Como fazer uma reeducação financeira em 6 passos

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Você fica ou já ficou constrangido ao falar de dinheiro ou já perdeu o sono por causa das contas no vermelho? Para muitos brasileiros a resposta é sim, o que mostra a importância de fazer uma reeducação financeira.

A última edição da Pesquisa Endividamento feita anualmente pela Serasa, mostrou como as dívidas afetam o bem-estar dos brasileiros: 88% afirmaram que já sentiram vergonha e 85% dizem que tiveram insônia/dificuldade para dormir por causa do endividamento.

Ainda de acordo com a pesquisa, os três principais motivos que levaram os brasileiros a inadimplência financeira foram:

O momento econômico atual do Brasil é preocupante e quem conseguiu recuperar o emprego precisa aprender como se reeducar financeiramente para sair das dívidas.

Reunimos algumas dicas importantes e montamos um passo a passo para fazer uma reeducação financeira e melhorar a relação com o dinheiro.

Boa leitura!

O que é reeducação financeira?

A reeducação financeira é o ato de recuperar o domínio das contas pessoais, quitando dívidas e adquirindo novos hábitos que ajudem a dividir melhor a renda mensal e ainda poupar, evitando gastos por impulso

Essa iniciativa é motivada, na maioria das vezes, por dívidas que afetam a vida das pessoas colocando-as em situações difíceis.

A pesquisa da Serasa que mencionamos acima identificou que 64% dos entrevistados tiveram sua condição financeira abalada pela pandemia da Covid-19. Apesar disso, a maioria dos brasileiros espera recuperar-se dessa situação e quitar suas dívidas.

Como fazer uma reeducação financeira?

Os primeiros passos para a reeducação financeira envolvem a “organização da casa”, ou seja, se você tem dívidas é preciso se organizar para quitá-las e escapar dos altos juros.

Veja os três primeiros passos para começar:

1. Reavalie despesas fixas e variáveis

O primeiro passo da reeducação financeira é organizar uma planilha financeira e listar todas as despesas fixas e variáveis.

As despesas fixas correspondem basicamente a todas as contas da casa que precisam estar em dia para que você não tenha energia elétrica, água, telefone, entre outros serviços cortados. Estas contas devem ser a prioridade todo mês.

Já as despesas variáveis são, como o nome diz, os gastos que não tem um valor fixo. Liste os mais frequentes como supermercado, pedidos de delivery, saídas a lazer (bar, cinema, restaurante, etc.), entre outros.

DICA: verifique o extrato da sua conta bancária e do cartão de crédito pelo aplicativo do seu banco para verificar os gastos variáveis realizados.  

2. Faça cortes nos gastos não essenciais

O segundo passo da reeducação financeira é em cima das despesas variáveis, especialmente dos gastos não essenciais

Se a sua situação financeira está bastante apertada, é necessário ser rígido e cortar gastos como os pedidos de comida por delivery, as idas ao bar toda semana, almoços em restaurante, compras parceladas no cartão, etc. 

O objetivo durante a primeira fase da reeducação financeira será comprar aquilo que o dinheiro pode pagar no momento, priorizando as despesas essenciais. 

3. Renegocie as principais dívidas

Agora, é o momento de renegociar as dívidas em aberto, realocando o dinheiro que você vai economizar com os supérfluos para limpar seu nome no mercado.

Foque primeiro nas contas com juros altos como cheque especial e juros rotativos no cartão de crédito. Se tiver contas básicas em aberto como água e luz, por exemplo, renegocie para ter o serviço de volta. 

Na pesquisa da Serasa citada na abertura do artigo, a principal dívida de 53% dos entrevistados é com o cartão de crédito e 34% estão inadimplentes em lojas do varejo (crediários/carnês/cartões).

Em alguns casos, pode ser interessante pedir um empréstimo para quitar dívidas com juros altos mais rápido e negociar uma boa condição de pagamento com o banco ou instituição financeira.  

Quais hábitos são importantes para a reeducação financeira pessoal?

Para que os passos acima deem certo é preciso mudar hábitos que vão contribuir na reeducação financeira familiar e pessoal, estabelecendo um novo marco na relação com o próprio dinheiro. Veja quais são os passos para continuar as mudanças:

4. Adote o consumo consciente

A base da reeducação financeira é o consumo consciente. Muitas vezes, o consumidor sabe que está apertado e ainda assim decide jogar mais uma parcela no cartão de crédito aumentando as dívidas.

O consumo consciente é o ato de se questionar sobre a necessidade de uma compra e se você realmente pode pagar por ela. Então, evite situações de compra por impulso. 

Mantenha uma lista de desejos e organize os itens por prioridade, evitando gastos supérfluos que comprometam seu planejamento. 

5. Crie uma reserva de emergência

Outro hábito de reeducação financeira é criar uma reserva de emergência. Isso significa ter um dinheiro imediato disponível para qualquer imprevisto. Especialistas recomendam que se guarde o equivalente a três a seis meses da renda mensal total. Separe um pouco de dinheiro todos os meses e crie esse montante.

6. Invista o dinheiro a curto e longo prazo

O princípio dos investimentos financeiros é aplicar um montante de dinheiro e poder resgatá-lo no futuro com juros. Quanto mais tempo aplicado, maior será o retorno. 

Por isso, estude os investimentos com aplicação de curto prazo e longo prazo e crie uma carteira diversificada para garantir segurança financeira no futuro.

Além de investimentos tradicionais, existe a opção de criar uma reserva de valor em criptomoedas promissoras, como o Bitcoin e outras. Os criptoativos são mais voláteis em relação ao valor de mercado, mas é um mercado em crescimento no país.

Faça sua reeducação financeira com segurança

Seja na hora de renegociar dívidas, pedir empréstimo ou começar seus investimentos, é importante procurar diretamente instituições bancárias e financeiras sérias e reconhecidas. 

A dica é igualmente válida para as compras de moedas digitais e temos uma dica para você que quer começar com toda a segurança neste novo mercado.

Procure uma exchange de criptomoedas (ou corretora) que é a responsável por possibilitar a compra, venda e armazenamento de criptoativos.

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