Perigo das criptomoedas: qual o maior e como se proteger dele?

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Você já se perguntou qual seria o maior e mais assustador perigo das criptomoedas? De modo geral, quando se fala dos riscos de comprar e vender ativos digitais, o ponto que mais se comenta é a questão da volatilidade desse mercado.

Obviamente, as mudanças de  preços das criptos é algo a se considerar ao entrar nesse mercado. Mas já pensou, depois de montar a sua carteira com toda atenção e carinho, perder tudo que está nela? Esse é um perigo das criptomoedas bastante real, e não tão raro assim. 

Por exemplo, uma senhora de 84 anos, de West Palm Beach, perdeu aproximadamente US$ 800 mil ao atender o telefonema de uma pessoa que se passava por representante da exchange na qual ela guardava seus ativos digitais.

Em entrevista para o portal da CBS, ela sugere que passou dados e informações importantes que deram acesso para o golpista à sua carteira, visto que acreditou ser um contato real.

Outro caso interessante — para não dizer bastante triste —, é o de James Howells que, literalmente, jogou fora 8 mil unidades de Bitcoin (BTC).

O feito aconteceu quando ele dispensou no lixo um disco rígido com a senha da carteira digital que guardava suas moedas digitais.

Segundo matéria publicada na revista The New Yorker, isso aconteceu em agosto de 2013, quando Howells tinha 28 anos e decidiu “arrumar o seu escritório”. 

Ele até cogitou procurar o disco rígido no lixão, mas sentiu vergonha. Quando considerou ser o melhor a fazer, não teve apoio nem autorização da prefeitura para realizar sua busca.

Você está livre de riscos extremos como esses? Descubra conferindo, agora, quais são os maiores perigos das criptomoedas e como se proteger.

Qual o maior perigo das criptomoedas? 

É difícil cravar qual seria o maior perigo das criptomoedas. Afinal, cada uma das potenciais ameaças de perda tem uma origem e tende a gerar resultados diferentes.

Considerando isso, é mais prudente apontarmos alguns possíveis perigos das criptomoedas do que citar somente um.

Na lista dos riscos que mais se destacam estão:

  • bolha financeira;
  • fraudes e golpes financeiros;
  • ativo digital deixar de existir;
  • perder acesso à carteira;
  • confiar em exchanges duvidosas. 

Bolha financeira

A bolha financeira é quando um determinado ativo é supervalorizado. Em outras palavras, trata-se de um momento no qual o preço atribuído a ele tem um valor muito acima do considerado normal.

A probabilidade de uma possível bolha financeira no mercado de criptomoedas é cogitada há algum tempo, especialmente por esse mercado ter características de especulação e volatilidade.

Se, porventura, isso acontecer e a bolha “estourar”, um ativo digital muito valorizado pode, rapidamente, perder esse status e se desvalorizar, deixando de ser interessante naquele momento.

Fraudes e golpes financeiros

Infelizmente, um perigo das criptomoedas é a pessoa detentora das moedas digitais ser vítima de fraude ou golpe financeiro, a exemplo da senhora que citamos logo no início deste artigo.

Nesse mercado, algumas das práticas aplicadas por golpistas são:

  • pirâmides financeiras, nas quais várias pessoas são enganadas por meio de um formato de investimento fraudulento que continha promessas de ganhos irreais que não se materializam no futuro;
  • carteiras digitais ou exchanges falsas, lesando os clientes que acreditaram nelas;
  • oferta de uma moeda digital nova, com alto potencial de rentabilidade, mas que na prática se torna uma verdadeira armadilha,

Ativo digital deixar de existir

Sim! Você não leu errado, pode acontecer de um ativo digital deixar de existir. Questões como liquidez, segurança, adoção, aplicação e, principalmente, credibilidade, podem resultar na “morte” de uma moeda digital.

Quando isso acontece, os detentores da criptomoeda correm o risco de perder o valor aplicado. Uma forma de evitar isso é se manter sempre por dentro das mudanças do mercado e buscar trocar ou vender as criptos tão logo identifique uma possível ameaça desse tipo.

Perder acesso à carteira

Este até poderia ser considerado o maior perigo das criptomoedas — ou, pelo menos, o grande medo dos seus detentores.

Existem diversas formas de guardar moedas digitais. Entre as carteiras existentes estão as quentes (mobile e desktop) e as frias (hardware e papel).

A mobile é baixada e utilizada em um dispositivo móvel e a desktop em computadores e/ou notebooks, ou seja, ambas são online.

Já as de hardwares são dispositivos que guardam as chaves, como pendrives; e as de papel são a versão impressa das chaves, em forma de QR Code — esses dois tipos de carteiras são offline.

Seja uma carteira conectada à internet, ou não, uma vez que você perde esse as suas chaves, não há como acessar as suas criptomoedas, e tudo que você tem guardado será perdido, assim como aconteceu com Howells que citamos na abertura deste texto.

Confiar em exchanges duvidosas

As exchanges são empresas que facilitam o processo de compra e venda de ativos digitais. Muitas, inclusive, disponibilizam o serviço de custódia, o que quer dizer que permitem que você guarde as suas criptos na própria plataforma.

Oferta de empresas assim não faltam no mercado de criptomoedas. Porém, para não ser vítima de golpes, é bem importante que você tome alguns cuidados na hora de escolher uma corretora desse tipo.

Entre os critérios que merecem ser avaliados estão:

  • tempo de atuação da exchange;
  • países nos quais opera;
  • meios de pagamentos disponibilizados;
  • período de liquidez;
  • taxas cobradas para as transações;
  • camadas de segurança oferecida;
  • se está sujeita a alguma regulamentação internacional

Como evitar um potencial perigo das criptomoedas?

Agora que você sabe quais são os possíveis perigos das criptomoedas deve estar se perguntando como evitar passar por qualquer um deles, certo?

Uma sugestão é estudar bastante sobre esse mercado. Isso é bem importante, pois quanto mais conhecimento tiver, menores serão as chances de alguém enganar você com falsas promessas.

Somado a isso, jamais forneça dados ou informações que permitam o acesso de outras pessoas à sua carteira, especialmente por telefone, mensagem de texto, e-mail, ou outra forma de contato.

E no que se refere à escolha de uma boa exchange, considere os pontos que citamos. Eles colaborarão para escolher uma corretora realmente segura e confiável.

A Bitso, por exemplo, é uma exchange internacional com mais de 7 anos de mercado. Com licença para a custódia de criptomoedas regulada pela Comissão de Serviços Financeiros de Gibraltar (GFSC), a empresa segue rigorosos padrões de segurança em todas as suas operações.

Quer saber como funciona? Então acesse agora mesmo o site da Bitso e confira como comprar, vender e guardar moedas digitais de forma fácil e segura!

O Time Bitso é formado por especialistas em criptomoedas, garantindo informações seguras e precisas sobre o mundo cripto.