Economia criativa: entenda o que é e para que serve

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Nem só dos setores tradicionais como a indústria, o comércio e a agricultura vivem os países. A economia criativa é uma área que desempenha um papel importante no desenvolvimento do capital intelectual de um lugar.

A criatividade é o motor para o desenvolvimento de produtos culturais, tecnologia e soluções mais sustentáveis para o planeta.

No Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil elaborado pela Firjan, a economia criativa no Brasil contribui para 2,6% do PIB nacional, gerando 837.206 empregos formais — o equivalente a 1,8% da mão de obra do país.

Por isso, o setor ganha investimentos em todos os países porque a cultura também educa a população, reforça o senso de comunidade e pertencimento com os elementos locais e ainda ajuda na integração com produtos de outras partes do mundo.

Neste artigo, explicamos o que é economia criativa, para que ela serve, os principais setores e ainda falamos de alguns exemplos de sucesso aqui no Brasil.

Continue lendo e entenda mais sobre esse tema tão atual.

O que é economia criativa?

A economia criativa é o setor que apoia e desenvolve diversas iniciativas ligadas à criatividade, tecnologia e cultura, bem como a distribuição e divulgação dos produtos e serviços a toda população, gerando receita e contribuindo para economia como um todo.

Dos festivais de música e cinema, passando pelo desenvolvimento de aplicativos de serviço até as peças de teatro, tudo está relacionado à economia criativa.

Essa área é tão integrada ao nosso cotidiano que raramente nos atentamos para sua influência no dia a dia, permitindo o acesso a diversas informações que agregam em nossa bagagem cultural.

Embora ainda não tivesse sido definido o seu conceito, a economia criativa sempre esteve presente na sociedade. Em 1980, a então primeira-ministra da Inglaterra, Margareth Thatcher, publicou um relatório em que destacava a importância da cultura e tecnologia na economia do país.  

Isso contribuiu para reforçar o valor das experiências de lazer tanto como fonte de receita quanto de divertimento na era moderna.

Para que serve a economia criativa?

Como destacamos acima, a economia criativa serve como fonte de receita e apoio ao desenvolvimento humano, valorizando o potencial criativo dos produtores e desenvolvedores de produtos culturais e tecnológicos inovadores.

Na última década, a ascensão das redes sociais fomentou discussões profundas sobre o comportamento da sociedade em geral e os padrões estabelecidos de comportamento, beleza e política, etc.

As produções cinematográficas de outros países, além das famosas produções hollywoodianas, também podem ser encontradas com mais facilidade por causa da internet e de serviços como os streamings.

Outro aspecto onde a economia criativa tem um papel fundamental é na sustentabilidade e no estímulo ao desenvolvimento de ideias que preservam o meio ambiente.

As empresas estão se engajando no ESG (Environmental, Social, Governance) que avalia se a atividade econômica desenvolvida pelos negócios se preocupa com a preservação do meio ambiente, responsabilidade social e criação de processos internos sustentáveis.

Então, a economia criativa é um setor ativo e que gera valores fundamentais em qualquer país quanto a economia tradicional.

Quais são os setores da economia criativa?

As atividades econômicas que compõem os quatro setores da economia criativa são bastante diversas entre si. Um relatório da Fundação Getúlio Vargas detalha as participações de cada setor no Brasil e seus respectivos subgrupos:

1. Consumo

Tem participação de 43,8% na economia criativa brasileira e inclui os seguintes subgrupos:

  • Publicidade e Marketing;
  • Arquitetura;
  • Design;
  • Moda.

2. Cultura

A cultura corresponde a 7,7% do mercado de economia criativa e inclui subgrupos como:

  • Expressões culturais; 
  • Patrimônio e Artes; 
  • Música; 
  • Artes Cênicas. 

3. Mídias

Já o setor de mídias tem participação de 11,4% e inclui os trabalhos realizados nas áreas de:

  • Editorial; 
  • Audiovisual. 

4. Tecnologia

Por fim, o setor de tecnologia tem uma grande atuação na economia criativa atualmente e sua participação corresponde a 37,1% em áreas como:

  • P&D (Pesquisa e Desenvolvimento); 
  • Biotecnologia; 
  • TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação).

O relatório da FGV também destaca a influência da pandemia da Covid-19 em 2020 e o impacto direto em setores da economia criativa como a cultura, que teve suas atividades paralisadas. 

As perdas nessa área agora começam uma tentativa de recuperação e é essencial que exista apoio e um replanejamento para reverter esse cenário.

Exemplos de economia criativa no Brasil

No Brasil, existem diversas iniciativas na área de economia criativa contribuindo para o desenvolvimento do país. Separamos alguns desses exemplos e como eles estão mudando a sua área.

Catarse

O Catarse é uma plataforma de crowdfunding, a primeira do Brasil, que viabiliza a arrecadação de fundos para diversos tipos de projetos também relacionados à economia criativa serem colocados em prática. 

A plataforma gera receita cobrando uma taxa das campanhas lançadas por meio do site e cria relacionamentos com os usuários oferecendo brindes e outros incentivos com o objetivo de estimular a participação.

Giral

A Giral é uma empresa de consultoria de estratégias e gestão de investimentos sociais que atua junto a instituições públicas e várias das maiores companhias privadas do país como Ambev, Diageo, Walmart, entre outras.

A equipe apresenta a essas empresas projetos sustentáveis e de responsabilidade social que podem apoiar, auxiliando no planejamento estratégico, na implementação e no relacionamento com as comunidades. 

Broota

Muitos dos pequenos empreendedores brasileiros conseguem se desenvolver com ajuda financeira e também de conhecimento de investidores anjo e mentores profissionais.

A Broota é uma startup de investimento colaborativo que aproxima os investidores e mentores de pequenos negócios com potencial de crescimento. 

Por meio da plataforma da empresa, os investidores compram participação em empresas que estão começando, por um valor menor do que no mercado tradicional. O que é um grande incentivo para outras iniciativas de economia criativa no país. 

Bliive

Outro exemplo de economia criativa é a Bliive que, por meio de sua plataforma, conecta profissionais dispostos a trocar seu tempo e expertise em sua área de atuação com outras pessoas.

Ao se cadastrar, o usuário ganha 5 moedas e cada uma equivale a 5 horas de trabalho e, conforme adiciona mais habilidades, ganha mais moedas e troca serviços com os outros membros. Consultores, professores de dança ou idiomas, revisores, entre muitos outros colaboram com o projeto.

Economia criativa no mercado de criptoativos

As NFTs são outro exemplo de criações da área de tecnologia que estão se popularizando e ganhando valor no mercado de criptoativos, principalmente pelo fato de não existir outro igual, o que torna cada item exclusivo. 

Essa é uma oportunidade atual na área de economia criativa e qualquer pessoa pode entrar e começar a explorar o potencial desses ativos e negociar com criptomoedas.

Para começar com segurança, procure uma exchange de criptomoedas (ou corretora) que é a responsável por possibilitar a compra, venda e armazenamento de criptoativos.

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