Dólar, real ou criptomoedas são boas opções de investimento, desde que você alinhe seu objetivo ao seu perfil de investidor, e esses dois ao atual cenário econômico do país.
Em outras palavras, quer dizer que as três moedas podem ser promissoras e gerar rendimento em curto, médio ou longo prazo. Por outro lado, não estão livres de sofrer algum tipo de revés que leve à perda de valor monetário e/ou de interesse do mercado financeiro.
O dólar, por exemplo, é visto como uma moeda fiduciária forte. Entretanto, seus momentos de alta e de baixa refletem diretamente no valor que pode ser obtido ao transformá-la em real.
A moeda nativa brasileira, por sua vez, sofre por conta das variações da inflação, mas ainda é assim é comumente usada por investidores tradicionais para fazer reservas de emergências, ou mesmo reservas de oportunidades, prática que viabiliza a contratação de diferentes tipos de investimento, tais como CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), Tesouro Selic, entre outros, tão logo se tornam relevantes.
Já as criptomoedas ganham cada dia mais adeptos. Inclusive, a recente regulamentação sancionada no Brasil está sendo vista como uma possibilidade de elevar nas pessoas físicas e jurídicas a percepção de segurança das operações desse setor, condição que ajudará a atrair mais interessados.
Por outro lado, a volatilidade, uma das suas principais características, deixa as criptos menos interessantes para quem tem o perfil de investidor conservador, mas bastante atrativa para quem o perfil é agressivo/arrojado.
Ou seja, todas essas moedas têm seus prós e contras. Mas qual seria a melhor para proteger seu dinheiro e gerar resultados sólidos de investimento? Siga a leitura deste artigo e confira quais são as moedas seguras para investir.
Em qual moeda investir: dólar, real ou criptomoedas?
Existem diversos tipos de investimento e maneiras de proteger o seu patrimônio monetário de perdas inflacionárias. Nesse cenário, dólar, real ou criptomoedas estão entre as três moedas mais utilizadas para isso.
A questão é que, como dissemos, cada uma delas têm seus pontos positivos e negativos. Dessa forma, tudo depende do objetivo financeiro que você pretende alcançar, e se ele é compatível com o funcionamento e oscilações dessas moedas.
Assim, o primeiro passo na hora de identificar moedas seguras para investir é descobrir o seu perfil de investidor, que é o nível de tolerância que uma pessoa tem a perdas financeiras.
O segundo é conhecer um pouco mais sobre dólar, real e criptomoedas e, assim, ter mais parâmetros para avaliar qual dessas moedas é mais interessante para você.
Dólar
No Brasil, a cotação do dólar segue o chamado “regime de câmbio flutuante”, que consiste em uma variação livre do valor proveniente da oferta e demanda dessa moeda no mercado nacional.
Na prática, isso significa que não há intervenção direta da União, nem do Banco Central no valor do dólar, mas, sim, do crescimento ou diminuição da sua procura.
Por isso, na hora de considerar a compra e venda de dólar como uma forma de obter rentabilidade, ou mesmo como um recurso de investimento, seja em curto, médio ou longo prazo, é fundamental ter em mente que a valorização e a desvalorização dessa moeda muda constantemente.
Isto é, trata-se de um tipo de investimento de renda variável, que requer o acompanhamento constante do seu câmbio para a identificação do melhor momento para negociar.
Aqui, é importante destacarmos que a recente troca do Presidente da República e a potencial mudança de relacionais internacionais do Brasil, são critérios que também podem afetar o valor do dólar por aqui.
Apenas para você ter uma ideia desse cenário, um levantamento realizado pelo site Valor Investe revelou que o preço do dólar, no final de 2023, poderá ficar entre R$ 4,75 e R$ 6,30.
Real
Existem diversos fatores que levam à valorização ou depreciação do real, entre eles os políticos e os econômicos. O aumento do valor do dólar sobre o real, por exemplo, é um dos motivos que levaram à subida do IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2022.
Isso acontece porque diversos insumos e processos de fabricação são derivados da moeda internacional. Assim, quando ela sobe, os preços praticados por aqui sobem também.
Por outro lado, o real é uma das poucas moedas fiduciárias que ainda conseguem obter valor em relação ao dólar.
Conforme reportagem do site FDR, plataforma que trata de assuntos relacionados à economia, o motivo desse posicionamento foi a alta dos juros gerou elevação da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) sobre o câmbio.
Com isso, os títulos de renda fixa e públicos começaram a pagar mais juros, atraindo mais investidores e ajudando com a entrada de dólar no Brasil.
Apenas de tudo isso, o real ainda sofre com o aumento da inflação, que acontece sem muito aviso. Por isso, é importante que as pessoas físicas e jurídicas que usam essa moeda fiduciária para investimentos encontrem maneiras de protegê-la da perda de valorização.
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Criptomoedas
Entre dólar, real ou criptomoedas, essas últimas são vistas por muitos como uma forma de proteção contra mudanças econômicas nacionais, internacionais e decisões políticas, bem como do reflexo negativo da inflação.
Por serem descentralizadas — ou seja, independentes de qualquer governo, órgão fiscalizador ou banco central — as criptomoedas fazem parte de um ecossistema próprio, com índice de aumento ou perda de valorização baseado na sua oferta e procura.
Se formos citar um ponto não tão agradável do mundo cripto, seria a volatilidade, característica que faz os preços dessas moedas digitais subirem e descerem rapidamente, até mesmo várias vezes em um único dia, sem nenhum aviso.
Assim, na hora de realizar transações de compra e venda com o objetivo de obter receita com a diferença de preços, é fundamental acompanhar bem de perto o sobe e desce dos valores que estão sendo praticados.
Dessa forma, você saberá o melhor momento de negociar seus ativos digitais, reduzindo o risco de perdas financeiras.
Por outro lado, há um ponto muito bom nesse mercado, que é o uso das criptomoedas como estratégia para proteger o seu dinheiro de perdas inflacionárias. No caso, estamos falando das stablecoins.
Stablecoins são seguras para investimento?
Sim! Esse tipo de cripto é considerada segura para investimento porque utiliza a mesma tecnologia das demais, que é o blockchain, e ainda tem a vantagem de não sofrer oscilações de preço tão significativas quanto o Bitcoin e a Ethereum, por exemplo.
A razão desse último ponto é que as stablecoins são moedas digitais cujos valores são equiparados a outro ativo — geralmente, uma moeda fiduciária, sendo a mais comum o dólar. Isso significa que, no caso de ser pareada à moeda americana, cada stablecoin vale exatamente 1 dólar.
Dessa maneira, ainda que o real sofra desvalorização, a parte da sua reserva de moeda nacional que você tiver transformado em stablecoin estará protegida, pois continuará com preço de dólar.
Quer entender, em detalhes, como isso funciona? Então leia agora mesmo o artigo “O que é stablecoin? Confira tudo sobre as moedas digitais estáveis!”
