Dificilmente você não ouviu falar por aí sobre criptomoedas ultimamente. São muitas as cifras envolvidas, e não será surpresa se você inclusive conhecer alguém que está mais por dentro disso tudo, entendendo bem como vender e comprar criptomoedas. Se você quer saber mais sobre criptoativos, veio ao lugar certo!
Alguns números impressionam e fazem pensar sobre essa possibilidade:
- existem, catalogadas mais de 7.600 criptomoedas, dentre as quais…
- ao menos 2.800 apresentam capitalização em algum valor abaixo de U$100 mil;
- mais de 2.400 possuem capitalização (ou seja, valor de mercado) superior a US$100 mil;
- mais de 1.800 com valor de mercado superior a US$1 milhão;
- ao menos 1.050 com capitalização superior a US$10 milhões;
- mais de 400 com capitalização acima de US$100 milhões;
- pouco mais de 100 superando US$1 bilhão;
- as 10 maiores todas acima de US$30 bilhões e;
- a maior (e mais conhecida), Bitcoin, com mais de US$1 trilhão – isso mesmo, trilhão – em valor de mercado.
Somando tudo, um valor que em novembro de 2021 chegou a impressionantes US$3 trilhões. Um mercado tão notável que chamou a atenção até da gigante BlackRock, que detém o triplo de ativos em valor de mercado e, no início deste mesmo ano, cujo CEO, nas proximidades do final do ano, afirmou ver “oportunidades enormes” no universo cripto.
Outro número que impressiona: apenas em 2020, tivemos pelo menos vinte moedas que cresceram três dígitos ou mais em valores percentuais – e olha que o Bitcoin, apesar de também ter crescido nessa mesma magnitude, não ficou entre as maiores valorizações (uma vez que, mesmo tendo crescido 220%, algumas outras moedas digitais superaram 1.000% de valorização e a que mais avançou chegou a quase 3.000%).
Sempre é bom lembrar que esse crescimento não acontece de maneira direta, mas sim está sujeito a muita volatilidade pelo caminho e, nesse universo, tá aí um risco que você jamais pode se esquecer que existe e que te afeta.
A enormidade deste universo impressiona, mas tudo fica ainda mais interessante quando lembramos de um detalhe: o início se deu em 31 de outubro de 2008, quando o misterioso (ou grupo de misteriosos) Satoshi Nakamoto colocou no ar o projeto (chamado de white paper) do Bitcoin.
Trata-se então de um conjunto de ativos que sequer existia há menos de vinte anos e, hoje, se fosse uma empresa, de acordo com a The Global 2000 2021, da Forbes, seria a maior do mundo em valor de mercado.
E isso tudo com uma diferença fundamental: enquanto as economias do mundo funcionam com base nas chamadas moedas fiduciárias, aquelas emitidas por bancos centrais dos países, aqui essa emissão não só é descentralizada como também livre de barreiras geográficas para circulação e transação.
Tudo que apresentamos acima pode variar e varia muito ao longo do tempo, mas é difícil imaginar que não tenha chamado sua atenção. Com todo esse conjunto de informações, provavelmente você agora está se perguntando: como então faço para comprar e vender criptomoedas? E como começar em criptomoedas? Neste artigo vamos te ajudar justamente nessa missão!
Como comprar e vender criptomoedas?
Existem diversas formas de fazer isso: diretamente de outra pessoa (por plataformas P2P, por exemplo), usando o serviço da própria moeda digital e, claro, por uma exchange como a Bitso.
Nesse último caso, é preciso que você tenha a conta em uma corretora deste setor. Por se tratarem literalmente de ativos em outras moedas, a grande diferença aqui está no fato de que você não vai trocar reais por algum título ou ação, mas a moeda brasileira por outra moeda, dentre outras atividades que podem ser realizadas dentro desse universo.
Na prática, é quase como se você fosse em uma casa de câmbio, mas com acesso não a moedas fiduciárias (emitidas por bancos centrais) de outros países e, sim, com acesso a um conjunto de criptoativos que estiverem ali disponíveis.
Para escolher uma exchange (ou corretora) segura, vale fazer uma pesquisa que leve em consideração três aspectos importantes que costumam ser levados em conta e comentados por quem usa esses serviços:
- a atenção dada a quem é cliente (ela ouve as reclamações e sugestões de quem tem conta lá?)
- a assertividade das transações (é só mandar o dinheiro que ele cai rapidamente? Há algo no meio do caminho?)
- e, claro, a segurança (seu dinheiro pode sumir da noite pro dia ou pode depositar na corretora tranquilamente?)
Levando-se em conta que este universo, apesar de enorme em números, pode ser um tanto desafiador para quem está começando, a escolha de uma exchange ou corretora de criptomoedas vai além de quaisquer efeitos meramente envolvidos com marketing. Onde comprar criptomoedas com segurança é um assunto indispensável!
Diferentemente do que acontece quando você escolhe um banco, em que o meio como ele se posiciona pode ser o suficiente para te convencer (seja a tecnologia, a praticidade ou mesmo a ausência de tarifas), os mares por aqui navegados são diversos e consideravelmente mais agitados, principalmente porque envolvem trocas entre moedas diferentes e, na prática, isso envolve uma volatilidade maior do que quando tudo é tratado em uma mesma moeda – o próprio mercado de câmbio de moedas fiduciárias já é mais instável, para exemplificar.
Essa informação, antes mesmo de saber como começar em criptomoedas, é de enorme importância que você saiba. Vale se atentar também para uma diferença entre esse tipo de mercado e o mundo mais tradicional: aqui, o dinheiro não dorme jamais.
Caso você entenda um pouco mais do mundo dos mercados, sabe que, quando a América dorme, a Ásia está quase para a acordar e, quando no sol nascente os negócios param, é porque em outras áreas o dia está apenas começando. Isso não acontece no universo cripto: tal qual mandar um e-mail, é possível transacionar (comprar e vender) 24h por dia, sete dias por semana.
Tá, abri minha conta, e agora? Como comprar e vender criptomoedas?
Vamos lá: você seguiu os passos direitinho? Escolheu qual a exchange, transferiu reais para a conta e está pronto para começar a fazer aquisições? Primeiramente, é claro, torcemos que a corretora tenha sido a Bitso; então é hora de começar!
1. Conheça melhor sua plataforma de cripto
Tendo entrado na plataforma da corretora e enviado fundos para ela, agora o que você precisa ver é quais são as principais moedas e quais são as taxas envolvidas nas transações. Entenda os serviços da plataforma melhor e veja o que cabe na sua estratégia.
2. Entenda melhor as criptomoedas e tokens que quer comprar
Estando inserido neste novo mundo, a grande diferença agora será feita por você pesquisando mais sobre os projetos e manuais das moedas digitais que pretende ter consigo. Isso importa bastante, porque, dessa maneira, não haverá surpresas nem com grandes oscilações.
Apenas para citar dois exemplos de criptoativos bastante diferentes, temos aqueles que buscam “acompanhar” ativos da economia tradicional, como as stablecoins que têm como base a variação de um ativo tradicional, como a cotação internacional do dólar (funcionando, na prática, como uma emissão descentralizada da moeda mais poderosa do mundo).
Também existem aquelas que estão ligadas a projetos tão específicos que, no fim do dia, podem variar fortemente para cima ou para baixo apenas com uma sinalização de que o mercado irá utilizá-las mais ou menos e até mesmo a aparição em redes sociais como memes. Apenas para citar alguns, temos Dogecoin, Shiba Inu, Akita Inu, Dogs of Elon e, sem surpresas, também Memecoin.
Atente-se ao projeto que baseia a criptomoeda que você está pensando em ter para evitar dores de cabeça.
3. Transfira reais para sua conta da exchange e compre sua cripto
Agora que você já conheceu sua plataforma de ativos digitais, já estudou as moedas, chegou a hora da compra de fato. Aqui, você precisa ter fundos na sua conta da corretora. Na Bitso, você pode colocar dinheiro na sua conta por Pix ou TED.
Aí, com saldo, você seleciona a criptomoeda escolhida e segue os passos da exchange para realizar a compra. Pronto!
O que fazer com os ativos digitais comprados?
Pense novamente no exemplo da casa de câmbio. Se você compra dólar, euro, libra, pode escolher entre basicamente tomar três atitudes:
- consumir bens e serviços naquela moeda;
- comprar outros ativos que você só consegue se tiver aquela moeda;
- ou então segurá-la com você, tendo em mente que ela irá ou te proteger de oscilações futuras da sua própria moeda ou se valorizar em relação àquela moeda que você utilizou para comprar.
Aqui a situação é análoga: ao ter um criptoativo, você pode comprar itens (de passagens de avião a livros e jogos eletrônicos), se colocar em alguma alocação financeira (por exemplo, por meio dos ETFs que existem hoje) ou mesmo decidir que apenas mantendo aquela criptomoeda com você haverá benefício no fim do dia.
A grande diferença aqui está na amplitude geográfica dessas escolhas: o que você compra no Brasil tem de ser em reais e, se converter para dólar, consegue comprar em muitos países mais, mas se a sua ideia for transacionar em criptos, não existem barreiras globais para isso. Dessa forma, fica um pouco mais facilitado pensar em como analisar criptomoedas e seus usos, porque as possibilidades são bem mais amplas.
Sabe aquela transferência de dinheiro que costuma dar um trabalhão apenas por ser de um país para outro? Por meio desse mundo novo de possibilidades você pode mandar dinheiro de um lado a outro do mundo com tarifa bem mais baixa e rapidez – tudo isso em função do que já comentamos, ou seja, do aspecto de descentralização desses ativos.
Caso seu interesse com esses ativos seja o de operar e assim criar uma reserva, as estratégias são diversas. Mas vá com calma: tal qual nem todo jogador que você vê batendo bola em um campinho de futebol será o próximo Neymar, Ronaldo ou Pelé, vale lembrar que retornos passados não garantem resultados futuros. É preciso sempre, com cuidado e atenção, pensar em como analisar criptomoedas.
Geralmente, existe um ambiente para compra das criptomoedas e outro para a operação com elas, ou então isso pode estar tudo interligado. É importante verificar isso para entender se a corretora que você escolheu atinge melhor seu objetivo – seja ele de apenas comprar criptoativos para guardar ou para operar com eles.
Saiba o seu perfil de risco com investimentos
Números de encher os olhos, valorizações em curto espaço de tempo que animam toda e qualquer pessoa são comuns em investimentos de risco. O ambiente de criptomoedas funciona de forma similar e há muito risco envolvido: isso vem com uma volatilidade que pode ser muito mais forte do que você a princípio seria capaz de suportar viver. É preciso saber onde operar criptomoedas e também estudar sobre como isso funciona antes de começar.
Antes de tomar qualquer decisão em relação a esse mundo, lembre que, além de nunca dormir, este mercado apresenta oscilações razoáveis ao longo do tempo. E, por mais trivial que isso possa parecer, é importante notar que a variação não ocorre apenas para cima, ela também se dá no movimento contrário.
Independente de qual seja seu objetivo em relação a esse universo, a dica é sempre de conhecer não apenas a criptomoeda, mas também se conhecer. Saber seu próprio perfil é, por exemplo:
- ter em mente qual seu objetivo em ter os criptoativos;
- quanto de volatilidade (variações fortes) você aguenta em um período curto de tempo;
- buscar compreender qual a sua proximidade com aquele projeto de cripto.
Você evitará muita dor de cabeça e confusão caso “perca um tempo” pensando em tudo isso antes de se inserir mais neste assunto.
Dado o tamanho que tudo isso tem alcançado em tão pouco tempo, é difícil imaginar que não fique cada vez mais próximo de todos nós e, na prática, isso já seria um bom motivo para ficar por dentro.
Com os conteúdos que você vai conhecer por aqui, ainda que não tenha a intenção de mergulhar nesse mundo, vai pelo menos entender mais sobre como o universo das criptomoedas funciona e em que situação se encontra atualmente. Vem com a gente!