Dicionário cripto: 70 principais termos do mundo das criptomoedas

Um dicionário com termos sobre criptomoedas

O dicionário cripto é a ferramenta perfeita para você entender melhor o universo das moedas digitais. Isso porque existem diversos termos e siglas bastante específicos e particulares que, se não ficarem claros, confundem a mente e podem atrapalhar o processo de compra e venda de criptomoedas.

Quer alguns exemplos? Sabia que existem ursos e baleias no mercado de ativos digitais? E chaves, imaginou que tinham também? Pois essas são apenas algumas palavras bem características que você precisa conhecer antes de iniciar seus investimentos em criptomoedas.

Para ajudar você nessa tarefa, reunimos neste artigo uma lista com as principais e mais importantes palavras que devem fazer parte do seu vocabulário. Continue a leitura, confira nosso dicionário cripto e expanda seu conhecimento!

Dicionário cripto de A a Z

No dicionário cripto que criamos, listamos os principais termos desse universo e os apresentamos em ordem alfabética. Veja!

1. Altcoin

Altcoin é o termo usado para se referir a todas as outras opções de criptomoedas criadas depois do Bitcoin (a primeira e mais relevante de todas).

Também chamadas de moedas alternativas, alguns exemplos são o Litecoin, Cardano, Solana, entre outras.

2. ASIC

Um Application-Specific Integrated Circuit, ou ASIC, é um circuito integrado específico de aplicação. Em termos práticos, o ASIC é um tipo de hardware em formato de chip, criado para fazer mineração de criptomoedas. 

As principais fabricantes de equipamentos com o chip são a Bitmain, a Canaan, a KNC, a BitFury, a Cointerra e a Spondoolies.

A tecnologia do chip ASIC é superior a das placas CPUs e GPUs e, portanto, mais rápida e eficiente para minerar Bitcoin. 

O chip é capaz de processar o algoritmo de prova de trabalho do BTC, o SHA256, com desempenho melhor, o que dá vantagem para os mineradores que utilizam o equipamento. 

3. ATH

ATH é a sigla para All Time High, que significa o valor de cotação máximo que uma criptomoeda já atingiu no mercado até um determinado momento, desde que foi criada e lançada.

4. Ativos Digitais/Virtuais

Outro termo-chave do dicionário cripto, os ativos digitais são a representação virtual de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para a realização de pagamentos ou com o propósito de investimento.

A definição foi oficializada pela Lei nº 14.478, chamada de Marco Legal dos Ativos Virtuais no Brasil, que estabeleceu as regras para as negociação (compra, venda e posse) e transações de ativos imateriais. Isso inclui as criptomoedas, stablecoins, NFTs, entre outros. 

A atividade das empresas do mercado cripto também foi validada e será gerenciada pelo Banco Central.

5. ATM

Já ATM é a sigla para Automated Teller Machine que, em potuguês, pode ser traduzido como caixa eletrônico. Essas máquinas permitem que usuário faça compra e venda de criptomoedas promissoras usando cartão de débito ou dinheiro. São bem comuns nos Estados Unidos e na Europa.

6. Baleia ou Whale

Como dissemos na explicação inicial sobre o que você encontraria no dicionário cripto, há baleias nesse universo!

Baleia, ou whale, é o termo usado para caracterizar uma pessoa que detém um alto volume de criptomoedas que, ao fazer grandes movimentações de venda, pode interferir na cotação do mercado. 

Essa é uma analogia à baleia que, ao nadar no oceano, movimenta grandes volumes de água por causa do seu tamanho.

7. Bear Market

Bear Market é um termo emprestado do mercado financeiro tradicional que significa que os preços dos ativos estão caindo, ou gerando sucessivas quedas, resultando em pessimismo entre os tomadores de decisão.

Essa situação recebeu esse nome por se parecer com o ataque de um urso que, normalmente, acontece de cima para baixo, ao usar suas garras e força para esmagar suas vítimas.

8. Bitso 

Plataforma completa com soluções voltadas para criptomoedas, tais como compra, venda, guarda, custódia e muito mais. 

Totalmente transparente e segura, a Bitso oferece para os usuários seguro para quase todas as criptos que disponibiliza (mais de 50). 

Além disso, atua sobre as diretrizes da GFSC (Comissão de Serviços Financeiros de Gibraltar), que exige o atendimento de altos padrões de segurança.

9. Block Explorer

O Block Explorer, ou explorador de blocos, é um mecanismo de conexão que permite ao usuário se conectar diretamente com uma blockchain e visualizar os blocos da rede separadamente. Um recurso que dá mais transparência ao mercado cripto.

Dessa forma, é possível consultar os registros das transações em blocos específicos — cabeçalho, idade, recompensa, ID do usuário ou grupo minerador, nº de transações (TX) e status da transação — ou apenas estudar a estrutura e o funcionamento da blockchain pelas atividades dos detentores de criptomoedas.

As ferramentas de Block Explorer mais populares são: Bitupper Explorer, Multihash, Bitaps, Mempool, Blockchain Info e Blockstream.

10. Blockchain

Blockchain é o nome dado ao sistema no qual são feitas e registradas todas as transações de compra e venda de Bitcoin e outras criptomoedas. É um ambiente digital público com rede criptografada e, por isso, altamente seguro.

11. Bloco Gênesis

Bloco Gênesis foi o nome dado ao primeiro bloco da primeira criptomoeda do mundo, o Bitcoin. O termo indica o início de todo esse ecossistema, ou seja, o ponto do qual tudo começou.

12. BTC

No dicionário cripto, BTC é a abreviação para o nome da criptomoeda Bitcoin.

13. BTD

BTD é um acrônimo para Buy the Dip que, em tradução livre, significa ‘comprar na queda’. Essa é uma estratégia de compra dos usuários do mercado cripto que esperam o valor de uma criptomoeda que está em alta diminuir um pouco antes de comprá-la, para depois vendê-la quando a cotação voltar a subir novamente.

14. Bull Market

O bull market é o momento de euforia nos mercados, no qual investidores e analistas estão otimistas com as perspectivas futuras das empresas e do país como um todo. A consequência imediata desse movimento é o aumento generalizado do preço dos ativos e da melhora nas expectativas, o que retroalimenta essa tendência de alta.

15. Candlestick

O candlestick é um gráfico que mostra o comportamento dos preços de um ativo digital, cuja representação visual é muito parecida com o formato de uma vela. Nele, está representado o histórico, ou seja, tudo o que aconteceu com o valor do ativo em um período de tempo específico.

A ferramenta é utilizada nas operações de trade, que é a compra e venda de criptomoedas. 

O gráfico mostra quatro valores de preços (abertura, fechamento, máxima e mínima) e o padrão do ativo (alta ou baixa), que é diferenciado pelas cores verde e vermelho.

16. Carteira

No dicionário cripto, carteira ou wallet (inglês) é o local onde um comprador guarda as moedas digitais de forma segura. São softwares que permitem gerenciar saldo e todas as transações que o dono da carteira precisa executar.

17. Chave privada

Sequência alfanumérica que dá acesso total às criptomoedas armazenadas na carteira digital. É ela que permite as movimentações e a gestão dos ativos digitais guardados. Por isso, não pode ser divulgada a terceiros.

18. Chave pública

Sequência alfanumérica que funciona como uma espécie de endereço eletrônico de uma criptomoeda. É essa chave que pode ser apresentada em negociações de compra e venda de ativos digitais.

19. CoinMarketCap 

Plataforma de monitoramento de preços de criptomoedas, tida como uma das maiores referências mundiais nesse serviço.

20. Cold wallet

Já a cold wallet é o termo usado para se referir a versão da carteira de criptomoedas offline. Isto é, aquela na qual os ativos digitais comprados ficam em uma plataforma não conectada à internet. O objetivo é proteger as moedas de acesso não autorizado, ataques de hackers e outras ações de invasão.

21. Criptografia

Processo digital utilizado para codificar dados e informações, com o objetivo de dificultar consideravelmente, quando não impedir totalmente, que invasores tenham acesso aos conteúdos que estão sendo tramitados.

Basicamente, a informação ou dado são “embaralhados”, se tornando impossíveis de serem lidos, a não ser que se tenha acesso à chave certa para descriptografar.

22. Custódia

No dicionário cripto, esse termo se refere à guarda e proteção dos ativos digitais, mantendo-os disponíveis para serem movimentados a qualquer tempo pelo titular. 

A Bitso é uma exchange que oferece aos clientes o serviço de custódia de tokens e criptomoedas, evitando que seja necessária a criação de uma carteira digital à parte.

23. Cypherpunks

O Cypherpunks era um grupo que defende a privacidade dos usuários na era eletrônica e a criptografia é o recurso utilizado pelos membros para colocar essa ideia em prática

O termo vem da união das palavras em inglês “cypher”, referente à criptografia; e “punk”, do movimento contestador. 

O grupo começou nos anos 90 e reunia matemáticos, hackers, criptógrafos, desenvolvedores e cientistas. Em 1993, foi publicado o manifesto Cypherpunk com as ideias defendidas, que inspiraram a existência das criptomoedas como conhecemos hoje.

Entenda mais sobre sobre esse tema lendo o artigo: “A história dos cypherpunks: conheça o grupo que viabilizou a criação das criptomoedas

24. Day trader

Day trader significa uma pessoa que faz operações de compra e venda diariamente e de forma rápida para obter lucros — mesmo que menores —, aproveitando as oscilações de cotação das criptomoedas.

25. DeFI

DeFi é o termo do dicionário cripto que engloba as finanças descentralizadas, que tem como objetivo oferecer os produtos financeiros tradicionais como empréstimos, seguros e investimentos, mas incorporando os conceitos de blockchain, descentralização e transparência.

26. Dust transaction

Na tradução literal, dust transaction significa “transações de poeira”. Achou estranho? Calma que, na prática, a analogia faz sentido. 

As dust transactions são transações de quantidades muito pequenas de criptomoedas, ou seja, tão minúsculas quanto um grão de poeira. 

Uma transação dentro de uma blockchain é considerada uma “dust” (poeira) quando o seu valor é menor do que a taxa real pela movimentação. Por isso, essas pequenas operações são consideradas antieconômicas e consideradas “spam” para as redes.

27. ETH

ETH é a abreviação do nome da criptomoeda Ether, a segunda maior moeda digital apenas atrás do Bitcoin.

Dica! Aproveite e leia também: “Onde comprar Ethereum? 2 maneiras de ter esse ativo digital na carteira“.

28. Exchange

No dicionário cripto, exchange é o termo utilizado para as corretoras digitais de criptomoedas — como a Bitso! — por meio das quais são feitas as operações de compra e venda de moedas digitais.

29. Faucets

São sites e plataformas que remuneram as pessoas com frações de criptomoedas em troca de realização de algumas tarefas, tais como ver vídeos publicitários ou responder pesquisas.

Entretanto, é preciso ter muito cuidado com essa prática, evitando informar dados pessoais e/ou bancários, fazer depósitos de valores em troca de remunerações, ou outras práticas que deixem clara a intenção de um golpe virtual.

30. Fiat

Uma fiat é uma moeda tradicional nativa de algum país, a exemplo do dólar ou do real. Portanto, são o mesmo que moedas fiduciárias. Essa palavra também é usada para identificar investimentos clássicos, como ações ou títulos públicos. 

31. FOMO

FOMO é o acrônimo para ‘fear of missing out’, ou seja, é o medo de perder alguma coisa, ou, no caso do mercado cripto, uma oportunidade de compra de uma moeda digital que se mostrou vantajosa.

32. Fork

No dicionário cripto, fork é a palavra usada para identificar uma divisão ou uma separação de um ativo digital ou rede blockchain dando, assim, origem a outras versões. 

Por exemplo, o Bitcoin passou por processos de fork ao longo da sua existência, os quais deram origem ao Bitcoin Cash (BCH), ao Bitcoin Gold (BTG) e ao Bitcoin Diamond (BCD).

33. FUD

Outro acrônimo do dicionário cripto é FUD. O “Fear, Uncertainty and Doubt”, em tradução livre, “medo, incerteza e dúvida” que muitos compradores sentem em relação às transações no mercado de criptomoedas pela alta volatilidade dos ativos.

34. GPU

Uma Graphic Processing Unit (GPU) é a unidade de processamento gráfico responsável por fazer a renderização digital em um sistema de computador. Por ter mais potência, velocidade e eficiência, é melhor que um CPU tradicional para fazer a mineração no blockchain.

35. Gráficos

Gráficos são ferramentas visuais que permitem observar a oscilação de preços de uma criptomoeda ao longo do tempo. Normalmente, o período que está sendo analisado pode ser customizado por quem verifica a informação.

36. Halving

O halving é um processo específico da blockchain do Bitcoin que reduz a quantidade de BTC emitido pela metade. Ele é realizado sempre que a rede completa 210 mil blocos minerados, o que garante a escassez da criptomoeda e, consequentemente, o alto valor no mercado.

O ciclo de halving acontece, em média, a cada quatro anos. Quando ele se concretiza, o valor da recompensa que os mineradores recebem pelos Bitcoins também diminui. 

O próximo halving é esperado para 2024 e o valor recebido por quem minerar vai ser de 3,125 BTC por bloco minerado — em 2023, data da atualização deste artigo, a taxa de recompensa é de 6,5 BTC.

37. Hash

Hash é um código formado por letras e números, utilizado na criptografia, que tem como principal função realizar o resumo, a análise e promover a integridade dos dados transacionados. 

É por meio do hash que é garantida a segurança das informações, arquivos e senhas que são usados em um determinado servidor.

38. HODL (ou hold)

O termo HODL entrou para o dicionário cripto por causa de um erro de digitação da palavra “hold” — que significa “segurar” em inglês — por um usuário do fórum Bitcointalk, em 2013. 

No contexto do mercado de criptomoedas, significa manter/segurar seus ativos digitais para venda mesmo em caso de quedas bruscas.

39. Hot wallet

Hot wallet é o termo usado para as carteiras de criptoativos que estão online, conectadas a internet e prontas para serem movimentadas. É o oposto de cold wallet.

40. ICO

ICO é o termo do dicionário cripto que significa a oferta inicial de um token. Antes desse evento, são divulgadas informações importantes sobre o projeto e seus desenvolvedores para que a pessoa que analisa tome a melhor decisão. É comparável ao IPO que é quando uma empresa lança ações na Bolsa.

41. Input

Input é o endereço do ponto de origem de uma transação bitcoin, podendo ser mais de um.

42. Kilohashes

O termo kilohashes se refere à validação e mineração de criptomoedas e significa mil hashes por segundo (1.000 h/s).

43. Lastro

Lastro é um conceito da área de economia que significa a associação da garantia de um ativo digital a outro ativo com valor tangível, como dinheiro, ouro, entre outros.

44. Ledger

Trata-se de um livro-razão no qual todas as transações realizadas em uma rede blockchain são registradas. No ledger não são registrados os tipos de operações feitas, apenas os códigos que as representam, permitindo identificá-las.

45. Margin Trading

Margin trading é uma estratégia que consiste no uso de criptomoedas de outras pessoas como forma de aumentar o poder de compra de ativos digitais, a fim de alcançar lucratividades mais expressivas em negociações. Entre troca, é pago um percentual a quem está cedendo as moedas digitais.

46. Market cap

No universo das criptomoedas, o market cap é um indicador que permite identificar o potencial de crescimento de uma moeda digital e sua expectativa de crescimento em longo prazo.

Por meio desse indicador é possível mensurar o tamanho relativo total de um determinado token ou criptomoeda, o que ajuda nas tomadas de decisão de compra e venda. 

47. Meme Coins

As meme coins, ou moedas piada, são ativos digitais derivados de uma piada ou brincadeira que viralizou na internet. Elas não têm um projeto específico, nem o objetivo de resolver algum problema do setor financeiro. Ainda assim, ganharam a atenção das pessoas.

Um bom exemplo é o Dogecoin, meme coin que ganhou posicionamento no mercado especialmente pela preferência declarada do multimilionário Elon Musk.

48. Metaverso

O metaverso é uma tecnologia que permite a criação de realidades que integram o mundo físico e o virtual. Para isso, ele faz uma junção de internet, realidade virtual e realidade aumentada.

Essa solução pode ser utilizada em diferentes mercados, tais como games, varejo, financeiro, criptoativos e mais.

49. Mineração

Mineração, outro termo popular do dicionário cripto, é o processo de geração de criptoativos, e também funciona como forma de validação de uma transação na rede blockchain.

50. Mineradores

Nome dados às pessoas que realizam o processo de mineração para geração de novas unidades de moedas digitais.

51. NFT

Outra palavra importante do dicionário cripto é o NFT, que significa token não fungível e pode ser uma obra de arte, uma imagem, uma foto, um item colecionável ou qualquer bem único e original com valor monetário. 

A proposta é entregar aos seus detentores algo exclusivo que, devido à sua singularidade, tem características de individualidade e escassez.

52. Phishing

O phishing é uma técnica criminosa para aplicação de golpes online. No mercado de criptomoedas, os criminosos enviam um e-mail informando que é preciso uma atualização de segurança na carteira. Porém, ao inserir a chave privada e senha pelo link enviado, os golpistas roubam o acesso e limpam a conta.

53. Pool

Uma pool ou pool de mineração é um grupo que minera criptomoeda de forma conjunta. Como essa atividade exige energia e potência, as pessoas se unem para otimizar o processo e diminuir os custos.

54. PoS

Sigla para o termo em inglês Proof of Stake, é uma forma de mineração de criptomoedas que exige dos participantes apenas quantidades específicas de unidades de cripto para fazerem parte desse processo.

Isso significa que, na prática, esse algoritmo dispensa o uso de computadores potentes e, por isso, é mais ecológico e interessante. 

55. PoW

Proof of Work, ou apenas PoW, é a prova de que uma transação foi validada e legitimada no mercado cripto. Cada operação tem um código que é enviado à rede blockchain e os mineradores concorrem para decodificá-la primeiro.

56. Pump e dump

No dicionário cripto, pump e dump são dois movimentos diferentes. Pump é o aumento da cotação de uma criptomoeda repentinamente. Já, dump é o movimento contrário, ou seja, quando a cotação baixa e a moeda digital desvaloriza muito rápido.

Fazer o pump e dump simultaneamente é considerado fraude, pois o fraudador aumenta deliberadamente o preço de um ativo e depois realiza operações falsas para vendê-lo quando o valor estiver realmente alto.

57. Rekt

O rekt é uma expressão utilizada para falar de uma pessoa que perdeu todos ou quase todos os seus criptoativos por causa de uma oscilação repentina na cotação.

58. Rug pull

Rug pull é uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “puxador de tapete”. No dicionário cripto, essa ação caracteriza um golpe em que um desenvolvedor divulga um novo projeto — por exemplo, um novo token —, vende e depois some com as criptomoedas obtidas com a operação falsa.

59. Satoshi ou SAT

Além de ser o nome do misterioso criador do Bitcoin (desconhecido até hoje), no dicionário cripto o termo Satoshi ou SAT também representa a menor fração possível do Bitcoin, que é 0,00000001 BTC e que equivale a 1 Satoshi.

60. Shill

Shill é como é chamada uma pessoa que promove de forma maliciosa uma criptomoeda para inflar seu valor, atrair novos investidores e aumentar seus próprios lucros.

61. Shitcoin

O shitcoin também faz parte do dicionário cripto e é o nome dado às criptomoedas que possuem baixa ou não tem reputação no mercado.

62. Smart Contracts

Os smart contracts, ou contratos inteligentes, são acordos firmados em redes blockchain que se autoexecutam. Isto é, as cláusulas definidas nesses contratos são atendidas automaticamente, mediante o cumprimento das regras, dispensando intervenção humana nesse processo.

63. Smartcoins

Smartcoins, ou moedas inteligentes, são ativos digitais que funcionam em blockchain com base em contratos inteligentes. A principal função é validar automaticamente as transações realizadas nessas redes.

Por exemplo, o smartcoin da rede Ethereum é a Ether (ETH), e é por meio desse token que os usuários da plataforma conseguem pagar pelo uso dos serviços disponibilizados.

64. Stablecoin

Uma stablecoin é uma criptomoeda que tem seu valor baseado em uma moeda convencional, a exemplo do dólar, ou outro ativo de valor. O objetivo é que elas mantenham uma paridade 1:1 com um ativo da economia real, como moedas fiduciárias ou metais preciosos.

65. Swap de tokens

Nome dado ao processo de troca de uma cripto pela outra, comumente facilitado por carteiras Web3, realizado por meio de contratos inteligentes. 

66. Ticker

No dicionário cripto, o ticker é o nome dado aos símbolos de cada criptomoeda, como LTC para a Litecoin e XRP para a Ripple.

67. Token

Token é um tipo de ativo digital construído sobre uma infraestrutura já existente, ou seja, que roda em uma blockchain já estabelecida. A mais importante e popular talvez seja a blockchain Ethereum, no qual milhares de tokens são transacionados.

68. Volatilidade

A volatilidade é uma característica que marca a oscilação dos preços de uma criptomoeda ao longo do tempo no mercado cripto. Quanto maior a variação, mais volátil uma criptomoeda é considerada.

69. XRP

A XRP, ou Ripple XRP, é a criptomoeda nativa da blockchain XRP Ledger, uma rede descentralizada criada com a finalidade de auxiliar bancos e empresas a realizarem transações rápidas e baratas. O projeto é da empresa Ripple Labs. 

Dentro de sua plataforma, a XRP é a moeda-ponte utilizada para mediar a realização e o recebimento de pagamentos de qualquer lugar do mundo de forma instantânea. A criptomoeda também já é aceita em alguns sites de e-commerce. 

Em maio de 2022, a XRP foi considerada uma das 10 maiores altcoins do mercado de moedas digitais.

70. White Paper

O white paper é um documento no qual constam todas as informações relativas à criação de uma criptomoeda ou rede blockchain.

A ideia é tornar pública a proposta e os objetivos da iniciativa, explicando aos interessados o funcionamento e quais problemas o projeto pretende resolver.

Coloque seu conhecimento em prática!

Agora que você tem um dicionário cripto como base, pode entrar nesse mercado com mais conhecimento e confiança, além de poder consultar esse material a hora que quiser!

Porém, só isso não basta! Para atuar com segurança, não abra mão de uma corretora de criptomoedas confiável, que é a plataforma pela qual realiza compra, venda e armazenamento de criptoativos.

A Bitso é uma exchange de criptomoedas internacional que permite fazer transações em poucos minutos, de maneira simples, prática, rápida e muito segura!

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Yuri Cervantes, tem 33 anos, cursou engenharia elétrica na Universidade Presbiteriana Mackenzie formando-se em 2013. Atuou como Engenheiro, Mediador de conflitos, Negociador e Gestor de comunidades. Na Bitso, lidera os esforços de comunidade estando presente na construção deste novo cenário empoderado por cripto.