Está aprendendo sobre o mercado e já se perguntou quem respalda as criptomoedas? Ou seja, quer saber quem dá apoio e garantias para a existência dos ativos no mercado financeiro?
Afinal, como você sabe, as moedas fiduciárias, como o dólar, o euro, o real e outras, têm seu valor respaldado pelos governos que, além de emitir os papéis-moeda, regulam o mercado interno.
Como o site da instituição esclarece, o “Banco Central (BC) é o guardião dos valores do Brasil”, cujo objetivo é “manter a inflação baixa e sob controle, ao redor da meta”.
Outras funções do BC são garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente, ser o banco do governo e o órgão para o qual as instituições financeiras do país prestam contas.
Será que esse tipo de organização também existe no mercado de criptomoedas? Continue a leitura do artigo e descubra como funciona.
Quem respalda as criptomoedas?
Não existe uma instituição ou figura central que respalde a existência das criptomoedas, assim como o Banco Central respalda e controla o real. Os ativos digitais marcaram um novo momento do sistema financeiro mundial, introduzindo novos conceitos, como a criptografia, a descentralização e os protocolos de validação independentes e digitais.
Na prática, significa que, no mercado cripto, é a própria comunidade que garante o cumprimento de todos os protocolos estabelecidos para o funcionamento de cada ativo em sua respectiva blockchain.
Portanto, atenção! O fato de não existir uma instituição que respalde a existência das criptomoedas não quer dizer que os ativos não têm valor monetário e nem que o mercado seja desprovido de regras.
Por isso, se você está dando os primeiros passos no universo, saiba que investir em conhecimento é um passo fundamental para saber negociar e participar de forma vantajosa.
No vídeo abaixo, direto do nosso canal no YouTube, esclarecemos os principais mitos e verdades sobre as moedas digitais:
Quem controla o mercado de criptomoedas?
O mercado de criptomoedas não é controlado por nenhum governo, banco central ou empresa, ou seja, é um mercado que não depende de bancos ou governos para sua emissão. Seu funcionamento indica, portanto, que ele é descentralizado e regido pela comunidade de usuários.
Outras características que reforçam a autonomia das moedas digitais são: serem ativos internacionais, que podem ser usados em qualquer lugar do mundo, e existirem de forma 100% digital, transparente e de código aberto.
O fator que garante a autonomia de bancos e governos, assegurando a descentralização do mercado, é a parte “cripto” do termo — que vem de criptografia. O recurso adiciona uma camada extra de segurança ao funcionamento das criptomoedas.
Cada moeda é baseada em uma rede descentralizada, chamada de blockchain, formada por computadores independentes localizados em várias partes do mundo.
Qualquer pessoa pode participar e ser um agente ativo na rede, porém, nenhum membro da comunidade pode mudar, comandar ou desativar uma blockchain.
A propósito, blockchain é uma cadeia de blocos interligados que registram as decisões e transações comunitárias. Ou seja, o controle do projeto pertence à comunidade, que colabora para validar a transação nos blocos, competindo pela recompensa.
Qualquer usuário pode verificar os registros, mas as pessoas e os dados das transações são mantidos em sigilo.
E a regulamentação das criptomoedas no Brasil?
Se a resposta para quem respalda as criptomoedas e as controla é “ninguém”, você deve estar se perguntando: “então, o que significa a regulamentação das criptomoedas, aprovada em dezembro de 2022, no Brasil?”, certo?
O tema ainda gera bastante debate. Por um lado, alguns consideram a regulamentação positiva no sentido de estabelecer regras para proteger o mercado de compradores, prevenir contra crimes fiscais, manter a estabilidade e impulsionar a evolução do mercado cripto.
Na outra ponta, o principal argumento é que a regulamentação vai contra a ideia de descentralização, característica principal do mercado, além da possibilidade de inibir a inovação do mercado e até mesmo mudar o foco de investimento para outros locais favoráveis.
Outra questão é a taxação das criptomoedas, assim como acontece com outros ativos. Muitos especialistas acreditam que o Banco Central possa executar essa medida no futuro.
Atualmente, quem tem reserva de valor em criptomoeda e movimenta acima de R$ 35 mil por mês, precisa declará-la no Imposto de Renda anual.
A lei que estabelece o ‘Marco Legal das Criptomoedas’ no Brasil entrou em vigor em junho de 2023 e, agora, à medida que as ações são colocadas em prática, poderemos observar o seu efeito real.
Leia também: Regulação de cripto é boa ou ruim? Descubra!
Quanto vale uma criptomoeda?
O valor de uma criptomoeda não é fixo, portanto, não é possível estabelecer uma cotação para nenhum ativo digital da categoria. O motivo está na volatilidade, que é uma característica essencial das criptos.
Bitcoin e Ether, que se mantêm no top 2 das moedas com maior valores, sofrem variações de preços, passando por tendências de alta e queda. Porém, tais ativos continuam em uma posição relevante por serem projetos sólidos no mercado.
O Ether, por exemplo, é a moeda digital da rede Ethereum, uma blockchain criada para ser uma plataforma pública e gratuita que permite a criação e a execução de aplicativos descentralizados (dApps).
A característica faz com que o token da rede seja usado em várias transações, contribuindo para o seu valor de mercado e cotação. Por isso, estudar sobre análise é fundamental para ter uma estratégia para criptomoeda consistente.
Como funciona o rendimento de criptomoedas?
Para entender o rendimento de criptomoedas, é necessário subtrair o valor investido inicialmente na compra de ativos do valor atual na carteira (saldo final). Em seguida, o resultado, que representa o retorno, é dividido pelo montante inicial para obter a rentabilidade. A fórmula é simples:
Saldo final – aporte inicial = retorno
Retorno ÷ aporte inicial = rentabilidade (%)
A rentabilidade é o percentual de retorno obtido com a aplicação de um montante de dinheiro feito em um bem ou investimento depois de um tempo pré-determinado.
Lembrando que é importante considerar taxas, impostos e custos envolvidos nas operações para obter uma rentabilidade líquida e mais realista.
Leia mais: Qual a diferença entre liquidez e rentabilidade nos investimentos?
Conheça uma plataforma segura para seus criptos
Ficou clara a dinâmica de quem respalda as criptomoedas? É importante ter detalhes como estes em mente para evitar interpretações equivocadas do mercado e acompanhar suas atualizações.
Quando o assunto é escolher uma exchange confiável para comprar, vender e guardar ativos, também é fundamental negociar com empresas alinhadas às leis brasileiras.
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