Fazer um bom gerenciamento de risco para criptomoedas é uma forma de reduzir possíveis perdas financeiras.
“Isso quer dizer, então, que comprar e vender moedas digitais é um negócio com lucratividade garantida, desde que se tome os devidos cuidados?” Não necessariamente!
Como sempre ressaltamos aqui, nos artigos do nosso blog, o mercado de criptoativos é altamente volátil. Isso significa que os preços das criptomoedas mudam com frequência. Justamente por ter essa característica, é impossível dar, a quem quer que seja, garantia de lucros.
Mas isso não quer dizer que não seja interessante para você montar sua carteira de criptomoedas e também começar a fazer parte desse universo considerado tão promissor. Na verdade, é o contrário disso!
Cada dia cresce mais a quantidade de pessoas, em todo o mundo, que está seguindo esse caminho — se não fosse algo bom, não teria adeptos, concorda?
Só para você ter uma noção, um estudo da Visa, rede de meios de pagamento, divulgado em uma matéria do site Future of Money, revelou que mais de 30% dos brasileiros já usam criptomoedas.
Além disso, o Brasil tem o mercado mais bem preparado para crescimento das criptos, visto que tem o maior percentual de “curiosos” quando o assunto são ativos digitais (29%).
Por “curiosos”, entenda pessoas que enxergam os ativos digitais de maneira positiva e que, por esse motivo, estão em vias de fazer parte desse universo.
Em outras palavras, o setor de criptomoedas só cresce. Entretanto, para entrar nele com um pouco mais de segurança, é preciso adotar algumas boas práticas.
Quais seriam essas ações? O que você pode fazer para diminuir possíveis perdas financeiras ao comprar e vender criptos?
Confira, então, as sete maneiras de fazer um bom gerenciamento de risco para criptomoedas e entre nesse mercado com mais tranquilidade!
O que é gestão de risco para criptomoedas?
Gestão de risco para criptomoedas é um conjunto de ações e estratégias desenvolvidas pelos investidores para evitar perdas e aproveitar situações adversas do mercado a seu favor. A ideia é que o gerenciamento de risco para criptomoedas envolva diversas movimentações, que ocorrem antes, durante ou depois da oscilação do mercado.
De forma geral, a gestão de risco de criptomoedas envolve a compreensão e a definição da posição do investidor em um momento conturbado, considerando um cenário com 4 alternativas:
- aceitar o risco: nesse caso, o investidor assume o risco de investir em um ativo, mas não gastar dinheiro para evitá-lo. Essa postura é comum quando a perda potencial não é muito significativa;
- transferir o risco: aqui, o investidor transfere o risco de um investimento para um terceiro que topa “guardar” os ativos no momento turbulento. É claro que a movimentação tem um custo;
- evitar o risco: percebendo o risco potencial, o investidor evita o ativo, excluindo-o de seu leque de possibilidades;
- reduzir o risco: nesse caso, o foco é a redução das consequências financeiras de um investimento de risco. Em geral, a redução de risco acontece por meio da diversificação da carteira.
Além da definição da estratégia, é importante adotar boas práticas cotidianas que contribuam para a gestão de riscos para criptomoedas. A seguir, falaremos sobre 7 delas.
Como fazer um bom gerenciamento de risco para criptomoedas?
Partimos do princípio que o gerenciamento de risco é um processo que envolve planejamento e organização. Ou seja, significa que você precisa pensar e analisar bem o “terreno” antes de começar a “plantar”, se quiser “colher bons frutos”.
Seguindo esse conceito, no que se refere a criar e executar um gerenciamento de risco para criptomoedas, estamos querendo dizer que suas ações devem ser voltadas para esse tipo de ativo financeiro.
Quanto a isso, nossas sugestões são:
- comece identificando seu perfil de investidor;
- estude (muito) sobre esse mercado;
- inicie sua jornada aplicando pouco dinheiro;
- não siga o fluxo ou a opinião dominante;
- escolha moedas digitais que tenham aderência ao seu perfil;
- monte uma carteira diversificada;
- conte com uma exchange de confiança.
No próximo tópico, falaremos com detalhes sobre as dicas dadas na lista.
As 7 melhores estratégias de gestão de risco para criptoativos
Veja, com detalhes, quais as boas práticas recomendadas para um gerenciamento de risco para criptomoedas efetivo.
Lembre-se de que o ideal é seguir todos os passos, mas você pode incorporá-los gradativamente, na medida em que for compreendendo mais sobre o mercado e suas características enquanto investidor.
1- Comece identificando seu perfil de investidor
O primeiro passo para fazer um bom gerenciamento de risco para criptomoedas é conhecer seu perfil de investidor.
Caso ainda não saiba o que esse termo quer dizer, perfil de investidor é a identificação do seu nível de tolerância a potenciais riscos financeiros.
Falando de outra maneira, essa análise permite que você constate qual sua disposição para perder, ou não, um pouco do dinheiro que investiu, em troca de uma lucratividade maior.
De modo geral, existem três perfis de investidores, que são:
- conservador: pessoa com baixa tolerância a riscos. Tende a se sentir mais confortável com produtos financeiros tradicionais, como a poupança;
- moderado: aceita um pouco mais de risco, porém, sem deixar de lado a proteção do seu atual patrimônio;
- arrojado: se sente bem em arriscar e correr mais riscos financeiros, contanto que isso se transforme em boa rentabilidade.
Dessa forma, podemos dizer que o perfil moderado e o arrojado são os que têm mais compatibilidade com o mercado de moedas digitais.
Para saber qual é o seu, é preciso realizar o chamado “teste de suitability”. Ele pode ser feito em bancos e instituições financeiras que oferecem produtos de investimento aos seus clientes.
2- Estude (muito) sobre esse mercado
Não há como fazer um gerenciamento de risco para criptomoedas eficiente se você não conhecer bem o que envolve esse mercado.
Por isso, estudar sobre as criptos é essencial para que conheça as particularidades, as opções e, ainda, o potencial desse setor.
Existem diversas maneiras de obter boas informações sobre os ativos digitais, por exemplo:
- cursos online em universidades e/ou plataformas de ensino;
- matérias publicadas em sites especializados no assunto;
- vídeos de influenciadores desse universo, disponíveis no Youtube;
- aqui no blog da Bitso!
3- Inicie sua jornada aplicando pouco dinheiro
É fácil encontrar na internet vários sites publicando notícias sobre verdadeiras “explosões” de crescimento de algumas criptomoedas, tokens e/ou altcoins — como os aumentos de mais de 10.000% das criptomoedas vinculadas ao metaverso em 2021 e muitos outros casos.
É óbvio que esses números são de crescer os olhos. Porém, é bem interessante que você não caia em tentação e aplique todo seu dinheiro de uma só vez.
Repetindo: o mercado de criptomoedas é extremamente volátil.
Logo, é bastante válido fazer seus aportes aos poucos, visto que isso ajuda a evitar sustos e potenciais perdas financeiras, caso haja queda de valor dos ativos digitais da sua carteira.
4- Não siga o fluxo
Um princípio parecido serve para explicarmos esta outra boa prática de gerenciamento de risco para criptomoedas, que é a sugestão de “não seguir o fluxo”.
O que queremos dizer com isso? Que não são raras as pessoas que compram uma cripto porque ouviram ou leram muitas outras falando sobre ela.
É claro que é legal acompanhar as dicas de especialistas. Mas, na hora de escolher em qual moeda digital vai aplicar seu dinheiro, considere se aquela indicação realmente é válida para você, ou se só a está seguindo porque “está na moda”.
5- Escolha moedas digitais que tenham aderência ao seu perfil
Uma forma de definir qual moeda digital mais tem a ver com você é conhecendo quais tipos existem.
Essa é uma estratégia voltada ao gerenciamento de risco para criptomoedas que ajuda a mitigar perdas e prejuízos, visto que você estará adquirindo um ativo digital compatível com seu objetivo.
Por exemplo: existem tokens voltados para o mundo dos games, como o AXS; para quem adora futebol, a exemplo do CHZ, e assim por diante. Cada um tem objetivos, vantagens e desvantagens.
Lembra que falamos sobre como é importante estudar esse mercado? Pois então, essa é uma maneira de conhecer diferentes ativos digitais e, com isso, definir qual chama mais sua atenção.
6- Monte uma carteira diversificada
E, por falar em conhecer diferentes moedas digitais, essa também é uma maneira de diminuir o risco de perdas financeiras.
O motivo é até bastante simples. Se uma criptomoeda sofre uma queda em algum momento, outra pode estar em alta, podendo ser mais interessante usar em processos de compra e venda.
Montar uma carteira apenas com um ativo digital tende a elevar os riscos, considerando que o mercado pode mudar rapidamente, por inúmeras razões, fazendo com que a cripto em questão deixe de ser interessante a outras pessoas.
7- Conte com uma exchange de confiança
Escolher bem a exchange pela qual você pretende adquirir, negociar e guardar suas criptomoedas é outra boa prática que não pode faltar nesse seu gerenciamento de riscos.
Trabalhar com corretoras confiáveis, seguras, e reconhecidas no mercado evita que você seja vítima de golpes, como vender suas moedas digitais e não receber o valor correspondente pela transação.
Que tipos de risco você evita ao investir em um bom gerenciamento?
Tenha em mente que o gerenciamento de risco é vital para todos os tipos de investimento. Isso porque, além das criptomoedas, existem outros produtos financeiros sujeitos à volatilidade provocada por questões macroeconômicas, cambiais etc.
Para reforçar a importância de seguir as dicas dadas acima, separamos alguns dos mais comuns tipos de riscos inerentes ao mercado financeiro — dos quais você se protege ao executar uma estratégia de gerenciamento efetiva.
Mercado
O risco de mercado considera fatores macroeconômicos, tais como inflação, juros, movimentações do mercado, eventuais crises financeiras e posicionamentos governamentais de impacto global (ou local).
Crédito
O risco de crédito tem relação com o acordo de empréstimo estabelecido no momento do investimento. Ele se relaciona à probabilidade do não-pagamento de dívidas ou do cumprimento das condições pré-acordadas entre as partes.
É importante destacar que o risco de crédito deve ser considerado tanto pelo credor (que empresta o dinheiro) quanto pelo tomador de crédito (que confia no credor para a efetivação da operação).
Câmbio
Quando falamos em risco cambial, nos referimos à oscilação nos valores de moedas, impactando diretamente no poder de compra e na lucratividade de investimentos.
Nesse sentido, quem faz o gerenciamento de risco de criptomoedas tem menos a se preocupar. Aliás, em grande parte dos casos, os ativos não estão atrelados a nenhuma moeda fiduciária, e, portanto, não sofrem interferência da variação cambial.
Liquidez
Por fim, o risco de liquidez tem relação com fatores que dificultam ou impedem a liquidação de um ativo (ou seja, a conversão do produto de investimento em dinheiro) no prazo desejado.
Escolhendo sua exchange: amplie a segurança dos seus ativos digitais
Escolher bem sua exchange é um dos passos fundamentais para assegurar um bom gerenciamento de risco para criptomoedas.
Nesse sentido, a Bitso é uma escolha a considerar. Nossa exchange internacional já intermediou mais de 30 milhões de operações, realizadas por mais de 5 milhões de pessoas que usam a plataforma.
Quer fazer parte desse grupo? Então, acesse agora mesmo o site da Bitso e confira como é fácil e rápido comprar e vender moedas digitais.
Você também pode começar a fazer seu gerenciamento de risco para criptomoedas abrindo uma conta na Bitso e se beneficiando de nossa plataforma transparente e descomplicada.
Em nosso aplicativo, você obtém todas as informações necessárias sobre os ativos, compreende as movimentações do mercado e toma decisões de acordo com suas demandas e expectativas.