A volatilidade do Bitcoin, e de outras criptomoedas, é um termo que você sempre vai ouvir nesse mercado. Mas por quê? Bem, para explicarmos isso, vamos começar definindo o que essa palavra significa.
Se pesquisar volatilidade no dicionário, vai encontrar a seguinte definição:
“Qualidade do que sofre constantes mudanças; característica do que é volátil, do que não é firme, daquilo que muda constantemente ou se vaporiza”.
Trazendo isso para o mundo dos ativos digitais, é possível entender, portanto, que a volatilidade do Bitcoin e das altcoins são as mudanças sofridas por essas moedas virtuais, que afetam diretamente as suas cotações.
É por esse motivo que você vê notícias na internet como: “O preço do Bitcoin subiu”, ou “O Bitcoin apresentou queda”.
Isso parece um tanto assustador para quem já compra e vende criptomoedas, ou para quem pretende entrar nesse mercado? Talvez. Mas nem tanto assim!
O que você precisa ter em mente é que essa é uma característica natural e totalmente esperada desse segmento. Ou seja, essa oscilação de valores faz parte desse mercado e não há como fugir dela — mas existem meios de lidar com isso, e nós vamos apresentar alguns neste artigo!
Outro ponto interessante a se entender também é por quais motivos os preços das criptomoedas sobem e descem com tanta frequência e sem aviso. Isso quer dizer, quais fatores levam a esse comportamento tão “inconstante”. Vamos ver sobre o assunto aqui neste artigo também!
Nunca parou para pensar nisso? Então vem com a gente que explicaremos tudo sobre a volatilidade do Bitcoin, de outras criptos e de alguns tipos de investimentos.
O que é a volatilidade do Bitcoin?
A volatilidade do Bitcoin (BTC) significa as oscilações de preço pelas quais essa moeda digital passa, que podem ser tanto positivas quanto negativas.
Assim como mencionamos, essa não é uma característica exclusiva do BTC. Todas as outras criptos também sofrem essas alterações de valores, como é o caso da Ether (ETH), do Bitcoin Cash (BCH), e até de tokens como BAT, Chiliz, entre outros.
Se formos mais longe e falarmos do mercado financeiro de modo geral, a volatilidade não aparece apenas no mundo das criptos.
Na prática, há várias aplicações que também passam por esse processo, como é o caso das ações, fundos imobiliários e contratos de mercado futuro.
Volatilidade é sinônimo de risco financeiro?
De modo geral, os ativos financeiros voláteis são considerados de alto risco, visto que não dão ao seu detentor a certeza de quanto podem render de lucros.
Seguindo essa linha de raciocínio, os com menos oscilações são tidos como de baixo risco, pois apresentam uma previsão mais concreta de quanto podem gerar de retorno.
Porém, é preciso considerar também que, comumente, quanto mais arriscado o investimento, mais ele tende a gerar rendimentos significativos. Por isso, não são tão ruins quanto parecem em um primeiro momento.
Neste ponto vale um adendo: as criptomoedas não devem ser vistas, necessariamente, como um tipo de investimento.
O motivo é justamente o que estamos abordando aqui: você pode comprar uma cripto por um valor hoje, na esperança de vender por um preço maior amanhã, e isso não acontecer.
“Então quer dizer que eu nunca vou ganhar dinheiro com essas moedas digitais?” Não! A volatilidade é, literalmente, volátil. Piadas à parte, o que queremos dizer é que ela muda o tempo todo.
Por essa razão, algo que está em queda agora pode subir nas próximas horas e, muitas vezes, sem dar nenhum sinal prévio.
Com isso, podemos dizer que o “segredo” para tirar o melhor do mundo das criptomoedas é ter uma carteira diversificada e conhecer bem esse mercado, a fim de saber o momento mais promissor de negociar os seus ativos digitais.
Por que o Bitcoin e outras criptomoedas são tão voláteis?
Tudo muito bem até agora, e você já deve ter entendido o que é volatilidade do Bitcoin. No entanto, deve estar se perguntando por quais motivos isso acontece, não é mesmo?
Existem diversas razões que fazem os preços das criptos subirem e descerem repentinamente. Entre os mais comuns estão:
- liquidez;
- formas de uso da cripto;
- tecnologia utilizada para o seu desenvolvimento (se é promissora ou não);
- notícias externas que podem causar o chamado “efeito manada” e, com isso, aumentar a procura por determinado ativo digital.
Como lidar com a volatilidade das criptomoedas?
Se não há como fugir da volatilidade das criptomoedas, como conviver bem com ela? Para isso, temos três sugestões:
- identifique o seu perfil de investidor;
- diversifique sua carteira;
- pense em longo prazo.
Identifique o seu perfil de investidor
O primeiro passo para lidar com o sobe e desce do preço das moedas é saber se você tem “sangue-frio” para isso. No caso, estamos falando em descobrir qual é o seu perfil de investidor.
O perfil de investidor é um teste fornecido gratuitamente por bancos e empresas que oferecem produtos de investimento para verificar o nível de tolerância que uma pessoa tem a perdas financeiras.
Em outras palavras, consiste em identificar se você tem disposição para arriscar o seu dinheiro (e até que ponto) em troca de ganhos maiores.
Pode ser que seu perfil de investidor seja conversador, moderado ou arrojado — pelos nomes já dá para ter uma ideia de quanto risco se tem condição de correr, não é?
É triste dizermos isso, mas, pode ser, que neste momento, as criptomoedas não sejam uma opção interessante para você. Mas não se preocupe! O perfil de investidor tende a mudar com o passar do tempo, especialmente se a pessoa for adquirindo mais conhecimento sobre o assunto.
Por isso, estudar sobre criptomoedas e conhecer mais sobre esse mercado é tão importante!
Diversifique sua carteira
Diversificar a sua carteira de ativos digitais é outra estratégia bastante válida para “viver bem” com as oscilações de valores.
Principalmente se a sua ideia for comprar e vender criptos ativamente, ter diferentes opções é uma forma de aproveitar o melhor momento de cada uma, dentro do seu objetivo.
Pense em longo prazo
O Bitcoin foi criado em 2009, por outro lado, há várias criptos que, praticamente, acabaram de nascer. Ou seja, é possível considerar que esse é um mercado relativamente novo, no qual muitas mudanças ainda acontecerão.
A regulamentação das criptomoedas aqui no Brasil, por exemplo, pode modificar esse cenário e aumentar a confiança nas pessoas, levando ao crescimento do interesse pelos ativos digitais.
Uso mais amplificado como meio de pagamento, entre outros fatores como esse, tendem a afetar a volatilidade das criptos.
Por razões assim é que não se deve “desesperar” com as altas e as baixas de preços. Entretanto, vale muito a pena acompanhar tudo o que acontece nesse universo para não ter surpresas desagradáveis.
Quanto a isso, a Bitso pode ajudar você! Nosso blog está repleto de conteúdos sobre o assunto e traz novidades constantemente. Aproveite que está aqui e confira os que já estão no ar!