Se você é daquelas pessoas que gosta do universo cripto e quer se aprofundar em tudo o que for relacionado ao tema, precisa saber o que é token deflacionário.
Token deflacionário é o termo usado para definir ativos digitais que foram criados com um limite predeterminado de unidades, resultando na sua escassez ao longo do tempo.
Em outras palavras, significa que no projeto de criação já foi definida a quantia que seria colocada em circulação antes mesmo do seu lançamento.
Esse conceito faz parte do surgimento de um novo campo da economia digital blockchain, denominado “tokenomics”, ou “economia de token”, que consiste na definição das características de criptoativos, as quais ajudam a torná-lo mais interessantes de serem adquiridos.
Nesse contexto entra o token deflacionário, ativo digital que tem a sua redução de fornecimento ao longo do tempo, seja pelo limite de unidades que serão mineradas, seja devido à recompra ou queima.
Em linhas gerais, esse tipo de token tem duas principais vantagens, a primeira é o fato que eles impedem que o mercado de criptomoedas seja cada vez mais inundado por altos volumes de diferentes ativos digitais.
O segundo se refere ao volume de suprimento de criptomoedas, o qual afeta diretamente o seu valor. Isso significa que quanto menor a oferta, maior tende a ser o preço do ativo digital.
Para quem visa obter lucratividade em transações de compra e venda, ter um ativo digital desse tipo na carteira pode ajudar a obter um retorno financeiro mais expressivo caso decida negociá-lo.
Por razões como essa é que você precisa saber o que é token deflacionário, como funciona, principais características, e quais fazem parte desse conceito. E é justamente sobre isso que falaremos agora, neste artigo. Siga a leitura e confira!
O que é token deflacionário?
Assim como dissemos na nossa explicação inicial sobre o que é token deflacionário, trata-se de um ativo digital que tem a sua quantidade circulante reduzida ao longo do tempo.
Uma vez que esse limite é atingido, não existe mais a mineração de novas unidades, se mantendo no mercado apenas as que já passaram por esse processo. Isso faz com que a oferta diminua, condição que comumente leva ao aumento da valorização das criptomoedas.
Essa é uma das principais características dos tokens deflacionários, ou seja, o conceito de escassez, o qual geralmente é seguido de uma possível elevação de preço por conta dessa particularidade.
Para quem tem a intenção de tentar lucratividade em processos de compra e venda de criptomoedas, tanto os tokens deflacionários quanto as criptomoedas deflacionárias costumam ser ativos digitais interessantes por conta da questão da baixa oferta e alta procura.
Como funciona o token deflacionário?
Agora que você sabe o que é token deflacionário, resta entender como esse ativo digital funciona, certo? Para isso, partiremos da explicação sobre o que significa deflação.
De acordo com o dicionário, deflação é o “ato ou efeito de pôr um freio ou de deter o ímpeto da inflação através de medidas monetárias (redução da massa monetária) ou financeiras (enquadramento do crédito, controle de preços etc.)“
Assim, é possível entender que esse conceito também significa a retirada do mercado de uma moeda digital que está em abundância, a fim de evitar a processos inflacionários.
Sobre isso, é preciso ter em mente que não se trata de retirar abruptamente do mercado uma determinada criptomoeda. Mas, sim, de reduzir o volume minerado, até que não haja mais unidades para serem colocadas em circulação.
O resultado disso é que, ainda que a demanda pela cripto em questão aumente, sua oferta não seguirá na mesma proporção.
Como dissemos, isso dá à cripto em questão o status de escassez, que é uma das condições no universo das moedas digitais que ele o seu valor.
Quais são os tokens deflacionários?
Para a explicação sobre o que é token deflacionário ficar mais completa, é bem interessante também que você saiba quais são esses ativos, concorda?
Pois saiba que todos os tokens ou moedas digitais que têm limite de quantidade a serem mineradas, o que faz com que a sua oferta diminua no mercado, pode ser considerado um ativo deflacionário.
Litecoin (LTC), Bitcoin Cash (BCH), Ripple (XRP) e Cardano (ADA) são alguns exemplos de criptoativos deflacionários.
Isso significa que, tão logo o limite seja atingido, está circulando no mercado apenas essa quantidade que foi definida no white paper da moeda digital, acabando com o processo de mineração relacionado a ela.
Bitcoin é um exemplo de moeda digital deflacionária?
A resposta sobre se o Bitcoin é ou não uma moeda deflacionária é: não necessariamente, visto que depende.
Ainda que a BTC tenha sido criada com uma oferta limitada de 21 milhões de unidades, a sua entrega no mercado segue aumentando, já que ela continua sendo minerada — vale considerar que, no momento em que este artigo está sendo escrito, mais de 19 milhões de BTC já estão em circulação, o que a coloca inicialmente no status de uma criptomoeda inflacionária.
Somente para isso ficar mais claro, as criptomoedas inflacionárias são aquelas que não têm o volume de oferta diminuído ao longo do tempo.
O que acontece é que, tão logo não haja mais Bitcoin a ser minerado, a quantia em circulação se tornará fixa, dando a essa cripto também o conceito de escassez. De forma prática, significa que novas unidades não serão mais disponibilizadas.
E como você já viu ao longo deste artigo, ao se tornar escassa a tendência é que o valor da criptomoeda suba, considerando que a oferta se torna menor que a demanda.
Mas a pergunta que precisa ser respondida é: o Bitcoin pode ser usado como um exemplo de moeda fiduciária?
A resposta mais correta para essa questão é: hoje, a BTC é uma criptomoeda inflacionária. No entanto, quando não tiver mais unidades a serem mineradas, ela entrará no grupo das criptos deflacionárias.
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