Por que as criptomoedas surgem? Entenda o papel das moedas digitais

por que surgem as criptomoedas

As trocas comerciais já foram mediadas pelo câmbio de metais preciosos, como ouro e prata. Hoje, os pagamentos são efetuados com moedas fiduciárias, mas, acredite: o dinheiro, da forma como conhecemos, não é o único ativo possível para as transações, apesar de ser a opção mais tradicional. As moedas digitais também têm seu espaço nas negociações.

Porém, já você já se questionou por que as criptomoedas surgem e qual o seu papel no mercado financeiro?

Assim como evoluímos do escambo para as moedas oficiais dos países, expedidas pelos governos, as moedas digitais inauguraram um mercado diferente. Dessa vez, totalmente descentralizado e sem um controle mediador oficial.

Porém, tal fato não significa que não existam regras para as transações entre os usuários ou protocolos para que a compra e a venda de criptomoedas seja segura.

Neste artigo, explicamos o que motivou a criação das criptomoedas, quais as principais funções dos ativos digitais, como são gerados e dúvidas frequentes sobre o mercado cripto.

Boa leitura!

Por que as criptomoedas surgiram?

As criptomoedas surgiram da ideia de criar um dinheiro digital que usa a criptografia para garantir a segurança das operações por meio de uma rede descentralizada (blockchain). As operações ocorrem com a ajuda de protocolos de consenso executados pelos usuários da rede de forma totalmente privada.

A ideia de um ativo com estas características não veio de uma única pessoa. Na verdade, as moedas digitais surgiram da junção de diversas propostas e protocolos criados ao longo dos anos, desde a década de 1990.

O grupo Cypherpunks, o criptógrafo David Chaum e o cientista da computação Nick Szabo são alguns nomes que contribuíram para a evolução das ideias que levaram à criação das criptomoedas.

As proposições debatidas nessa fase contribuíram para a criação do Bitcoin — a primeira criptomoeda e a que inaugurou um momento-chave nas finanças ao nível mundial.

Um relatório da consultoria CCData, divulgado pela revista Exame, destaca que o volume de negociação no mercado cripto foi de US$ 3,81 trilhões em março de 2023, um crescimento de 10,8% comparado a fevereiro. 

Desse total, US$ 2,77 trilhões foram negociados em operações de derivativos, apostas nos valores futuros de determinadas moedas digitais. A categoria obteve alta de 32,6%, alcançando um recorde no mercado.

Conheça mais sobre o universo cripto no vídeo abaixo e tire as principais dúvidas sobre os aspectos-chave do ambiente de negociação financeira:

Para que serve uma criptomoeda?

Uma criptomoeda serve como dinheiro digital para a realização de operações financeiras, por ser um ativo com valor monetário. Na prática, pessoas e empresas usam o recurso tanto para pagar pela compra de produtos e serviços quanto por outras moedas.

Uma característica marcante do mercado cripto é a volatilidade das moedas digitais. Isso significa que a cotação (preço) dos ativos muda ao longo do dia, o que causa variação no montante que uma pessoa tem acumulado.

Alguns ativos consolidados no mercado cripto, como o Bitcoin e o Ether, por exemplo, sofrem menos com a volatilidade do que outras criptos, mas não estão imunes à oscilação.

Aliás, a volatilidade é um dos motivos pelos quais as criptomoedas não são consideradas investimentos, como as ações do mercado financeiro, apesar de muitas pessoas criarem reservas para este fim.

Caso este seja o seu caso, saiba: ter uma estratégia para criptomoedas é fundamental para evitar a perda de dinheiro, além de golpes que podem comprometer a reserva de ativos.

Leia também: Quais são os principais sinais para reconhecer um golpe de investimento?

Como são geradas as criptomoedas?

As criptomoedas são geradas por meio de um processo chamado de mineração, que consiste na validação de dados por pessoas ou grupos independentes (mineradores) com o apoio de computadores potentes.

Cada blockchain usa um protocolo de consenso específico. Portanto, para minerar uma cripto, é fundamental atender aos requisitos de hardware e de software que permitam executar a operação. Além, é claro, de aprender sobre o mecanismo de consenso. 

Existem três protocolos de consenso diferentes:

  1. Proof of work (PoW) ou prova de trabalho: a máquina de um minerador que participa da rede precisa achar a solução de um problema matemático complexo proposto pelo algoritmo da rede blockchain. Aquele que conseguir resposta primeiro valida o bloco e recebe a recompensa.
  2. Proof of stake (PoS) ou prova de participação: uma pessoa com participação em determinada rede faz a validação das transações usando os próprios tokens como garantia para a conclusão do processo. A escolha do minerador é aleatória.
  3. Proof of authority (PoA) ou prova de autoridade: as validações são feitas por contas autorizadas em um processo automatizado. Em algumas redes, agentes têm a posição de autoridade que lhes permite validar as transações. 

A mineração serve tanto para verificar a emissão de novas moedas digitais quanto aprovar transações de compra e venda, seguindo os protocolos estabelecidos para garantir que todos os critérios de validação e segurança sejam cumpridos.

Nos três processos, os mineradores recebem uma recompensa pelo trabalho realizado.  

Leia também: Como minerar criptomoedas? GUIA completo para começar.

Perguntas frequentes sobre moedas digitais

Agora que já explicamos porque as criptomoedas surgem, respondemos outras perguntas frequentes sobre o tema. Confira.

Qual foi a primeira criptomoeda?

A primeira criptomoeda que surgiu no mercado foi o Bitcoin (BTC). O whitepaper da moeda foi publicado em 31 de outubro de 2008. No momento em que este artigo foi escrito, em setembro de 2023, o BTC valia US$ 25.610. Em reais, o valor corresponde a R$ 128.310.

Quanto vale uma criptomoeda?

O valor de uma criptomoeda varia de centavos a centenas. O preço depende da relevância do ativo no mercado, da confiança do projeto, da adesão dos compradores, entre outros fatores.

Quem criou o Bitcoin?

O Bitcoin foi criado por Satoshi Nakamoto. Apesar do nome sugerir ser uma pessoa, não se sabe ao certo se se refere a um único indivíduo ou a um grupo. Ao longo dos anos, vários nomes foram especulados como sendo do criador do BTC.

Quando surgiu o Bitcoin é quanto valia?

O Bitcoin surgiu em 2008, ano em que o whitepaper da criptomoeda foi publicado. Em 2009, a moeda ainda não tinha valor. Em 2010, valia US$ 0,39 e não ultrapassou US$ 1. Hoje, é a moeda com valor mais alto do mercado.

Quando surgiu o Bitcoin no Brasil?

A história do Bitcoin no Brasil começou em 2011, com a criação da primeira exchange do país que permanece atuante no mercado nacional até hoje. Além da exchange, os usuários também faziam negociações peer-to-peer (P2P).

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