Saber qual é o respaldo das criptomoedas no Brasil é uma maneira de aumentar a sua sensação de segurança ao explorar esse mercado.
Tal sentimento, aliás, vem das medidas de proteção e de suporte que precisam ser oferecidas pelas exchanges para evitar fraudes e golpes com criptoativos.
Atualmente, no nosso país, esse respaldo fica por conta do Marco Legal das Criptomoedas, nome dado à lei que complementa o mercado financeiro e que define diretrizes que devem ser seguidas pelas corretoras e empresas que oferecem soluções com criptoativos.
“Isso quer dizer que as moedas digitais passaram a ser regidas por um órgão regulamentador no Brasil e que perderam a característica de descentralização?”. Se essa é a dúvida que surgiu na sua mente agora, saiba que não.
As criptos continuam sendo ativos digitais descentralizados que não seguem ordens ou parâmetros de nenhuma entidade ou governo em especial, assim como não atuam sob as premissas de órgãos fiscalizadores.
O que muda é a maneira com que as empresas atuantes neste setor devem trabalhar. A mudança ocorre para garantir mais transparência nos processos realizados e mais segurança para os usuários das plataformas de compra e venda de criptos e tokens.
Interessante, não é mesmo? Quer saber melhor como o processo funciona? Então siga a leitura deste artigo e confira tudo sobre qual é o respaldo das criptomoedas no Brasil.
Qual é o respaldo das criptomoedas?
O respaldo das criptomoedas no nosso país está definido pelo Marco Legal das Criptomoedas, lei que entrou em vigor em 20 de junho de 2023. Seu objetivo é regulamentar o ambiente de negociações de compra e venda de criptoativos, garantindo mais segurança aos participantes e fomentando o crescimento do setor.
Especificamente falando sobre qual é o respaldo das criptomoedas, esse suporte é jurídico e visa combater fraudes, golpes e crimes como lavagem de dinheiro por meio do uso de moedas digitais.
Como funciona o Marco Legal das Criptomoedas?
O Banco Central do Brasil é a entidade reguladora e fiscalizadora das empresas e corretoras de criptomoedas atuantes no nosso país.
Na prática, isso quer dizer que as exchanges, sejam nacionais ou estrangeiras, precisam de autorização do órgão para operar por aqui e prestar serviços relacionados ao mercado cripto.
Uma das mudanças determinadas no Marco Legal das Criptomoedas que merece destaque é a possibilidade de o indivíduo alvo de golpe com criptos acionar a pessoa jurídica responsável pela intermediação da negociação.
Esse respaldo é baseado na Lei 14.478/22, que estabelece diretrizes quanto à prestação de serviços com ativos digitais. A regulação atribui responsabilidade penal aos envolvidos com irregularidades e práticas ilícitas a partir de negociações com criptomoedas.
Também por esse motivo, a melhor forma de entender, na prática, como comprar criptomoedas, é realizando a transação por meio de uma corretora confiável, ou seja, que atende às diretrizes dessas legislações que mencionamos.
Lembrando que, se você realizar operações de compra e venda de moedas digitais diretamente com outra pessoa, esse respaldo não é aplicável.
Aproveite e leia também: “Onde, quando e como comprar e vender criptomoedas? Conheça as melhores opções e riscos“
Como são armazenadas as criptomoedas?
Os ativos digitais devem ser armazenados em carteiras próprias para esse fim, que também são chamadas de wallets. Entre os tipos de carteiras de criptomoedas que você pode utilizar, estão:
- hot wallet ou carteira virtual: forma de armazenamento 100% online, ou seja, que fica conectada à internet o tempo todo. É acessada por meio de login e senha que podem ser feitos em computadores, tablets, aplicativos instalados em smartphones, entre outros dispositivos relacionados;
- cold wallet ou carteira fria: funciona offline, o que significa que somente é conectada à internet no momento do uso. Basicamente, se assemelha a um pendrive que deve ser conectado a um dispositivo eletrônico para realização de processos de compra e venda de ativos digitais;
- warm wallet: trata-se de um modelo híbrido, que mescla os dois tipos de carteiras anteriores.
Se você quer aumentar a proteção dos seus ativos digitais, não se limite a saber qual é o respaldo das criptomoedas. Pesquise as opções e entenda como são armazenadas as criptos, a fim de identificar a forma mais segura para você.
Dica! Aproveite e confira este vídeo exclusivo do canal da Bitso no YouTube que fala sobre os tipos de carteiras para criptomoedas.
Ficou claro qual é o respaldo das criptomoedas e como guardá-las? Então, que tal mais algumas dicas de segurança?
Como proteger minhas criptos? 5 dicas para você!
Para proteger suas criptos, nossas sugestões são:
- nunca forneça a chave privada para ninguém, pois essa é justamente a forma de acesso a todas as suas moedas digitais e o que permite negociá-las;
- jamais passe informações sobre sua carteira cripto a pessoas que entram em contato se passando por representantes da corretora que administra seus ativos;
- evite transações de compra e venda no formato P2P, ou seja, diretamente com outra pessoa, a não ser que a conheça muito bem. Afinal, nunca sabemos quem está do outro lado da tela na internet;
- pesquise muito sobre a exchange de criptomoedas que pretende contratar, verificando pontos como tempo de atuação, número de clientes, quantidade de reclamações e outros relacionados;
- verifique quais são as camadas de segurança adotadas pela corretora, principalmente se oferecer o serviço de custódia, que é a guarda das criptos na própria plataforma de negociação.
Essas informações ajudaram você? Quer ter acesso a outros conteúdos que falam quanto vale uma criptomoeda, como comprar e vender com segurança, como funciona o rendimento de criptomoedas e mais?
Então, aproveite que está aqui, no blog da Bitso, e confira outros artigos, tais como:
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