GRT (The Graph): uma criptomoeda com diferencial único!

The Graph GRT

São inúmeras as aplicações possíveis do mundo cripto, desde, DeFi até as NFTs. Uma hora a aplicação está no mundo dos games, outras nos esportes e até nos memes. 

Mas há também alguns projetos bem específicos, que servem para lubrificar o funcionamento de outros sistemas descentralizados, como é o caso da GRT que te explicaremos neste post! 

Vem com a gente! 

O que é a criptomoeda GRT?

A GRT é uma criptomoeda ligada ao The Graph, que é um protocolo descentralizado para indexação e consulta de dados de blockchains, desenvolvido para rodar na tecnologia Ethereum. O Graph torna possível consultar dados que são difíceis de analisar diretamente em diversas blockchains. E com o crescimento do ecossistema das criptos, o tamanho do universo onde uma busca aconteceria só aumenta, logo é preciso criar um sistema de apoio que ajuda a elencar, buscar e conectar diversas partes do universo cripto e suas aplicações. 

Algumas pessoas têm chamado o sistema Graph de Google do universo cripto, pois ele nada mais é que um complexo mecanismo de busca online. 

Projetos com contratos inteligentes (smart contracts) complexos, como Uniswap (um ecossistema de aplicações em DeFi) e iniciativas NFTs, como o Bored Ape Yacht Club, que armazenam dados no blockchain Ethereum, tornando muito difícil ler qualquer coisa além de dados básicos diretamente no blockchain. 

Vamos a um exemplo: o caso do Bored Ape

No caso do Bored Ape Yacht Club, podemos realizar operações básicas de leitura no contrato, como obter o proprietário de um determinado Ape, obter o URI de conteúdo de um Ape com base em seu ID, pois essas operações de leitura são programadas diretamente no contrato inteligente, mas não são possíveis consultas e operações mais avançadas do mundo real, como agregação, pesquisa, relacionamentos e filtragem. 

Ou seja, não existe um protocolo que rastreie por exemplo quem é o dono de outras APEs similares, seria preciso buscar um a um, blockchain a blockchain. 

Por exemplo, se quiséssemos consultar APEs  pertencentes a um determinado endereço e filtrar por uma de suas características, não poderíamos obter essa informação interagindo diretamente com o próprio contrato; logo entra a ação de “indexar” essa informação, ou seja, criar uma forma de se encontrar determinada informação de forma rápida. 

Para obter esses dados, você teria que processar todos os eventos de transferência de um usuário para outro. Mesmo para esses tipos de perguntas relativamente simples, levaria horas ou até dias para um aplicativo descentralizado em execução em um navegador obter uma resposta. Essa demora aconteceria pois não existia, até a criação do Graph, um mecanismo de busca eficiente para ir direto nessa informação. 

Você também pode criar seu próprio servidor, processar as transações lá, salvá-las em um banco de dados para consultar as informações. No entanto, essa opção consome muitos recursos, precisa de manutenção, apresenta um único ponto de falha, afinal de contas estará tudo concentrado em uma única máquina, além de não ter segurança e não ser nada descentralizado. 

Indexar dados de blockchain é muito, muito difícil.

Propriedades de blockchain como finalidade, reorganizações de cadeia ou blocos não-unificados complicam ainda mais esse processo e tornam não apenas demorado, mas conceitualmente difícil recuperar resultados de consulta de dados de uma determinada blockchain.

O Graph resolve isso com um protocolo descentralizado que indexa e permite a consulta eficiente e eficiente de dados de blockchain. 

Essas APIs (subgráficos indexados) podem ser consultadas com uma API GraphQL. Hoje, existe um serviço hospedado, bem como um protocolo descentralizado com os mesmos recursos. Ambos são apoiados pela implementação de código aberto do Graph Node.

Como The Graph funciona?

The Graph aprende como indexar dados escritos na blockchain do Ethereum com base em descrições de subgrafos, conhecido como manifesto de subgrafos. A descrição do subgrafo define os contratos inteligentes de interesse para um subgrafo, os eventos nestes contratos aos quais se tem interesse e mapear mudanças para que o The Graph armazene essas informações em seu banco de dados. 

No final, é um grande organizador de dados para o universo das criptos, dando nome e mapeando as informações.

A primeira etapa do The Graph para agregar dados acontece por meio dos Graph Nodes, que verificam continuamente blocos de rede e contratos inteligentes em busca de informações. Quando um aplicativo adiciona dados ao blockchain por meio de contratos inteligentes, o Graph Node adiciona os dados desses novos blocos aos seus sub gráficos apropriados. Assim, de forma simplificada, ele adiciona uma nova informação ao seu banco de dados.

Uma vez que o Graph Node extrai as informações, existem três tipos de usuários que contribuem para organizar os dados em seu protocolo. São eles os curadores, indexadores e delegadores. Vamos ver o papel de cada um deles:

  • Curadores – Desenvolvedores de subgrafos que avaliam quais subgrafos são de alta qualidade e precisam ser indexados pelo The Graph. É importante notar que os curadores anexam GRT aos sub gráficos em que acreditam. 
  • Indexadores – Operadores de nós encarregados de fornecer serviços de indexação e consulta para os subgrafos sinalizados, e devem apostar GRT para fornecer esses serviços.
  • Delegadores – Delegam GRT aos indexadores para contribuir com a execução da rede sem instalar um nó. São esses os responsáveis pela remuneração dos atores que participam do sistema. 

Todos os usuários ganham uma parte das taxas de rede por seu trabalho, dependendo de sua função. Esses dados podem então ser facilmente acessados por aplicativos que buscam informações que os ajudarão a executar seus softwares por meio do uso de consultas. É desse processo que vem a remuneração em GRT.

Os desenvolvedores podem criar e publicar subgrafos que qualquer pessoa pode acessar facilmente. Cada vez que o subgrafo é usado por alguém, o protocolo cobra pequenas comissões que são compartilhadas entre os participantes da rede. 1% desta comissão é queimada e para receber os outros 99% os participantes da rede devem bloquear seus tokens por um período.

A lógica econômica da moeda GRT

Como tudo em blockchain, a rede precisa que as pessoas que participam do ecossistema estejam dispostas a processarem as informações, logo elas precisam ser remuneradas para isso, o mesmo conceito do processamento das transações no Bitcoin. Incentivos financeiros para o sistema ficar de pé.

Para garantir a segurança econômica da The Graph Network e a integridade dos dados consultados, os participantes apostam e usam Graph Tokens (GRT), que é, portanto, um token de trabalho que roda na ERC-20 (Ethereum), usado para alocar recursos na rede. 

Os Indexadores, Curadores e Delegadores podem prestar serviços e obter receitas da rede, proporcional ao trabalho que realizam e à sua participação em GRT.

O preço e a volatilidade da GRT

Embora em fevereiro de 2021 tenha marcado uma alta histórica de US$2,88 para o GRT, a oscilação para baixo do preço foi gigantesca. Seu preço atual é de apenas 14% daquele que foi o seu o recorde. 

Desde novembro de 2021, o mercado de criptomoedas observou uma queda nos preços que foi acentuada na metade de 2022. Isso se deve principalmente a eventos mundiais, inflação descontrolada e pela própria volatilidade da principal criptomoeda, o Bitcoin, que afeta todas as demais. 

É sempre importante lembrar que fatos relacionados à economia global afetam o universo das criptomoedas, pois essas mudanças levam os investidores a fazerem escolhas em seus portfólios e isso pode prejudicar as criptos em um momento que eles percebam que os mercados estejam mais arriscados.

Vantagens e desvantagens do token GRT

GRT está abordando um problema muito importante. Você não pode extrair facilmente dados de muitos blockchains populares e os utilizar, logo esse papel de ‘Google do universo cripto’ tem um potencial enorme para facilitar e muito a vida dos membros do ecossistema das criptomoedas. Com o enorme crescimento do DeFi e suas aplicações com potencial de milhões de usuários, será necessário um serviço como o Graph para facilitar a busca de informações, o que pode provocar aumento de interesse pelo GRT, impactando no preço.

Ah, e tem outra informação importante. A emissão máxima é de 10 bilhões de tokens. Assim como o Bitcoin, o GRT também tem uma oferta finita de moedas. Logo, a demanda será o principal componente na determinação do preço. O Graph já processa mais de 50 milhões de transações diariamente, o que mostra uma certa maturidade da solução e um potencial de crescimento com essa funcionalidade de ‘busca’ nas blockchains.

O principal risco reside no fato de que o sistema pode não ser usado pelos desenvolvedores do universo cripto e assim ficar no esquecimento, logo não haverá ninguém para gerar, distribuir e transacionar os tokens GRT, fazendo com que o valor seja zero. No fim, esse é um risco compartilhado por todos os projetos nascentes do universo cripto.

Outro problema é que algum protocolo de indexação apareça e seja mais eficiente e rápido que o Graph, também fazendo com que os usuários abandonem o Graph em detrimento de outra tecnologia.

Como faço para comprar?

Tendo observado com entusiasmo todos esses caminhos que foram apresentados nesse artigo, vem aquele momento importante: “como posso comprar essa criptomoeda?”. Com simples passos te mostramos que você pode fazer isso aqui pela Bitso. Vamos a esses passos:

Abra sua conta na Bitso;

  • Abra sua conta na Bitso. É rápido e super fácil, beleza?
  • Com esse saldo disponível em sua conta Bitso, vá para a aba de criptomoedas e procure o token GRT;
  • Faça a conversão entre seus recursos fiduciários e pronto!

Viu só como é simples fazer parte disso tudo? 

De qualquer forma, jamais esqueça algo que é repetido constantemente por aqui: conheça o projeto, acompanhe o trabalho dos desenvolvedores e identifique os diferenciais da solução proposta. Esse é um excelente caminho a seguir se você quer encontrar boas oportunidades no universo cripto, combinado?

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