS significa que menos energia é utilizada nas transações, porque quem tiver mais unidades da criptomoeda (no caso a FTM) terá prioridade de decisão. Esse processo é diferente do consenso Proof of Work (PoW), que considera o uso intenso de capacidade computacional para confirmar as transações.

Aqui, temos então a vantagem de sabermos desde o início que a quantidade necessária de energia para que uma transação aconteça, assim como a capacidade dos equipamentos que fazem com que ela venha a ocorrer, são menores.

Tolerância a Falhas Bizantinas Assíncronas (aBFT)

Quando falamos do aBFT, trata-se de um protocolo específico que permite que menos falhas ocorram

As Falhas Bizantinas vêm de um cenário hipotético chamado de Problema do General Bizantino. Isto é: suponha que quatro generais prestes a invadirem uma cidade estão em posições diferentes e sem comunicação instantânea, o que demandará extrema confiança nessa comunicação para que ela gere consenso.

Como confiar que todas as informações que forem repassadas entre eles sejam válidas? E se algum inimigo conseguir trocar um dos generais e mandar informações que sirvam apenas para desmontar a estratégia anteriormente colocada? São imensas as possibilidades que podemos encontrar de ocorrência de falhas bizantinas!

Soluções para Falhas Bizantinas

As soluções para Falhas Bizantinas consiste em encontrar meios adequados para se resolver esse tipo de situação em que uma comunicação entre partes precisa chegar a certo consenso, mesmo que essas quatro partes sequer tenham a possibilidade de se comunicarem rapidamente — e é esse último aspecto que adiciona o ponto de assincronicidade.

Quando isso é levado ao campo das redes descentralizadas, a questão é direta: existem muitos nós dentro de toda rede blockchain pelos quais uma informação precisa passar e ser confirmada para que uma transação ocorra. 

O que acontece se, nessa rede, alguns desses nós forem maliciosos, tiverem sido hackeados ou passarem informações incorretas por qualquer que seja o motivo?

Considerando as soluções em redes descentralizadas (como verificamos em blockchain), dizer que algo apresenta Tolerância a Falhas Bizantinas Assíncronas significa que se até um terço dos nós ali presentes na transação estiverem passando informações erradas, ainda assim os nós que estão passando a informação corretamente são capazes de autenticar a transação.

Ou seja, em resumo: essa tolerância indica que há muito mais confiabilidade sobre a rede como um todo em termos do que ela é capaz de autenticar como transações.

Algoritmo Acíclico Direcionado (DAG)

Temos aqui a maior das novidades em termos de tecnologia da rede Fantom. Enquanto uma rede blockchain demanda que os dados sejam enviados em blocos colocados em uma determinada cadeia, em um DAG temos as transações sendo registradas como em um gráfico, umas sobre as outras: isso traz muito mais rapidez a esse processamento todo.

A ideia é que os DAGs sejam capazes de substituir as redes de blockchain no futuro justamente por esse aumento de capacidade de processamento de transações.

A diferença prática entre DAGs e redes de blockchain é a seguinte: enquanto no blockchain temos uma longa esteira que recebe blocos um de cada vez, em um DAG temos, como uma árvore, vários nós que podem ser originados de um mesmo nó — então até existe sequência lógica, mas não é de um para um, mas de um nó para vários outros.

Graças a esse novo jeito de confirmar transações, muitas mais podem ocorrer ao mesmo tempo. Temos então um tempo por transação muito mais reduzido – e por isso que além de milhares serem processadas por segundo, também temos que uma transação individualmente não chega a demorar nem dois segundos para passar por esse processamento.

Opera: camada externa de desenvolvimento


Diferentemente do que vimos na complexa camada interna de funcionamento, aqui os mecanismos são um pouco mais simples. Isso porque são disponibilizados os meios de conexão entre o funcionamento interno da Fantom e os DApps não permissionados externos.

Essa conexão acontece com base na linguagem de programação Solidity e, por meio dessa conexão, os usuários podem interagir sem problemas com plataformas na rede Ethereum sem perder os benefícios da tríade que envolve fazer parte da rede Fantom.

Vantagens e desvantagens do token FTM

Mais claro o que é FTM? Então, já podemos partir para os pontos positivos e negativos desse criptoativo.

No campo das vantagens, uma delas é que o token FTM faz parte de uma verdadeira revolução que acontece dentro de outra revolução

Se o blockchain conseguiu trazer uma capacidade de acompanhamento e confirmação de transações, o DAG tem uma habilidade exponencial de levar isso adiante. Outros pontos importantes são a rapidez e o baixo custo.

Já quando olhamos as desvantagens, vemos que ainda há um campo bastante amplo de desenvolvimento a ser colocado em prática e, certamente, um conjunto de mecanismos. Por exemplo, o que forma o DAG da rede Fantom não vai ficar para sempre restrito a ela — o que sinaliza que a barreira de entrada não deve ser tão alta e os concorrentes logo surgirão.

A volatilidade também é um ponto de atenção. Desde quando foi colocada à disposição em 2018, até janeiro de 2021, teve valor muito próximo de zero. 

Em 2021 chegou a superar US$ 3,15 em seu ápice (no mês de julho), em 2022 chegou a US$ 3,30 (seu maior valor histórico, em janeiro), e poucos meses depois já estava em um terço dessa cotação. Definitivamente, não é uma stablecoin.

Dica! Entenda melhor sobre o que são e como funcionam as stablecoins assistindo a este vídeo.

O que é Stablecoin e para que serve?

Como comprar e vender o token FTM?

Mesmo com toda essa volatilidade que acabamos de apresentar, é pouco provável que esse conjunto de tecnologias não tenha chamado a sua atenção, acertamos?

Por conta disso, a dúvida que deve estar na sua mente agora já não é mais o que é FTM, mas, sim, onde e como você pode comprar esse token.

Duas boas notícias: a primeira é que a cotação desse cripto ativo é baixa. Por isso, é possível comprar um número razoável de unidades sem um custo financeiro muito alto. A segunda é que você pode fazer isso aqui na Bitso, seguindo estes passos:

  1. abra sua conta na Bitso;
  2. envie seus recursos fiduciários (reais) para sua conta;
  3. com os recursos disponíveis, procure pela Fantom na aba de criptomoedas;
  4. faça a conversão entre reais e Fantom/FTM. Você também pode fazer esse processo entre outras criptomoedas e a FTM, beleza?

Ficou claro o que é FTM e como é simples participar dessa revolução dentro de outra revolução? Ah! E para deixar esse processo ainda mais fácil, baixe o aplicativo da Bitso, disponível para Android e iOS.

O Time Bitso é formado por especialistas em criptomoedas, garantindo informações seguras e precisas sobre o mundo cripto.