Muitas pessoas acreditam que para se tornar um investidor é necessário ter muito dinheiro. Isso não é verdade e, atualmente, qualquer um tem a possibilidade de iniciar suas aplicações financeiras investindo menos do que se imagina.
Em longo prazo, isso pode fazer a diferença em sua vida financeira e por isso, neste artigo te contamos 4 opções para investir 200 reais por mês.
Descobrir onde investir 200 reais por mês pode ser um bom caminho para começar a aplicar o seu dinheiro.
Aqui, partirmos do princípio que você já conhece qual é o seu perfil de investidor, e que realiza o seu controle financeiro pessoal corretamente. Ou seja, que já sabe quanto tem de tolerância aos possíveis riscos que os investimentos podem gerar, e também um bom domínio dos valores que entram e saem da sua conta.
Estamos destacando isso porque, antes de saber onde investir 200 reais por mês, é bem importante que você tenha essas duas definições.
Um dos principais motivos é que, para obter o retorno financeiro esperado, seu dinheiro precisa ficar parado por um determinado período. Isso quer dizer que você não poderá resgatar o valor antes do prazo, visto que essa ação pode resultar em perda de rendimento.
Consequentemente, é essencial ter um bom planejamento financeiro, a fim de ter outras fontes com fácil acesso, caso precise de um dinheiro extra no mês, por exemplo.
Além disso, conhecer qual é o seu perfil de investidor é um dos primeiros passos para escolher o tipo de investimento certo para você, pois isso ajuda a dimensionar até que ponto consegue ir de maneira confortável, no que se refere a potenciais perdas financeiras.
Mas se você já tem tudo isso ajustado, só não sabe onde investir 200 reais por mês que sobra do seu orçamento pessoal, chegou ao lugar certo!
Confira agora, neste artigo, cinco opções de investimentos que podem ser feitos com essa quantia e, considerando seus objetivos, escolha aqueles que forem mais adequados para você.
Onde investir 200 reais por mês?
Vamos direto ao ponto! Quer saber onde investir 200 reais por mês? Algumas alternativas são:
- Tesouro Direto
- Fundos de Investimento
- CDB
- Ações
- Criptomoedas
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um produto de investimento no qual você “empresta” dinheiro para o governo. Na prática, consiste na compra de títulos que, depois de um determinado período, podem ter seus valores resgatados, acrescidos de juros.
Existem três diferentes tipos de Tesouro Direto, que são:
- Prefixados: títulos com taxa de juros fixos, que permite saber exatamente quanto será o ganho ao final do período. Costuma ser sugerido para pessoas que buscam retorno em médio e longo prazo;
- Tesouro Selic: títulos pós-fixados cuja rentabilidade está atrelada à taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais). Entre as opções, é a que gera menos risco em caso de resgate antecipado;
- Tesouro IPCA: lucratividade atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou seja, à inflação. Tende a ser uma boa alternativa para quem busca investimentos de longo prazo.
Apenas para você ter uma ideia de quanto pode lucrar investindo R$ 200 em Tesouro Direto, usaremos como base o Tesouro Prefixado com vencimento em 2025.
Segundo a calculadora do próprio site do Tesouro Nacional, o resgate desse valor em 1º de janeiro de 2025 é de R$ 783,35. Já deixar os mesmos R$ 200 na poupança, pelo mesmo tempo, resulta em R$ 706,57. Uma boa diferença, mesmo considerando ‘apenas’ R$200.
Fundos de Investimento
Os Fundos de Investimento podem ser definidos com um grupo de pessoas que unem recursos, os quais são destinados para diferentes aplicações. A lucratividade é proporcional ao valor investido, ou seja, se você está colocando R$ 200, seu retorno será de acordo com essa quantia, que é o equivalente às suas cotas no fundo.
Todo o processo é realizado por um gestor profissional, o qual escolhe quais são os melhores tipos de investimento que podem ser feitos, quando aplicar e/ou resgatar, tudo de acordo com o definido no regulamento previamente estabelecido.
A rentabilidade que você pode obter varia de acordo com a quantia aplicada e como fundo escolhido, o qual pode ser:
- Fundos de Renda Fixa: cujo taxa de retorno busca atingir um percentual do CDI;
- Fundo de Ações: compra e venda de papéis de ações;
- Fundos Imobiliários (FIIs): voltados para títulos desse setor;
- Fundos de Índice (ETFs): replicam carteira de investimento, como o Ibovespa, por exemplo;
- Fundos Cambiais: aplicações relacionadas a variações de moedas estrangeiras, como o dólar;
- Fundos Internacionais: com opções de investimentos baseados em mercados externos;
- Fundos Multimercados: inclui várias classes de ativos financeiros.
CDB
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Assim como o Tesouro Direto, consiste no empréstimo de um valor, a diferença é que, ao escolher esse tipo de investimento, estará emprestando o seu dinheiro para uma instituição bancária.
Tipo de investimento de renda fixa, tende a atender bem quem tem o perfil de investidor conservador e moderado, justamente por essa característica. No entanto, até o arrojado pode se beneficiar se quiser diversificar a carteira.
Quanto ao possível rendimento vinculado, tudo depende do modelo de CDB escolhido, o qual pode ser:
- prefixado: com taxa de juros já definida;
- pós-fixado: a depender da variação do índice usado para definir a rentabilidade;
- híbrido: mescla das duas opções anteriores.
Vale destacar que, na grande maioria dos casos, o CDB tem como referência para medida de rentabilidade o CDI, Certificado de Depósito Interbancário, que, por sua vez, acompanha as variações da taxa Selic.
Assim, se ao contratar um CDB a instituição bancária informar que pagará a você 100% do CDI, por exemplo, significa que seu lucro será desse percentual sobre essa taxa, considerando também o tempo que seu dinheiro ficará parado nessa aplicação.
Para essa explicação ficar mais clara, vamos usar um exemplo:
- aplicação inicial: R$ 200
- aporte mensal: R$ 200
- prazo da aplicação: 24 meses
- quantia a ser resgatada no final do período: R$ 5.781,14
Ações
As ações são “papéis” que representam a menor parcela do capital social de uma empresa. Isso quer dizer que, ao comprá-las, você estará adquirindo uma parte de uma companhia e, consequentemente, tem direito aos lucros obtidos na mesma proporção.
Um dos pontos interessantes das ações é que não há um valor mínimo determinado para começar esse tipo de investimento. Ou seja, você pode iniciar tanto com R$ 200 quanto com menos — é possível encontrar ações por R$ 20.
No entanto, trata-se de uma aplicação de alto risco, visto que ela está totalmente relacionada com o desempenho da empresa. De forma prática, significa que, se ela quebrar, você quebra também.
Além disso, há vários fatores que podem influenciar no valor de uma organização, a exemplo de oscilações na economia e no mercado de atuação.
Por conta disso, esse tipo de investimento tende a ser mais relevante para quem tem o perfil de investidor arrojado, considerando também que é essencial acompanhar de perto as mudanças, a fim de identificar o momento certo de comprar e/ou vender os papéis.
Criptomoedas
E claro que na nossa lista não podíamos deixar de citar as criptomoedas. Apesar de não necessariamente serem consideradas um produto de investimento, elas entram na lista de onde investir 200 reais por mês pelos seguintes motivos:
- as criptomoedas permitem investimentos em qualquer valor, até menos que 200 reais!
- a volatilidade do mercado é uma característica de muitos dos ativos, e não apenas das moedas digitais, o que oferece riscos, mas também oportunidades:
- as stablecoins são outra opção do universo cripto, principalmente para quem não quer ficar exposto à volatilidade do mercado;
- comprando cripto em exchanges como a Bitso é possível obter também renda passiva.
Viu quantas opções de aplicações existem que requerem pouco dinheiro? Agora, basta escolher aquelas compatíveis com o seu perfil e objetivo de vida.
E para ter mais dicas e orientações financeiras, basta dar uma conferida nos outros artigos do blog da Bitso, beleza?
