O termo “ativos alternativos” já é bastante sugestivo e dá uma boa ideia do que está por trás, quer ver? Trata-se de opções de investimento que não seguem padrões e, por isso, são vistos como não tradicionais.
No caso, entram nesse grupo alternativas como precatórios federais e estaduais, cotas contempladas de consórcio, NFTs, criptomoedas, entre outros.
Apesar de oferecerem possibilidade de alta rentabilidade, há vários riscos que envolvem ativos desse tipo. Por isso, eles costumam ser mais procurados e adquiridos por pessoas e empresas dispostas a correrem riscos financeiros.
Mas ainda que haja a possibilidade de “perder dinheiro” com os ativos alternativos, eles são uma ótima maneira de diversificar sua carteira de investimentos.
Ao adotar uma estratégia como essa, você tem a chance de mesclar esses produtos, obter lucros provenientes dos que geram renda fixa, e se beneficiar de negociações de compra e venda dos de renda variável.
Quais outras vantagens ativos como esses geram? Onde adquiri-los e quais cuidados tomar? Essas e outras dúvidas serão agora, neste artigo. Siga a leitura e confira!
O que são ativos alternativos?
Os ativos alternativos são aqueles que seguem um caminho diferente dos convencionais, tais como ações, Tesouro Direto, LCIs, entre outros de renda fixa.
Uma das principais características dos ativos alternativos é o potencial de gerar alta rentabilidade para seus detentores. Porém, o risco é proporcional a essa lucratividade mais expressiva, especialmente quando comparada com os tradicionais e mais populares.
Para você entender melhor esse conceito, pense em quanto um investimento em CDB pode gerar de lucro para você. Algo em torno de 13% ao ano, em uma conta rápida e aproximada?
Pois bem! Agora imagine ter, ou mesmo criar, uma NFT e receber mais de US$ 1 milhão em uma transação de venda? Consegue notar a diferença (gritante) de valor?
Calma! Não estamos afirmando que você ganhará isso com um token não fungível. Entretanto, há, sim, essa possibilidade, visto que essa é a natureza desse setor. Porém, trata-se de um ativo de renda variável que pode, ou não, resultar nessa lucratividade.
Partindo desse princípio, também entram no rol de ativos alternativos:
- recebíveis judiciais;
- precatórios;
- compra de cotas de consórcio;
- ações e/ou investimento em startups;
- venture capital;
- private equity;
- imóveis;
- royalties de obras de arte, música, entre outros bens relacionados;
- criptomoedas.
Aprofunde seu conhecimento neste assunto lendo ao artigo: “Investimentos alternativos: como diversificar a sua carteira de investimentos“
Quais são as vantagens de ter ativos alternativos na carteira?
Se o seu perfil de investidor é moderado ou agressivo, esses ativos podem ser bem interessantes para você — uma pequena pausa aqui: não sabe qual o seu perfil? Então confira aqui como saber seu perfil de investidor!
Mas voltando aos investimentos alternativos, como também podem ser chamados, eles costumam ser mais relevantes para pessoas com essas características, visto que elas estão mais propensas a correr riscos financeiros em troca de rentabilidades maiores, comparado a quem é conservador.
Pensando dessa forma, as vantagens que podem ser obtidas ao adquirir ativos desse tipo são:
- oportunidade para diversificar os investimentos: estratégia que abre caminho para tirar o melhor proveito dos dois mundos, ou seja, dos ativos de renda fixa e de renda variável;
- possibilidade de obter ganhos mais expressivos: ainda que seja proporcionalmente mais arriscado, quando a abordagem dá certo, os lucros são consideravelmente maiores em comparação aos ativos convencionais;
- proteção contra eventos econômicos: praticamente nenhum desses ativos está vinculado a questões monetárias nacionais, tais como o índice inflacionário e os juros bancários. Por conta disso, caso haja situações econômicas que afetam os ativos tradicionais, os alternativos não são afetados.
Quais cuidados são necessários com os ativos alternativos?
Por que ter ativos alternativos já deve ter ficado claro, não é mesmo? Mas considerando os riscos característicos, você deve estar se perguntando se há algum cuidado específico que precise tomar antes de trazê-los para a sua carteira, acertamos?
Em primeiro lugar é importante que você tenha em mente que esses ativos não são oferecidos por bancos, corretoras ou fundos de investimentos tradicionais.
Por esse motivo, antes de iniciar as negociações, é fundamental analisar a idoneidade e a credibilidade da pessoa física ou jurídica que o está oferecendo.
Somado a isso, algumas outras boas práticas que você pode adotar para se proteger e mitigar os riscos são:
- estudar bastante sobre o ativo e entender seu funcionamento;
- pesquisar o que dizem especialistas sobre o potencial de crescimento e futuro do investimento alternativo escolhido;
- buscar plataformas e empresas confiáveis para comprar e vender seus ativos;
- acompanhar de perto as oscilações de preço e as mudanças de mercado, a fim de identificar o melhor momento de comprar e/ou vender seus ativos.
Este artigo pode ajudar bastante você! “Qual podcast sobre criptomoedas vale a pena você ouvir e acompanhar? Confira 6 sugestões!“
Onde e como comprar ativos alternativos?
Onde e como comprar ativos desse tipo depende de qual das opções você pretende trazer para a sua carteira.
Por exemplo, para investir em startups, venture capital ou private equity, é preciso buscar plataformas específicas que intermediam esse tipo de negociação. O mesmo princípio vale para a aquisição de NFTs.
No caso das criptomoedas, você pode comprar diretamente de outra pessoa ou por meio de uma corretora.
Na primeira opção os riscos redobram, visto que há a grande chance de você se tornar uma nova vítima de golpe virtual, a exemplo de pagar pela moeda digital e não recebê-la na sua carteira — não ser que conheça muito bem a pessoa que está vendendo as criptos para você. Nesse caso, o perigo diminui.
Já por intermédio de uma exchange as camadas de segurança adotadas são muito maiores. Por exemplo, quem está na outra ponta negociando com você não terá acesso a nenhum dos seus dados.
Além disso, a transação ocorre simultaneamente, ou seja, as moedas digitais só são liberadas mediante confirmação de pagamento, e vice-versa.
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