Saber o que é uma mina de criptomoedas é entender que estamos falando do local de origem das moedas digitais. Isso porque mineração de criptos é o nome dado ao processo necessário para colocar novas unidades de ativos digitais em circulação — spoiler: nem todos!
Ficou um pouco confuso? Então, explicaremos de outra maneira! Pense no seguinte: as moedas fiduciárias de um país, a exemplo do real aqui no Brasil, são impressas pelo Banco Central, certo? Quando os garimpeiros querem encontrar ouro, eles cavam rios e terrenos em busca desse metal precioso, concorda?
Pois bem, uma mina de criptomoedas é o lugar que precisa ser “escavado” para “garimpar” as moedas digitais. A grande diferença é que isso é feito on-line e em uma rede blockchain.
Quanto a essa dinâmica, é interessante você saber que trata-se de mais uma forma de buscar lucratividade no mercado, visto que os mineradores de criptos recebem para realizar a operação.
Achou interessante e quer saber mais? Então, siga a leitura deste artigo e confira, agora mesmo, o que é e como funciona a mineração de criptomoedas, além de vários outros detalhes importantes sobre o processo.
O que é uma mina de criptomoedas?
Uma mina de criptomoedas é o local que precisa ser explorado para que novas unidades de ativos digitais sejam validadas e colocadas em circulação.
Por exemplo, se formos explicar o que é uma mina de Bitcoin, poderíamos dizer que é o lugar no qual as moedas digitais criadas por Satoshi Nakamoto são originadas. Entretanto, é importante que você saiba que nem todas as criptomoedas vêm de minas!
A forma de geração das moedas digitais, por assim dizer, difere conforme o definido em seus whitepapers. Porém, em linhas gerais, os ativos digitais que rodam em blockchains públicas podem (e precisam) ser mineradas.
Além do Bitcoin, alguns exemplos de criptomoedas passam pelo processo de mineração são:
- Ether (ETH);
- Ether Classic (ETC);
- Litecoin (LTC);
- Cardano (ADA);
- Solana (SOL).
Dica! Aproveite e leia também: “Minerar Bitcoin é crime? É permitido no Brasil? Descubra!“
Como funciona a mineração de criptomoedas?
A mineração de criptomoedas funciona por meio da validação e inclusão de novas operações em uma rede blockchain. É a partir do registro nesse gigantesco banco de dados público que novas unidades de criptomoedas são criadas.
Cada cripto tem seu próprio processo de validação. Por exemplo, o Bitcoin usa o Proof of Work (PoW), que significa Prova de Trabalho em português, um mecanismo de consenso.
No caso do PoW, para um novo bloco ser aceito na rede blockchain, é preciso que todos os mineradores envolvidos na tarefa o verifiquem, por meio da resolução de cálculos matemáticos complexos que têm, por objetivo, confirmar a autenticidade do que está registrado no bloco.
Outra forma de mineração de criptomoedas é pelo protocolo Proof of Stake (PoS), ou Prova de Participação, em português.
Resumidamente, o PoS exige que os participantes tenham uma quantidade determinada da criptomoeda que será minerada. Dessa forma, quanto mais criptos tiverem e validarem, maiores as chances de receberem o pagamento.
Vale a pena minerar criptomoedas?
Para realmente aproveitar as benesses da mineração de criptos, não basta conhecer o conceito. É fundamental entender se realizar esse processo vale a pena ou não, financeiramente falando.
Lembra que, logo no início deste artigo, dissemos que a prática é mais uma maneira de buscar lucratividade no mundo dos ativos digitais? Pois bem, isso acontece porque os mineradores, que são os responsáveis por esse processo, recebem para fazer isso.
Por exemplo, o protocolo do Bitcoin estabelece o pagamento de BTC pelos serviços prestados — neste caso, o pagamento é chamado de recompensa.
Atualmente, para cada bloco minerado, são pagos 6,25 BTC (confira a cotação do Bitcoin de hoje para saber quanto essa quantia representa em reais).
Fez as contas, viu que é uma recompensa bastante alta e quer mergulhar de cabeça na atividade? Antes de se animar e virar um minerador, é essencial saber que conseguir o pagamento não é tão simples e fácil assim.
Lucros ao minerar criptomoedas
Para você ter uma ideia, a recompensa só é paga para a primeira pessoa (pode ser empresa de mineração também) que resolver um complexo problema matemático. Acontece que, para isso, é preciso ter os equipamentos certos, especialmente se o protocolo for o PoW, como acontece com a BTC.
Nesse caso, há, ainda, o custo energético que é altíssimo e que precisa ser considerado na hora de calcular o lucro da mineração.
“Ah, mas o PoS não tem esse tipo de gasto. Então, é só buscar por uma cripto que seja minerada desse jeito.” Foi isso que passou na sua mente agora? Não deixa de ser verdade. Entretanto, é preciso lembrar daquele velho ditado “uma andorinha só não faz verão”.
O que queremos dizer aqui é que, para aumentar suas chances de se dar bem no trabalho de minerar criptomoeda, é bem interessante participar de um pool, que são grupos de mineradores que dividem esforços para chegarem a bons resultados.
O fato é que essa dinâmica gera o pagamento de taxas e, o mais importante: os lucros são divididos entre os mineradores que fizeram parte do processo de validação do bloco.
Em resumo, dificilmente você receberá as recompensas integralmente, sem dividir esse valor com outros mineradores ou ter custos com equipamentos, energia elétrica, taxas e outras cobranças relacionadas.
Extra! Aproveite e confira este vídeo exclusivo do canal da Bitso no YouTube sobre o que vai acontecer quando todos os Bitcoins forem minerados.
O que é preciso e como é minerar criptomoedas?
Basicamente, para minerar criptomoedas, você precisará:
- escolher qual ativo digital será minerado;
- entender o funcionamento do protocolo usado no processo;
- ter uma carteira digital;
- montar um hardware de mineração robusto;
- adquirir um bom software de mineração de criptos.
Gostou de saber o que é uma mina de criptomoedas e todos os detalhes desse processo? Então aproveite que está aqui, no blog da Bitso, e confira outros artigos relacionados ao tema, tais como:
