O que é e qual o objetivo da mesada educativa para filhos?

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Quer ensinar sobre educação financeira para seus filhos, mas não sabe por onde começar? O conceito de mesada educativa pode ser um ponto de partida interessante para ensinar crianças, pré-adolescentes e adolescentes a lidar com o próprio dinheiro. 

Durante a vida, muitos fatores contribuem para que aconteçam altos e baixos na vida financeira, mas é importante dar uma base aos filhos para que eles entendam a função e a dinâmica para ganhar dinheiro de uma forma mais natural.

Em muitas casas, o dinheiro é tabu e o assunto passa longe das conversas em família. Dessa forma, os pais perdem a oportunidade de ajudar os filhos a desenvolverem uma relação saudável e equilibrada.

Por isso, a mesada educativa pode ser utilizada como estratégia para transmitir valores e fazer a criança pensar desde cedo nos seus desejos e metas, ter paciência, saber se planejar e muito mais.

Quer aprender como fazer isso? Continue lendo e entenda como funciona a mesada educativa. 

O que é mesada educativa?

A mesada educativa é uma estratégia para ensinar os filhos sobre educação financeira, estabelecendo um valor por semana/quinzena/mês para eles utilizarem em seus gastos pessoais.

Essa é uma forma de ensinar finanças aos filhos que não envolve apenas dar o dinheiro, mas inclui criar atividades que garantam o recebimento como se fosse um salário, estabelecer uma data, determinar um valor, entre outros requisitos determinados pelo adulto.

A ideia não é estimular o interesse pelo dinheiro em si, mas explicar o mecanismo para adquiri-lo, como empregar uma habilidade para obter um retorno econômico, por exemplo.

Qual o objetivo da mesada educativa?

O objetivo da mesada educativa, como o próprio nome diz, é oferecer educação financeira para os filhos ou outra criança/adolescente do círculo de convivência.

Com esse conhecimento, a intenção é fazer com que os filhos pensem melhor na forma como gastam seu dinheiro e entendam a necessidade de equilibrar gastos para lidar com  problemas externos como crises econômicas e até fases de pandemia, como a que vivemos em 2020.

É muito mais fácil moldar essa ideia se o trabalho começa desde cedo do que quando o filho já está na adolescência, por exemplo, enfrentando vários desafios de crescimento, o que dá trabalho extra para os pais imporem limites.

Evolução na conversa sobre dinheiro em família

Uma pesquisa da Serasa em conjunto com a Opinion Box mostrou que 85% dos pais entrevistados afirmaram que falam sobre educação financeira com os filhos e a importância de ter uma vida saudável nesse setor. 

O maior acesso à informação por meio da internet, tanto por parte dos filhos quanto por parte dos pais, permitiu falar mais sobre o assunto. Um movimento positivo e que contribui para quebrar o tabu sobre dinheiro dentro de casa.

Outro resultado interessante da pesquisa foi a porcentagem de pais que dão (51%) versus os que não dão (45%) mesada. 

O primeiro grupo afirma que a mesada é uma forma de dar autonomia aos filhos e ensiná-los a lidar com o dinheiro. Já o segundo grupo, relata que querem que os filhos aprendam que é importante trabalhar para obter os próprios recursos ou ainda que consideram os filhos muito novos para receber mesada.

Mas é possível unir as duas justificativas. Com a mesada educativa, os pais podem propor um valor para que os filhos recebam mediante o cumprimento de uma tarefa.

O principal ponto para que a dinâmica faça sentido e seja compreendida pela criança é que a tarefa seja algo ligada à própria rotina, algo que ela vá empregar esforço para melhorar seu dia a dia.

Por exemplo, se o filho(a) for maior, pode ficar responsável por lavar a própria roupa. Ele também pode ser responsável pela louça um dia na semana. Se tiver um irmão, podem dividir a tarefa. É importante, entretanto, que os pais ensinem e supervisionem até que eles ganhem segurança. 

Como escolher os valores da mesada educativa?

Para escolher qual o valor da mesada para filhos analise os seguintes fatores:

Renda familiar

Seria frustrante começar e ter que cortar a mesada educativa por causa de problemas financeiros. Então, o valor deve ser incluído no planejamento financeiro familiar para que seja pago na data acordada.

Realidade da faixa etária

Imagine uma criança de sete anos recebendo R$100 por mês. Essa quantia é muito alta e, provavelmente, nenhum colega receberá o mesmo. 

Vale a pena perguntar aos pais dos quais é mais próximo quanto eles dão para estabelecer um valor compatível, que permita que o filho conviva bem socialmente e não demonstre superioridade. 

Frequência

É importante que a mesada educativa tenha uma frequência fixa para que a criança mantenha sua organização financeira e saiba quando receberá o dinheiro. A ideia é estabelecer a mesma disciplina do salário. 

Os adolescentes a partir dos 12 anos podem receber mensalmente. Entre 9 e 11 anos, o valor pode ser quinzenal, entre 6 e 8 anos, semanalmente e até 5 anos, eventualmente.

Planejamento de reajuste

Outro fator importante para determinar o valor da mesada educativa é fazer um planejamento de reajustes conforme o filho for ficando mais velho e ganhando mais responsabilidades.

Essa é uma forma de exemplificar como é o mercado de trabalho. Os pais podem, inclusive, incentivar os filhos a demonstrar sua competência, justificando um aumento antecipado. 

Aliado a isso, os pais podem criar outras formas de reconhecimento para que a recompensa do esforço não seja 100% material, mas também inclua o suporte emocional e afetivo da família. 

Avaliando esses quatro fatores, os pais podem estabelecer um valor compatível com a realidade e que evolua também dentro da condição econômica familiar, sem precisar seguir uma tabela de mesada por idade. 

Atualize-se para atualizar seu filho das tendências financeiras

A mesada educativa é um artifício muito válido para ter um canal aberto com os filhos sobre como ganhar e administrar o próprio dinheiro. E a internet traz novos conhecimentos sobre tendências do mercado que podem ser feitas em conjunto.

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