A lista de profissões da Web3 é tão diferente e moderna quanto o próprio conceito dessa nova internet. Para se ter uma ideia, nesse grupo estão funções como engenheiro de blockchain, planejador de metaverso e até mesmo estilista de avatar — uau!!!
Mas por quais motivos essas atividades são assim, digamos, tão inovadoras? Bem, para explicarmos isso, precisamos falar um pouco sobre o que é Web3.
A Web3, ou Web 3.0, é a evolução da internet que tem como principal proposta a descentralização. Para alcançar esse resultado, ela é estruturada na tecnologia blockchain, que segue exatamente esse princípio de ser aberta e não pertencer a nenhum governo ou empresa.
Essa nova internet vai ao encontro de um mundo hiperconectado, no qual as barreiras entre o físico e digital estão sendo rompidas com cada vez mais atividades sendo feitas em ambientes virtuais.
Tudo isso, por sua vez, levou à necessidade da criação de profissões voltadas para esse ecossistema, devidamente pensadas para atender às necessidades desse atual cenário.
Será que alguma delas pode ser interessante para você? Para descobrir isso, confira agora a lista com sete profissões da Web3 e quais são as atribuições de cada uma delas.
7 profissões da Web3 para você conhecer!
Entre as diversas profissões da Web3 que estão surgindo no mercado, algumas para você ficar de olho são:
- engenheiro de blockchain;
- estrategista de blockchain;
- planejador de metaverso;
- desenvolvedor de realidade mista para metaverso;
- desenvolvedor de ecossistema para o metaverso;
- pesquisador científico do metaverso;
- estilista de avatar.
Engenheiro de blockchain
O papel do engenheiro de blockchain é criar uma base para que os desenvolvedores de software possam construir sistemas e aplicativos. Cabe a esse profissional pensar e projetar a arquitetura e a segurança do sistema em questão.
A estimativa de ganhos de um engenheiro de blockchain é entre R$ 5 mil e R$ 30 mil.
Estrategista de blockchain
Estrategista de blockchain são pessoas responsáveis pelo design do que é criado nessa rede, por exemplo,
Planejador de metaverso (metaverse planner)
Cabe ao planejador de metaverso a tarefa de executar estratégias de comunicação que foram definidas para um determinado ambiente no metaverso.
Para isso, a remuneração média mensal é de R$ 3 mil, com possibilidade de ganhos de até R$ 15 mil.
Desenvolvedor de realidade mista para metaverso
Já quem for trabalhar como desenvolvedor de realista mista para metaverso precisa criar e replicar realidades do mundo real no mundo virtual, de modo que isso gere para os usuários de sistemas e aplicativos interações com ambientes e com outras pessoas.
O salário médio mensal estimado varia entre R$ 8 mil e R$ 15 mil.
Desenvolvedor de ecossistema para o metaverso
É responsabilidade do desenvolvedor de ecossistema para metaverso garantir que todas as funcionalidades criadas nesse universo sejam funcionais e possíveis de serem replicadas em grande escala.
Isso deve acontecer sem comprometer a operabilidade dos sistemas e aplicativos, permitindo aos usuários viverem diferentes experiências.
A média paga para essa profissão fica entre R$ 10 mil e R$ 18 mil.
Pesquisador científico do metaverso
Esse trabalho envolve a construção de infraestruturas e soluções de itens a serem aplicados no metaverso, a exemplo de câmeras, fones de ouvido e óculos virtuais. O objetivo com essas criações é interligar o mundo físico e digital.
A remuneração média para esse cargo é de pouco mais de R$ 13 mil.
Estilista de avatar (avatar stylist)
Fechamos nossa lista de profissões da Web3 com o cargo de estilista de avatar. O cargo, um tanto curioso, tem como responsabilidade criar um estilo geral para um personagem que será utilizado no metaverso.
Para isso, o profissional precisa utilizar referências do mundo real e aplicá-las dentro das possibilidades digitais.
Somado à criação do vestuário, o estilista de avatar também precisa definir uma personalidade, de modo que isso ajuda a atrair público.
A remuneração inicial de um avatar stylist é de R$ 2,5 mil, podendo chegar a R$ 15 mil.
Como se preparar para trabalhar com uma dessas profissões da Web3?
Em linhas gerais, boa parte desses cargos voltados para a Web3 exigem conhecimento sobre desenvolvimento de protocolos blockchain, familiaridade com infraestrutura de metaverso, conhecimento de estruturas e bancos de dados.
Formações acadêmicas em Ciência da Computação, Engenharia de Software e Tecnologia da Informação são bem-vindas, somadas a certificações adicionais para a área.
Vale destacar que tanto a Web 3.0 quanto essas profissões ainda são cenários extremamente novos. Por conta disso, até o momento, não há graduações específicas para quem deseja atuar nessa área.
Dessa forma, é comum que os profissionais tenham uma mescla de cursos superiores “tradicionais”, com os que acabamos de citar, com certificações extras voltadas principalmente para blockchain e metaverso.
O que mais esperar da Web3?
O termo Web3 é um termo que foi cunhado em 2014 por Gavin Wood, cofundador da criptomoeda Ether da rede Ethereum.
Trata-se de uma reformulação da internet que conhecemos e usamos hoje, fomentada com base em conceitos como blockchain, criptografia e tokenização, acrescida de realidade virtual, realidade aumentada e Inteligência Artificial.
Entre as principais mudanças a serem promovidas pela Web 3.0 estão a descentralização e o aumento da privacidade dos dados pessoais, promovidas, principalmente, pela tecnologia blockchain.
Essa nova versão da internet modifica a maneira como os conteúdos são criados, consumidos e remunerados. Junto tende a vir a amplificação do mercado de criptomoedas, com a utilização desses ativos digitais em outras vertentes, além de apenas processos de compra e venda com o objetivo de obter lucratividade.
O fato é que as principais profissões de Web3 que citamos neste artigo, bem como a funcionalidade e tudo o que vem com essa nova internet ainda é algo muito novo.
Assim como diversas outras tecnologias e projetos, a adesão e a adaptação pode demorar um certo tempo, até que todas as pessoas e empresas realmente estejam usando essa versão atualizada.
Até lá, novas habilidades, cargos e aplicações devem surgir, abrindo ainda mais caminhos nesse cenário.
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